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História

[Selected]: Todas as categorias Artes e Humanidades História

é estranho isso né!!! uma pessoa, principalmente um super heroi.. com uma cueca por cima da roupa ... !! ;D

2007-02-16 05:30:30 · 15 respostas · perguntado por Dr. Heri 3

2007-02-16 05:21:30 · 5 respostas · perguntado por Porto Seguro 2

2007-02-16 04:02:51 · 6 respostas · perguntado por riviki 1

E por que ele foi o mais genial? (se não especificar o por que, sua resposta será anulada)

2007-02-16 02:39:07 · 8 respostas · perguntado por FREDERIC CHOPIN 3

Por quê?

2007-02-16 02:27:16 · 14 respostas · perguntado por FREDERIC CHOPIN 3

2007-02-16 02:21:09 · 12 respostas · perguntado por nei 2

Só para saber, pois foi uma invenção inteligente!

2007-02-16 02:18:44 · 4 respostas · perguntado por Anonymous

"Se avançar, sigam-me. Se cair, vinguem-me Se recuar, matem-me". Sei que é de um gerenal romano, mas qual? Tá difícil de achar essa resposta na net.

2007-02-16 00:27:00 · 8 respostas · perguntado por rosanassauro 2

2007-02-16 00:26:22 · 6 respostas · perguntado por Anonymous

2007-02-16 00:24:18 · 4 respostas · perguntado por Anonymous

2007-02-15 22:02:53 · 7 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

Padre Theobald Beer e o maniqueísmo de Lutero

“Lutero? Delírio Maniqueísta”
Felipe Melanchthon

Um elemento novo acrescentou contornos dramáticos à análise da doutrina luterana: o estudo do padre alemão Theobald Beer sobre fontes originais – e até então desconhecidas – de Lutero, publicadas em meados da década de 60 sob o título Der Fröhliche Wechsel und Streit.

As fontes são “anotações autógrafas de Lutero, escritas entre 1509 e 1516 às margens de obras de Agostinho, Pedro Lombardo e outros, e as “Disputas” do período 1535-1545.” (Beer: 54)

O Padre mostrou que Lutero era desde o começo da revolta um gnóstico e maniqueísta, portanto radicalmente contra Santo Agostinho! E mostrou também um Lutero extremamente influenciado pela obra do pseudo-Hermes Trismegisto, o Livro dos 24 Filósofos, traduzido pela Academia Platônica de Florença.

Para o maniqueísmo, combatido por Santo Agostinho - que pertencera à seita antes da conversão - existem duas divindades em luta, uma boa e outra má. São dois princípios opostos e complementares em luta constante, sendo que o mundo refletiria esse dualismo em todas as coisas.

Lutero exprimia-se continuamente de maneira dualista, ora opondo, ora confundindo Cristo e Deus, Deus e o diabo, e mesmo a dupla natureza de Cristo: “deve-se conceder uma hora de divindade do diabo e eu devo atribuir a diabolicidade a Deus” dizia o rebelde alemão! (Beer: 55)

Também, segundo Lutero,

“Cristo não tomou sobre si só uma condição humana geral, mas submeteu-se ao diabo e concorda com o diabo de alguma forma. Ele não assumiu só as culpas, como afirma a fé católica, mas também a disposição ao pecado.” (Beer: 55)

Agora ficam claras as frases blasfemas de Lutero contra Cristo: na cristologia luterana Nosso Senhor de fato tinha de pecar; para que Cristo pagasse o pecado deveria cometer todos os pecados! Eis a reforma que dizia reconduzir a Igreja à pureza primitiva!

Dado que Cristo é uma dualidade para Lutero, Ele não pode ser a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que encarnando tornou-se uma só pessoa:

“Cristo não pode ser “pessoa”, deve ser um “compositum”, pois nele devem coexistir a divindade e a maldição, ou seja, a diabolicidade.” (Beer: 55)

O Padre Beer mostra como essa visão é absurda e condenada desde o Concílio de Éfeso. O próprio Melanchthon irá rejeitar essa e outras proposições escandalosas de Lutero, acusando-o no final da vida de delírio maniqueísta.

Lutero dirá, escandalosamente, baseado nesse seu maniqueísmo, que Cristo “(...) É rocha, pedra angular”. Mas acrescenta: pedra significa peccatum, “ita Christus vere est peccatum” (Assim Cristo é verdadeiramente pecado). Não se trata de uma “pessoa”, mas de duas funções, cuja primeira é proteger-nos da ira divina e a segunda é dar-nos um exemplo.” (Beer: 56)

Para exemplificar a influência do hermetismo, o Padre Beer mostra que Lutero acreditava que a natureza humana de Cristo era apenas um acidente, assim como o branco está na parede! A substância se referiria apenas à Sua divindade:

“[Cristo] Fala como substância e acidente: a substância é a divindade e o acidente é a humanidade. Muito bem, nesse ponto o modo de pensar e de falar de Lutero vem da tese VI do Pseudo-Hermes: “Deus est cuius comparatione substantia est accidens, accidens nihil” (Deus é aquilo em relação ao qual a substância é acidente e o acidente é nada). Uma coisa é certa: as suas concepções da Trindade e da divindade e humanidade de Cristo não são as afirmações da Igreja, expressas em todos os Concílios. O próprio Melanchthon se recusou não só a divulgar essas idéias mas até defendeu os decretos conciliares.”

Conclui então Padre Beer que em Lutero não há nada de cristianismo, pois ele rejeitou toda a doutrina cristã sobre Cristo e sobre a Trindade.

Lutero, numa das anotações recuperadas pelo Padre Beer, mostra-se também claramente em oposição a Santo Agostinho, e em ponto fundamental:

“Lutero despreza Santo Agostinho. Nas Confissões, Agostinho ataca o dualismo dos maniqueus e critica a sua concepção de duas divindades em luta. À margem desse trecho, Lutero comentou: “É falso. É daqui que vêm todos os erros de Agostinho”. Portanto, ataca Agostinho onde ele se opõe aos maniqueus. Por isso, Melanchthon o acusou de maniqueísmo depois da morte, porque em Lutero voltam os dois deuses, os dois Cristos.(...)” (Beer: 58)

Para a grande maioria dos biógrafos luteranos, isso cai como uma bomba: a filiação de Lutero a Agostinho é ponto de honra para os protestantes, que se recusam a ver quanta distância existe entre o santo Bispo de Hipona e o herege de Wittemberg.

Com as anotações descobertas pelo Padre, é Lutero mesmo quem confessa seu anti-agostinianismo!

Maniqueu que era, Lutero via dualismo em tudo. Além das naturezas opostas em Cristo, há oposição entre Cristo e Deus. Padre Beer nos revela:

“Para Lutero (...) Deus é mau em si, é preciso atribuir a diabolicidade a Deus. São Paulo escreveu que em Jesus Cristo “habita a plenitude da divindade”, e Lutero comentou: “é bom que tenhamos um homem assim, porque Deus é em si mesmo mau e cruel.” (Beer: 59)

Eis o homem. Eis o herói popular. Eis o grande teólogo que só queria reformar a Igreja!

Pena que o livro do Padre Beer tenha sido sistematicamente rejeitado pelos patrocinadores do ecumenismo utópico. Como conseqüência, não temos senão o original alemão (por enquanto, inacessível pela dificuldade da língua...), e nenhum comentário a não ser a entrevista à 30 Giorni donde tiramos essas citações.

As descobertas desse Padre liquidam o principal argumento dos reabilitadores do monge alemão: o de que Lutero seria bom no começo, e que a culpa pela separação seria da Igreja Católica. É sobre esse frágil argumento que cem anos de preparação culminaram numa biografia comum a católicos e protestantes.

A revelação de que Lutero era desde o princípio um gnóstico e um maniqueu liquida completamente esse esforço diabólico, que trabalhou durante o último século para reabilitar o rebelde alemão e permitiu – em última instância – que fosse possível fazer um filme como esse Lutero.

***

Apesar do boicote à obra de Beer, o que nos alenta é que um personagem extremamente influente leu e aprovou o livro de Beer, expressando-se nestes termos em carta ao Padre:

“Considero o seu trabalho muito estimulante. A influência do neoplatonismo, da literatura pseudo-hermética e do gnosticismo, que o senhor demonstrou estar presente em Lutero, apresenta a sua polêmica contra a filosofia grega e a Escolástica em uma luz inteiramente nova. Novo e importante é também o modo como o senhor aprofundou a diferença até o ponto central da cristologia e da doutrina trinitária.”

O autor dessa carta hoje ocupa o trono de São Pedro.

Exatamente: o autor da carta é Bento XVI!

E Sua Santidade o Papa Bento XVI voltou a denunciar que há lobos...

Que Bento XVI denuncie esse grande lobo, hoje coberto com as peles dos cordeiros devorados nesse último século de traições e de sua reabilitação vergonhosa.

Como pediu Sua Santidade, rezaremos para que não fuja dos lobos: Oremus pro Pontifice nostro Benedicto. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum ejus. Amen

Pois sabemos que Deus não ignora a história:

"Quando os próprios fundamentos se abalam, que pode fazer ainda o justo?
O Senhor habita em seu templo, o Senhor tem seu trono no céu.
Sua vista está atenta, seus olhares observam os filhos dos homens." (Salmo X, 3-4)


In Jesu et Mariae
Marcos Libório

2007-02-15 21:50:11 · 4 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

Muitos acusam a Igreja Católica de ter vendido indulgências. Mas você sabe o que é isso?

2007-02-15 21:43:58 · 7 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

Falsa doutrina luterana


Embora a moral luterana fosse escandalosa, esse não era o seu pior aspecto. Os excessos e contradições de Lutero não eram senão conseqüência de sua péssima doutrina.

O final da Idade Média assistia ao embate entre os místicos e racionalistas em torno do problema dos universais. É o que Umberto Eco retrata no célebre “O Nome da Rosa”.

Aprofundando as conseqüências em torno do realismo platônico, os místicos seguidores de Mestre Eckhart defendiam as idéias divinas contra a matéria e a inteligência. (Fedeli: 123)

Os místicos seguidores de Eckhart eram, portanto gnósticos:

“Para a Gnose, a matéria é considerada má por ser a causa da individuação e da limitação no homem. A razão enganaria o homem, pois, por meio dela, o homem compreende o mundo, construído como inteligível pelo demiurgo. E, compreendendo o mundo, o homem pensa que ele é bom. (...) Uma intuição mística é que o libertaria dos laços da lógica e do silogismo.” (Fedeli, PG)

Defendendo o nominalismo, os racionalistas discípulos de Guilherme de Ockham promoviam o individualismo e o materialismo mais radical. (Fedeli: 124) Eram assim panteístas:

“O Panteísmo é, pois, racionalista, cientificista, evolucionista e determinista. Nele encontramos um naturalismo total. Ao negar a distinção entre Deus e o mundo, ele recusa radicalmente a ordem sobrenatural. Ele prescinde da graça, de sacramentos ou de um Redentor, pois o Homem seria capaz de realizar sua própria redenção. (...)” (Fedeli, PG)

Ambos hereges foram condenados pelo Papa João XXII. (Fedeli, Jf)

Sabemos que as revoluções ocorrem quando essas duas correntes antagônicas são unidas de alguma forma, o que produz um curto-circuito violento e que inverte a ordem social então vigente.

Mas quem as poderia unir?

Lutero estudou com os Irmãos da Vida Comum em Magdeburg. Esse estranho grupo, que remonta ao Mestre Eckhart, e propunha uma nova forma de devoção, uma "devotio moderna", que segundo Grisar era “uma nova concepção de piedade monástica mais em conformidade com os requisitos da época, de acordo com a qual, além das orações e mendicância, uma ativa e oportuna eficácia seria cultivada em favor da humanidade.” (“a new conception of monastic piety more in conformity with the requirements of the age, according to which, in addition to prayers and begging, an active and timely efficacy was to be cultivated in behalf of mankind.”) (Grisar: 12)

Uma coincidência curiosa: Eckhart fora superior no convento dominicano de Erfurt, e depois geral na Saxônia. Exatamente onde Lutero surgiu, e onde mais o luteranismo irá se espalhar.

Lutero também aprendeu Nominalismo na Universidade de Erfurt. Esse sistema filosófico era o chamado “via moderna”, em oposição ao sistema Aristotélico-tomista. (Grisar: 24)

A universidade de Erfurt era mesmo um centro de difusão do nominalismo, e que havia herdado o prestígio perdido pela Universidade de Praga, depois que esta foi atingida pela condenação de Huss.

Lutero conhecia ambas correntes.

Lutero será o homem que unirá as duas correntes antagônicas.

E se a junção dos opostos produz a faísca revolucionária, produz também a separação violenta desses movimentos no momento seguinte.

É o que ocorreu entre o místico Lutero e o racionalista Erasmo: unidos na eclosão da Reforma, irão se separar definitivamente em 1525, no calor da polêmica sobre a liberdade do arbítrio humano.

Que Lutero era inclinado à mística, não há dúvida. Além da devotio moderna, ele foi influenciado pelo misticismo pessimista alemão, expresso pelo dominicano John Tauler e pela Theologia Deutsch.

Tauler, ainda que tivesse uma doutrina ortodoxa segundo Grisar, defendia um quase quietismo, onde a “calma interior na qual as operações de Deus devem ser recebidas, e as trevas que preenche a alma das pessoas piedosas, de quem ele fala consoladamente.” Essa ênfase na passividade interior irá repercutir na alma atribulada de Lutero como solução para suas aflições. O rebelde alemão irá entender passividade como auto-aniquilação, e treva como desespero. (Grisar: 59)

A Theologia Deutsch era um manuscrito anônimo do século XIV e que produziu vivas impressões no jovem monge, que o editou. O livro era obscuro e exaltava uma visão de que Deus dominava exclusivamente a alma que sofria por Ele. (Grisar: 60)

Grisar comenta que é interessante que uma obra mística tenha sido a primeira publicação de Lutero (Grisar: 60)

Embebido de misticismo, Lutero o manifestará juntamente com seu gnosticismo, como vimos na questão da predestinação:

"Ele [Lutero] recorre a um misterioso Deus escondido, (...) A afirmação do Apocalipse de que Deus quer a salvação de todos os homens, se aplica ao Deus revelatus no Evangelho de Cristo; mas há também um Deus escondido, um Deus absconditus, cujos decretos podem ser bem diferentes." (Grisar: 302)

E ainda em suas elucubrações diabólicas:

“(...) então não se sabe mais quem é Deus, e quem é o diabo. Chega-se a inquirir se o diabo não será Deus”. (Brentano: 98)

Mas até meados do século XX os biógrafos e historiadores só conheciam a doutrina de Lutero indiretamente, através das conseqüências absurdas a que ele chegava com seus sola gratia, sola fide e sola scriptura, amparado no absurdo servo-arbítrio, conseqüência da suposta corrupção absoluta da natureza humana decaída pelo pecado original.

Em meados da década de 60, época emblemática do século XX, uma publicação abalará os alicerces da biografia luterana, e colocará em xeque o processo secular de reabilitação de Lutero.

O autor dessa publicação?

O Padre alemão Theobald Beer.

2007-02-15 21:37:33 · 7 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

2007-02-15 21:35:32 · 11 respostas · perguntado por Mary J 4

Esta foi uma das grandes decisões estratégicas da 2ª Guerra Mundial.

2007-02-15 20:44:34 · 2 respostas · perguntado por Argo 4

Depois da invasão de Tito e suas trpas no ano 70 da era comum ela nunca mais foi vista, será que o vaticano sabe de alguma coisa. E se sabe porque não revela? Dentro havia as tábuas da lei com os verdadeiros mandamentos, talvez mostrando será o fim da Igreja católica?

2007-02-15 15:29:56 · 8 respostas · perguntado por marcos ferreira 1

Fraternidade... Sem admitir que todos tem um Pai comum, Deus, a Fraternidade é uma grande mentira. Iguais e livres os homens seriam todos irmãos, viveriam pacificamente em Concórdia, Justiça, Paz, Amor.

Os homens, bons por natureza, isto é, sem inclinação para o mal criariam uma sociedade feliz onde não haveria mais opressão, nem guerra, pela ciência e a educação, extirpariam a pobreza e o crime, e nessa sociedade não haveria mais prisões, nem quartéis. Nessa sociedade fraterna, todas as religiões seriam livres e todas adorariam - obrigatoriamente - a natureza, seu único deus, e cultuariam a Rousseau, seu pseudo profeta...

Humanidade, Beneficência, Paz, Concórdia, Razão, Fraternidade, foi tudo isto que produziu o Terror, que destruiu as igrejas e pretendeu destruir a Religião, fazendo adorar a Razão representada por uma meretriz- no altar de Notre Dame, em Paris. Fraternidade... Foi ela que ergueu a guilhotina na praça da Concórdia.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Palavras mágicas que enfeitiçaram os franceses do século XVIII. Palavras mentirosas que continuam até hoje a iludir os homens. Palavras criminosas que fizeram correr injustamente tanto sangue... Esta é a História.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade...

Escravidão, Tirania, Ódio, Mentiras

Como se levou o povo francês em nome da igualdade a aceitar a ditadura sangrenta de Robespierre, em nome da liberdade aceitar a lei dos suspeitos, e em nome da fraternidade, a aplaudir as execuções da Praça de Concórdia e as “noyades” de Nantes?

Que magia tem essas três palavras? Que fraqueza há no homem que o leva a se deixar iludir estupidamente por esses três talismãs doutrinários? Que impulsos e vibrações más despertaram na alma revolucionária estas três mentiras do mundo moderno?

2007-02-15 13:39:15 · 6 respostas · perguntado por Anonymous

2007-02-15 13:20:53 · 9 respostas · perguntado por caiusmelo 2

Ora, sabemos pela Escritura que há somente duas religiões na história: a religião verdadeira, composta por aqueles que são da raça da mulher, e a anti-religião, que é constituída pela raça da serpente. (Gn, 3,15)
Também Santo Agostinho nos fala em duas religiões, quando define as suas famosas duas cidades:

"Dois amores deram origem a duas cidades: o amor de Deus levado ao desprezo de si mesmo deu origem à cidade de Deus; e o amor de si mesmo levado ao desprezo de Deus, deu origem à cidade do homem."
E Santo Inácio usa as duas bandeiras como metáfora da luta contínua entre essas duas religiões na história.
Assim, vemos que apesar da enormidade de seitas conhecidas hoje, só há duas religiões no mundo, a primeira delas a religião verdadeira, a religião Católica, divinamente revelada e única guardiã da verdade divina revelada. E a outra, composta por essa infinidade de seitas, que é a anti-religião, a religião do demônio, a sinagoga de satanás.
Essa anti-religião é a gnose, que através de suas seitas, velada ou abertamente, tenta em vão destruir e substituir a verdadeira Igreja de Cristo.
Para a gnose, em termos bem simples, o mundo é mau pois foi criado pelo deus do mal, o demiurgo. O demiurgo criou o mundo como prisão para o verdadeiro deus, que seria formado por inúmeras partículas divinas, as quais estariam presas na matéria, e que passariam pela evolução, do mineral ao vegetal, depois ao animal e então ao homem, onde então adquiririam consciência de seu estado.
A finalidade da gnose (=conhecimento) seria, pois, libertar as partículas divinas aprisionadas no mundo, formando novamente A Divindade, com a união das partículas libertas de todas as criaturas.
E como libertar as partículas? Combatendo as prisões que o demiurgo criou, quais sejam a matéria, a inteligência e a moral.
A gnose pretende dar ao homem o conhecimento salvífico, que é a compreensão de que o homem é deus, e de que deve libertar-se dessas três prisões que impedem sua parcela de divindade de retornar ao todo divino.
Quando o homem se liberta dessas prisões, ele se redime.


***

O protestantismo é uma das seitas - que se multiplicou em milhares de outras seitas - da falsa religião, da raça da serpente.
Por que dizemos isso?
Primeiro, porque o protestantismo é contra a Igreja Católica, e não estando com Cristo, está necessariamente contra Cristo.
Mas, também porque sua doutrina segue exatamente o esquema da gnose.
Note que o sola scriptura é contra a Escritura, pois impinge ao livro sagrado um poder mágico de auto-interpretação que ele não possui. Quando os protestantes pretendem exaltar a Bíblia, na verdade a destroem. Lutero mesmo, na gênese desse movimento sectário, retirou vários livros da Bíblia (não materialmente, mas os desqualificando - Tiago como sendo uma epístola de palha, Apocalipse como sendo nem evangélico nem profético), mostrando que a Bíblia era escrava da vontade dos reformadores.
Ao desprezar tudo o que Lutero considerava humano em relação à revelação, como os livros deuterocanônicos e a tradição, bem como os concílios e a hierarquia, de fato Lutero se opunha a tudo o que era material, à criação. Para Lutero, esses livros retirados da Bíblia não produziam a experiência que despertaria no fiel a noção de salvação, e por isso não poderiam ser inspirados. Tais livros não traduziam de fato o kerigma, que é - mais importante que as verdades reveladas - o anúncio salvífico.
Ao propor o sola scriptura, Lutero queria a libertação da matéria, para ouvir somente a voz (divina) que falaria ao interior do homem.
É a libertação da primeira prisão da partícula divina, como na gnose.


***

O sola fidei é qualquer coisa, menos fé verdadeira. Pois para o protestante o que vale é a experiência com Cristo, e não a aceitação das verdades reveladas por Deus.
Geralmente se considera que o sola fidei se opõe apenas às boas obras. Porém, se nos detivermos um pouco mais nesse princípio, veremos que ele se opõe à participação da inteligência na obra da regeneração, pois a fé protestante não pode passar pela razão, mas provém unicamente da emoção e da experiência vivencial.
A inteligência - desprezada e odiada por Lutero - impede que o homem chegue ao verdadeiro conhecimento de Deus, que segundo Lutero se dá através da experiência catalisada pela leitura da Bíblia.
A fé protestante é confiança: confiança de que está salvo, confiança de que realmente Cristo revelou o Deus inerente ao homem.
Ao desprezar a inteligência e confiar (= fé) somente na experiência religiosa, o fiel protestante estaria eliminando a segunda prisão do demiurgo.


***

O sola gratia vai contra a verdadeira graça santificante.
Esse princípio atesta que o fiel justificado está livre de pecado, não porque não os possua mais ou não possa cometê-los, mas porque os têm encobertos pela graça de Cristo. Assim, o justificado tem graça e pecado ao mesmo tempo - simul iustus et peccator. Com isso, dá-se ao fiel a ilusão de impecabilidade, e mesmo a permissão de pecar com a garantia do perdão antecipado - é o pecca fortiter.
Com isso, Lutero habilmente conseguiu impugnar os dez mandamentos, ao dizer que o homem é incapaz de praticá-los e, portanto, não pode ser culpado por cometê-los.
Ora, a graça é propriamente a participação na vida divina, pois a Santíssima Trindade de fato habita na alma justificada pelos méritos de Cristo. Como poderia habitar Deus e pecado na mesma alma? É impossível, e uma ofensa à graça divina. Por isso o pecado mortal é a expulsão de Deus da alma, cuja presença se adquire com o batismo e se recupera com a confissão.
Note, portanto, que o sola gratia é a libertação da terceira prisão do demiurgo - a moral.


***


E o fiel liberto das três prisões, através dos três solæ - sola gratia, sola fidei, sola scriptura - o que é se torna?
Torna-se um cristão - no conceito de Lutero - livre para fazer o que bem entender, incluindo o livre-exame da Bíblia; não constrangido por nenhum mandamento, pois estaria salvo, certo de sua salvação pela confiança (fé) na remissão de Cristo. Daí Lutero expor essa visão no famoso: "A liberdade do cristão" de 1520.
E o cristão luterano passa a fazer parte do número dos eleitos, não por que tivesse mudado de vida, passado de pecador a justo, pois para Lutero o homem é predestinado para o céu ou para o inferno e nada pode fazer para mudar a sua condição. Na verdade, o cristão é justificado porque Deus já o predestinara à salvação. E como o cristão sabe que está salvo? Através da riqueza material e do sucesso, que são os sinais de sua amizade com Deus.
A busca da glória e da riqueza terrenas passa a ser a vocação - beruf, como explica Max Weber - o objetivo do protestante justificado, do cristão luterano. Começando pelos príncipes alemães que roubaram as terras da Igreja, tornando-se tiranos civis e religiosos.
O cristão luterano é de fato uma caricatura do santo, que adquire sua liberdade não pela imitação de Cristo e desprezo do mundo, mas pela libertação das prisões do demiurgo, como num rito iniciático. É uma espécie de consolamentum auto-impingido, mas sem a ascese dos cátaros, que é substituída pela fé-confiança que liberta sem esforço (essa é a novidade de Lutero em relação às outras seitas gnósticas que tentaram se passar por cristianismo: a substituição das obras pela fé como elemento de salvação antecipada).

Portanto, os três princípios luteranos que norteiam os protestantismos são a versão cristianizada da libertação das três prisões da gnose, que ensinam como o homem deve libertar a divindade cativa dentro dele.
Lutero cristianizou a gnose.
Daí seu sucesso, daí seu apoio esmagador.
Pois os inimigos de Deus são muitos...

É claro também que os três "solæ" - quando praticados conscientemente - levam a um pecado contra o Espírito Santo, que se chama presunção de salvação.
E só por isso já seriam censuráveis, pois ofendem a Deus de um modo irreversível.
Por isso, "Deus não está na sua Igreja", dizia são Francisco de Sales aos hereges suíços...

2007-02-15 12:02:03 · 6 respostas · perguntado por Maria Wangler 1

Como e/ou quem construiu as pirâmedes do egito?

2007-02-15 11:30:08 · 9 respostas · perguntado por lordes_do_acido 1

2007-02-15 10:46:57 · 10 respostas · perguntado por jb 2

Novos estudos históricos apresentam uma inconfidência mineira diferente daquela que nos narram os livros didáticos.

Embora a historiografia oficial considere a inconfidência mineira (1789) como uma grande luta para a libertação do Brasil, o historiador inglês Kenneth Maxwell, autor de "A devassa da devassa" (Rio de Janeiro, Terra e Paz, 2ª ed. 1978.) que esteve recentemente no Brasil, diz que "a conspiração dos mineiros era, basicamente, um movimento de oligarquias, no interesse da oligarquia, sendo o nome do povo invocado apenas como justificativa", e que objetivava, não a independência do Brasil, mas a de Minas Gerais.

Esses novos estudos apresentam um Tiradentes bem mudado: sem barba, sem liderança e sem glória. Segundo Maxwell, Joaquim José da Silva Xavier não foi senão o "bode expiatório" da conspiração. (op.cit., p. 222) "Na verdade, o alferes provavelmente nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos mais amplos do movimento." (p.216) O que é natural acreditar. Como um simples alferes (o equivalente a tenente, hoje) lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores?

A Folha de S. Paulo publicou um artigo (21-04-98) no qual se comentam os estudos do historiador carioca Marcos Antônio Correa. Correa defende que Tiradentes não morreu enforcado em 21 de abril de 1792. Ele começou a suspeitar disso quando viu uma lista de presença da Assembléia Nacional francesa de 1793, onde constava a assinatura de um tal Joaquim José da Silva Xavier, cujo estudo grafotécnico permitiu concluir que se tratava da assinatura de Tiradentes. Segundo Correa, um ladrão condenado morreu no lugar de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida pela maçonaria. Testemunhas da morte de Tiradentes se diziam surpresas, porque o executado aparentava ter menos de 45 anos. Sustenta Correa que Tiradentes teria sido salvo pelo poeta Cruz e Silva (maçom, amigo dos inconfidentes e um dos juízes da Devassa) e embarcado incógnito para Lisboa em agosto de 1792.

Isso confirma o que havia dito Martim Francisco (irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva): que não fora Tiradentes quem morrera enforcado, mas outra pessoa, e que, após o esquartejamento do cadáver, desapareceram com a cabeça, para que não se pudesse identificar o corpo.

"Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil". Como só tinha uma, talvez Tiradentes tenha preferido ficar com ela.

2007-02-15 10:37:13 · 9 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

Antes de tudo, é preciso notar que há toda uma historiografia caluniosa contra aIgreja. Basta pesquisar um tanto apenas os documentos, para verificar a deturpação dos fatos.
Por exemplo, as calúnias contra a Inquisição, especialmnete a Inquisição na Espanha, tiveram origem na obra do padre apóstata Llorente, que trabalhou na Inquisição. Esse padre apoiou a invasão napoleônica. Como o povo espanhol resistiu à invasão de sua pátria por Napoleão, e às leis iníquas da Revolução Francesa, impostas pelo Código Napoleão, ao grito de "VIva la Inquisition", LLorente se incumbiu de solapar a resistência católica e patriótica do povo espanhol escrevendo uma História da Inquisição na Espanha, história falsificada e totalmente caluniosa. E o que prova a má fé do autor é que ele queimou os arquivos da Inquisição, para que não de desmascarassem suas calúnias.
A Igreja sempre protegeu os judeus e é mentira que se os obrigou a se tornarem católicos pela força. Obrigar alguém a se batizar é cometer um horrível sacrilégio. No Batismo, o padre pergunta se a pessoa quer ser batizada. Se houve quem cometesse esse sacrilégio, isso não significa que a Igreja mandase ou aprovasse esse absurdo.
O papa Paulo IV, Gian Pietro Caraffa, era muito violento, embora fosse zeloso. Ele foi inimigo duro de Sato Inácio. Se o povo romano festejou a sua morte, talvez tenha sido pela dureza excessiva desse Papa. Mas seria preciso ver porque o povo ficou contente. Afinal nem sempre o povo é santo...
Alás, em Roma se festejou também o assassinato do Papa Adriano VI (1523), Papa que foi muito santo.
O Index foi instituído pelo Concílio de Trento. Ele vigorou até Paulo VI que o aboliu. Eram colocados no Index obras que difundiam heresias erros ou imoralidades. O Index fazia parte do sistema imunológico e de auto defesa da Igreja. Todo ser tem direito a auto defesa. Por que a Igreja não teria direito a defender a Fé de seus filhos prevenindo-os contra obras perniciosas. Veja o resultado do fim do Index. Quantas calúnias correm contra a Igreja.

A Igreja nunca proibiu os estudos da ciência, mas tomou medidas de proteção aos cadáveres. No renascimento, muitos faziam sortilégios usando cadáveres. Aliás, esta semana ainda se noticiaram crimes desse tipo no Brasil.

O papa só é infalível quando trata de fé e moral ensinando, com o poder de Pedro, a toda a Igreja. O papa não é infalível quando, por exemplo, trata de economia.

O santo Oficio nunca mandou raptar crianças judias. Isso é uma calúnia e uma besteira. Como é uma estupidez falar em venda de indulgência. Quando alguém disser isso, pergunte o que é indulgência, e você verá que a pessoa nem sabe o que ela é.

O caso Mortara foi causado por uma empregada católica que trabalhava numa casa de judeus (o que a Igreja proibia e você logo verá o por quê). Um bebê da casa estava à morte, e a empregada, contra a lei da Igreja, sem pedir licença aos pais da criança, a batizou. Isso foi um abuso contra a doutrina católica. Mas, a criança, de fato, foi batizada passando então a ser católica. Ora, a criança não morreu, e a empregada, depois, informou o governo papal (Pio IX) do que acontecera. O papa mandou, então, que a criança fosse educada na religião católica.
Esse menimo -- de nome Edgardo Mortara -- crescendo, ficou Padre e sempre agradeceu a Pio IX a sua formação católica e sacerdotal

2007-02-15 10:27:18 · 5 respostas · perguntado por haroldo jose h 1

alguem sabe como ocorreu e como foi esse acontecimento?

2007-02-15 08:20:55 · 3 respostas · perguntado por milla 4

O que prova que essa afirmação é verdadeira?

2007-02-15 07:55:31 · 2 respostas · perguntado por Raphinha 4

2007-02-15 07:07:15 · 3 respostas · perguntado por Alexandro t 1

2007-02-15 06:26:17 · 9 respostas · perguntado por FREDERIC CHOPIN 3

2007-02-15 06:04:10 · 8 respostas · perguntado por walquirioc 2

Comparação da vida de Hércules , Dionísio , Apolônio de Tiana e Asclepius , além de Buda (563 a.C.), Krishna (milênios a.C.) e o mais importante: o culto pagão e solar Mitraísta , religião do Império Romano de bem antes de Cristo....

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/03/jesus_mitologico.html

O que acham?

2007-02-15 03:55:51 · 3 respostas · perguntado por Mega 5

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