Civil Espanhola, Guerra (1936-1939), conflito armado iniciado em julho de 1936, quando um setor do exército enfrentou o governo da II República Espanhola. E que terminou com a vitória dos revoltosos em 1º de abril de 1939.
Desde o primeiro instante, o território espanhol ficaria dividido em duas regiões, em função do êxito obtido pelos militares revoltosos. O começo do ‘Alzamiento’ ocorreu a 17 de julho, em Melilla. Inicialmente, caíram em poder dos revoltosos: parte de Castela, León, Galícia, Cáceres, povoações da Andaluzia, a parte oeste de Aragão, Navarra, as Baleares e as Canárias. O governo dominava o país Basco, a Cantábria, as Astúrias, parte de Castela, a Catalunha, o Levante e o restante da Andaluzia.
O conflito apresenta três fases. A primeira demonstra a importância que ambos os lados atribuíam à ocupação de Madri, que de imediato foi ocupada pelas tropas insurgentes. Francisco Franco avançou sobre a Andaluzia, ocupando Mérida e Badajoz, e uniu-se aos sublevados do norte, ao longo da fronteira com Portugal. Mola, por sua vez, conseguiu isolar a fronteira com a França, ocupando Irún.
Na segunda fase, continuava a disputa por Madri. A batalha de Guadalajara (março de 1937) foi encerrada com a vitória do exército republicano. Os revoltosos se concentraram, então, no norte e com a ajuda da aviação, apoiada pela Legião Condor Alemã, as tropas tomaram Bilbao, Santander e Gijón.
No final de 1937, foi iniciada a terceira fase da Guerra Civil espanhola. Logo no início os republicanos venceram na cidade de Terual, que perderiam em fevereiro de 1938. Em julho, começou a decisiva batalha do Ebro, na qual a derrota do exército republicano permitiu a passagem dos revoltosos que desse modo chegariam à Catalunha. Estes lançaram sua ofensiva final (fevereiro-março) e a 28 de março as tropas de Franco entravam em Madri. A 1º de abril a guerra havia terminado, embora ainda tenham ocorrido algumas represálias.
No que diz respeito ao desenvolvimento político da luta, o governo republicano foi dirigido, sucessivamente, por José Giral (19 de julho de 1936), Francisco Largo Caballero (5 de setembro de 1936) e, finalmente, por Juan Negrín (de 18 de maio de 1937 até o final da guerra). Os republicanos contaram com o apoio da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que enviou carros blindados, aviões e suprimentos, e das Brigadas Internacionais. As condições de paz propostas por Negrín, em 1939, não foram aceitas pelo governo de Burgos, que supunha poder terminar a guerra em pouco tempo.
Em janeiro de 1938, nascia o Governo Nacional, ao qual Franco incorporou os militares, os tradicionalistas e os monarquistas e que continuava a contar com o apoio da Alemanha, então chefiada por Adolf Hitler, e da Itália, governada por Benito Mussolini.
2007-02-15 08:26:31
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answer #1
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answered by Anonymous
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Acho que foi as quatro bombas que explodiram sequencialmente no metrô em Real Madri, já que a Espanha nunca sofreu um atentado terrorista, pelo menos que eu sei. Depois que ela começou a ajudar os EUA na guerra no Iraque, tem sido uns dos alvos dos terroristas e isso vai ser para todos que apoiam Bush.
2007-02-15 19:37:08
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answer #2
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answered by lordes_do_acido 1
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Para mim o acontecimento marcante para a Espanha foi o Descobrimento da América em 12/10/1492 e com isso levou a Espanha se tornar potência maritima na época juntamente com Portugal.
Colonização da América e influência de seus povos.
A Guerra Civil Espanhola realmente marcou um periodo negro do País, mas ainda creio que o Descobrimento da América foi um fato da maior importância para o Mundo.
Hasta la Vista
francisco fernandez
2007-02-15 16:35:18
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answer #3
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answered by paco 1313 5
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