Fraternidade... Sem admitir que todos tem um Pai comum, Deus, a Fraternidade é uma grande mentira. Iguais e livres os homens seriam todos irmãos, viveriam pacificamente em Concórdia, Justiça, Paz, Amor.
Os homens, bons por natureza, isto é, sem inclinação para o mal criariam uma sociedade feliz onde não haveria mais opressão, nem guerra, pela ciência e a educação, extirpariam a pobreza e o crime, e nessa sociedade não haveria mais prisões, nem quartéis. Nessa sociedade fraterna, todas as religiões seriam livres e todas adorariam - obrigatoriamente - a natureza, seu único deus, e cultuariam a Rousseau, seu pseudo profeta...
Humanidade, Beneficência, Paz, Concórdia, Razão, Fraternidade, foi tudo isto que produziu o Terror, que destruiu as igrejas e pretendeu destruir a Religião, fazendo adorar a Razão representada por uma meretriz- no altar de Notre Dame, em Paris. Fraternidade... Foi ela que ergueu a guilhotina na praça da Concórdia.
Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Palavras mágicas que enfeitiçaram os franceses do século XVIII. Palavras mentirosas que continuam até hoje a iludir os homens. Palavras criminosas que fizeram correr injustamente tanto sangue... Esta é a História.
Liberdade, Igualdade, Fraternidade...
Escravidão, Tirania, Ódio, Mentiras
Como se levou o povo francês em nome da igualdade a aceitar a ditadura sangrenta de Robespierre, em nome da liberdade aceitar a lei dos suspeitos, e em nome da fraternidade, a aplaudir as execuções da Praça de Concórdia e as “noyades” de Nantes?
Que magia tem essas três palavras? Que fraqueza há no homem que o leva a se deixar iludir estupidamente por esses três talismãs doutrinários? Que impulsos e vibrações más despertaram na alma revolucionária estas três mentiras do mundo moderno?
2007-02-15
13:39:15
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perguntado por
Anonymous
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Artes e Humanidades
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