eles se divertem e até brigam pelo CPMF?
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Agencia Estado - 25/10/2007 08:59
Jantar de Demóstenes tem karaokê e bate-boca
Apesar de serem poucos governistas em meio à maioria dos convidados da oposição, os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, pareciam perfeitamente enturmados no jantar que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ofereceu anteontem em sua casa. No canto da sala, a Banda PM Show - criada pelo próprio Demóstenes com integrantes da Polícia Militar de Goiás - tocava clássicos da música brasileira. De microfone em punho, o anfitrião cantava sozinho ou acompanhado pelas senadoras Kátia Abreu (DEM-TO) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) ou por quem mais se atrevesse.
Demóstenes nem percebeu quando, no meio do jantar, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), foi se juntar aos ministros que conversavam com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e a líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), numa sala separada. E o clima, que era de pura cordialidade, ficou pesado.
Ao se deparar com Mares Guia, Rodrigo cobrou explicações pela informação, publicada no jornal O Globo, de que a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) teria ido negociar no Palácio do Planalto sua absolvição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em troca do voto favorável à CPMF.
"Vocês precisam respeitar mais a oposição", disse o deputado. "Isso é futrica", rebateu Mares Guia, emendando uma justificativa. "A senadora é médica e, por isso, me disse que concorda com a CPMF." Mas Rodrigo insistiu: "O governo tem de parar com essas cooptações." Jobim, então, interveio. "Você está dando muito valor a uma notinha", amenizou. "Eu tenho de dar, é o que fica do fato", argumentou o deputado. "Pois, no site do seu partido, eu sou chamado de canastrão da sucuri. E aí?", contrapôs o ministro da Defesa. "Eu não tenho responsabilidade pelo site", respondeu Rodrigo antes de deixar o local.
Na sala maior, a festa continuou sem interrupção. O novo diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura (DNIT), Luiz Antonio Pagot, foi aplaudido de pé, quando - de olhos fechados e mão no peito -- cantou, acompanhado pela PM Show, Pedro Nadie, música argentina vencedora, em 1970, do 5º Festival Internacional da Canção. Dali para frente, além de Demóstenes, o microfone ficou por conta de Roseana (London, London), Eduardo Suplicy (Blowing in the Wind, de Bob Dylan) e Kátia Abreu (Araguaia, Ouça e uma série de músicas românticas). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
2007-10-25
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Mary - versão 2008
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