5. A denúncia da infiltração comunista do Clero
Entre os anos 60 e o início dos anos 70, a esquerda internacional desfechou na América Latina uma ofensiva de grande envergadura; pretendia utilizar o Clero progressista e os ambientes católicos para desconjuntar os regimes políticos, ainda substancialmente conservadores. Encontrou, porém, no seu caminho, Plínio Corrêa de Oliveira e as TFPs.
Quando, em Julho de 1968, veio a lume o desconcertante documento do Sacerdote belga Joseph Comblin (56), professor no Instituto Teológico de Recife, Plínio Corrêa de Oliveira julgou chegado o momento de reagir abertamente contra as infiltrações comunistas então em expansão no Clero. Endereçou, pois, uma carta a D. Hélder Câmara, Arcebispo de Recife, em que denunciava, no documento do Padre Comblin, "o apelo à subversão no país, à revolução na Igreja, (...) a calúnia contra o Poder Civil, a Hierarquia Eclesiástica, as Forças Armadas e a Magistratura, e a configuração de um quadro grosseiramente falsificado da realidade nacional" (57).
2007-03-27
16:21:57
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haroldo jose h
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Religião e Espiritualidade