Em II Mac 12,43-46 lemos: "Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição... Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados." - Ora ser livre de seus pecados, depois da morte, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.
Alguns biblistas percebem a confirmação do purgatório nas palavras de Jesus em Mt 5,25-26: "Põe-te depressa de acordo com o teu adversário, enquanto estás ainda em caminho (da vida) com ele; a fim de que teu adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo". É claro, que Jesus fala do justo juizo divino, depois da morte. Ora, sair desta prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo, (seja pelo sofrimento, seja pelas orações e expiações dos vivos) pode acontecer só no purgatório.
Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Cor 3,12-15: "....Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha ), for queimada, esse há de sofrer o prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo." Também aqui a Tradição
2007-01-04
02:08:35
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Anonymous