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Religião e Espiritualidade - novembro 2006

[Selected]: Todas as categorias Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

(Apc 1.7)"Ei-lo que vem com as nuvens, e todo olho o verá, também os que o
traspassaram; e todas as raças da terra se lamentarão por causa dele.
Sim, amém."

Por meio disto sabemos que todos os homens certamente verão Cristo
voltar. Entretanto, no tempo em que Estevão foi martirizado, só os santos
cujos olhos espirituais estavam abertos puderam ver a Jesus sentado à
direita de Deus (At 7.55). Por conseguinte, se Jesus, que está no mundo
espiritual, viesse em um corpo espiritual, como ele é agora, seria visto só
por aqueles cujos olhos espirituais estão abertos; assim nunca aconteceria
que todo olho veria Cristo voltar. Por conseguinte, podemos entender que a
Bíblia diz que todo olho verá o Senhor, justamente porque ele virá na carne.
O Senhor, na carne, não pode vir sobre as nuvens, de forma que as
“nuvens” certamente são simbólicas.

A mesma passagem bíblica prossegue dizendo que aqueles que o
traspassaram também o veriam. Os que traspassaram Jesus foram os
soldados romanos de seus dias. Contudo, aqueles soldados romanos, é
claro, não podem ver o Senhor voltando. Isto é assim porque, se os
soldados romanos forem capazes de ver o Senhor voltando à Terra, eles
devem estar ressuscitados, mas está escrito em Apocalipse 20.5 que
aqueles que ressuscitarão no tempo do segundo advento do Senhor são
apenas aqueles que participarão da primeira ressurreição, e o resto dos
mortos não tornarão à vida até que terminem os mil anos (o milênio).
Portanto, devemos interpretar “os que o traspassaram” como uma parábola,
considerando-a como o apelativo para aqueles que, tendo acreditado que
Cristo voltaria sobre as nuvens, hão de desprezá-lo e persegui-lo quando
ele voltar, de maneira muito inesperada, através de um nascimento físico na
Terra. Se “os que o traspassaram” deve ser interpretado como uma
parábola, deste modo, não há motivo algum por que não podemos
interpretar a palavra “nuvens”, na mesma passagem, também como uma
parábola.

2006-11-13 21:59:43 · 6 respostas · perguntado por Anonymous

2006-11-13 21:27:52 · 20 respostas · perguntado por VOLTANDO. Bem devagarinho. Com outra cabeça. 5

onde a lenda do deus Baldur foi transformada numa lenda cristã?

2006-11-13 21:23:04 · 9 respostas · perguntado por Anonymous

2006-11-13 21:18:39 · 15 respostas · perguntado por LELO 2

2006-11-13 21:17:56 · 18 respostas · perguntado por LELO 2

Os sobreviventes da fornada em questão, seriam como os seres da Terra?

Ou tudo o que existe no planeta, só teria as características atuais, devido a algum detalhe, seqüência evolutiva ou tipo específico de “solução paroquial”?

2006-11-13 20:58:09 · 6 respostas · perguntado por Anonymous

atrasada onde tudo era milagre ou castigos do demônio?

2006-11-13 20:36:11 · 6 respostas · perguntado por Anonymous

para que um deus justo e misericordioso como Jeová, permitisse que todo um “povo escolhido” fosse escravizado pelos egípcios, por 400 anos, (cerca de 25 gerações).
Fosse escravizado pelos babilônicos por 40 anos.
Fosse escravizado pelos romanos.
E tenha sempre que viver em guerra?

2006-11-13 20:30:38 · 10 respostas · perguntado por Anonymous

2006-11-13 16:51:16 · 1 respostas · perguntado por selma silveira a 1

2006-11-13 14:40:08 · 15 respostas · perguntado por immortal 1

2006-11-13 14:38:46 · 9 respostas · perguntado por immortal 1

Queria saber qual religião,o nome dela e como descobriram isso agora, que religião seguir..

2006-11-13 13:53:44 · 33 respostas · perguntado por mell 1

Vocês que criticam os espíritas por fazerem uso da mediunidade e os católicos por utilizarem imagens, SEGUEM ESTES ENSINAMENTOS DE JESUS? (ESTA É A PERGUNTA QUE QUERO QUE RESPONDAM)

1) Amai ao próximo como a ti mesmo. (Você ama o próximo?) (obs: Lembrando que Jesus ensinou que os Samaritanos - odiados pelos judeus - era um próximo dos judeus)

2) Não julgueis para não serdes julgados (vocês julgam os católicos e espíritas?)

3) Atire a primeira pedra aquele que estiver livre de pecados. (vocês estão livres de pecados para "atirar pedras" em católicos ou espíritas?)

4) Fazei ao próximo aquilo que gostaria que vos fizessem. (Querem respeito, respeitem. Querem não ser atacados, não ataquem.)

2006-11-13 12:46:06 · 16 respostas · perguntado por Jorge Murta 6

As Testemunhas de Jeová são conhecidas por manterem neutralidade em relação às nações da Terra e às suas instituições governamentais e militares. Divulgam mundialmente uma mensagem que alegam estar baseada na Bíblia, anunciando que o Reino de Deus é o único meio pelo qual os que amam a justiça podem obter paz, prosperidade e felicidade. Devido a essa crença, mantêm-se estritamente neutras no que diz respeito aos conflitos entre as nações, rejeitando o racismo e a xenofobia.


Índice
[esconder]

* 1 Fundamento bíblico
o 1.1 Mundo controlado por Satanás
o 1.2 Sujeição relativa às autoridades governamentais
* 2 Posição dos primeiros cristãos
o 2.1 Neutralidade quanto a cargos políticos
o 2.2 Neutralidade quanto ao serviço militar
* 3 Nacionalismo, racismo e xenofobia
* 4 Neutralidade política
o 4.1 Como encaram o voto
o 4.2 Obediência às autoridades civis
o 4.3 Pagamento de impostos
* 5 Serviço militar
o 5.1 Pacíficas mas não pacifistas
o 5.2 Serviço cívico alternativo ao serviço militar
* 6 Saudação à bandeira
o 6.1 Um acto de adoração
* 7 Perseguição devido à neutralidade
* 8 Ver também
* 9 Ligações externas
o 9.1 Sítios oficiais das Testemunhas de Jeová
o 9.2 Outras ligações de interesse

[editar] Fundamento bíblico

As Testemunhas de Jeová argumentam que a sua posição de neutralidade, tal como em outras práticas e doutrinas, tem uma base bíblica. Definem neutralidade como a posição assumida por aqueles que não se colocam do lado de nenhum de dois ou mais partidos em disputa nem lhes dão apoio. Para elas, neutralidade significa a não interferência no que outros fazem no que diz respeito a participarem em cerimónias patrióticas, servirem nas forças armadas, unirem-se a partidos políticos, buscarem um cargo político ou votarem num candidadto partidário ou político. Afirmam que isso não é compatível com a adoração que prestam unicamente a Jeová, a quem dedicaram a vida sem reservas, nem com o apoio que dão ao Seu Reino ou Teocracia que entendem como única solução para o governo global da Terra, afirmando que todos os restantes governos políticos, mesmo que possuam boas intenções, estão condenados ao fracasso com o aproximar do fim do actual sistema de coisas, no Armagedom.

Para fundamentar esta posição costumam referir o próprio exemplo de Jesus Cristo, de quem se afirmam seguidores, usando os seguintes versículos bíblicos, conforme apresentados na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (NM):

* João 17:16

"Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo."

Palavras de Jesus, em oração ao Pai, com referência aos seus discípulos na ocasião, bem como aos futuros.

* João 6:15

"Jesus, portanto, sabendo que estavam para vir e apoderar-se dele para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho."

Recusa de Jesus Cristo em aceitar um cargo político.

* João 18:36

"Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte."

Palavras dirigidas por Jesus ao governador romano Pôncio Pilatos que o recebia em audiência de julgamento.

[editar] Mundo controlado por Satanás

As Testemunhas de Jeová crêem que o actual mundo, com a sua sociedade e instituições governamentais, militares, comerciais e religiosas, estão sob o controlo de Satanás a quem Jesus se referiu como "o governante do mundo" (João 14:30). Só assim, dizem, se pode explicar a oferta que o Diabo fez a Jesus e que ele prontamente rejeitou:

* Lucas 4:5-8

"Ele o levou assim para cima e lhe mostrou todos os reinos da terra habitada, num instante de tempo; e o Diabo disse-lhe: Eu te darei toda esta autoridade e a glória deles, porque me foi entregue e a dou a quem eu quiser. Se tu, pois, fizeres um ato de adoração diante de mim, tudo será teu. Em resposta, Jesus disse-lhe: Está escrito: É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado."

Entendem que o governo do mundo foi concedido a Satanás pelo próprio Deus por um tempo, que se estende por milénios, após o desafio que aquele anterior anjo fiel lançou sobre a Soberania de Jeová. Portanto, argumentam que qualquer que seja a facção que alguém apóie na actualidade, estará sempre a apoiar o inimigo de Deus. Usam os versículos alistados abaixo para provar que o actual mundo é governado por Satanás e pelos seus demónios:

* Efésios 6:11-12

"Revesti-vos da armadura completa de Deus, para que vos possais manter firmes contra as maquinações do Diabo; porque temos uma pugna, não contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os governantes mundiais desta escuridão, contra as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais."

* 2 Coríntios 4:3-4

"Se as boas novas que declaramos estão de fato veladas, estão veladas entre os que perecem, entre os quais o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus."

* Tiago 4:4

"Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."

* 1 João 5:19

"O mundo inteiro jaz no poder do iníquo"

[editar] Sujeição relativa às autoridades governamentais

Apesar de considerarem que todos os governos humanos estão sob o controlo de Satanás, reconhecem que isso só acontece por permissão divina e por um determinado período. Entendem ainda que os governos nacionais também exercem autoridade por permissão divina até que Ele finalmente os remova. Assim, usam a Bíblia para esclarecer a sua posição de sujeição obediente aos governos e às suas leis. No entanto, tal obediência é encarada por elas como relativa visto que apenas reconhecem a autoridade absoluta de Jeová, cuja vontade, afirmam, se encontra expressa na Bíblia. Para esclarecer esta sujeição relativa às autoridades superiores humanas, costumam usar versículos bíblicos tais como:

* Romanos 13:1-2, 7

"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há autoridade exceto por Deus; as autoridades existentes acham-se colocadas por Deus nas suas posições relativas. Portanto, quem se opõe à autoridade, tem tomado posição contra o arranjo de Deus; os que têm tomado posição contra este receberão um julgamento para si mesmos. Rendei a todos o que lhes é devido, a quem exigir imposto, o imposto; a quem exigir tributo, o tributo; a quem exigir temor, tal temor; a quem exigir honra, tal honra."

* Mateus 5:41

"Se alguém sob autoridade te obrigar a prestar serviço por mil passos, vai com ele dois mil."

* Tito 3:1

"Continua a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam obedientes a governos e autoridades como governantes."

* 1 Pedro 2:13, 14

"Pela causa do Senhor, sujeitai-vos a toda criação humana: quer a um rei, como sendo superior, quer a governadores, como enviados por ele para infligir punição a malfeitores, mas para louvar os que fazem o bem."

Inferem que tal obediência às autoridades é relativa através das palavras de Jesus:

* Marcos 12:17

"Jesus disse então: Pagai de volta a César as coisas de César, mas a Deus as coisas de Deus."

Similarmente, quando as autoridades judaicas ordenaram que os apóstolos Pedro e João parassem de pregar a respeito de Jesus, eles responderam:

* Atos 4:19, 20

"Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos."

Ao serem presos por reincidirem na desobediência à ordem do Tribunal, os apóstolos afirmaram:

* Atos 5:27-29

"E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Nós vos ordenamos positivamente que não ensinásseis à base deste nome, e, ainda assim, eis que enchestes Jerusalém com o vosso ensino, e estais resolvidos a trazer sobre nós o sangue deste homem. Em resposta, Pedro e os outros apóstolos disseram: Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens."

Esta última frase: Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens, foi inclusivamente escolhida para estar exposta, como texto anual de 2006, em todos os Salões do Reino das Testemunhas de Jeová ao redor do mundo.

[editar] Posição dos primeiros cristãos

Visto que as Testemunhas de Jeová afirmam ter reconstituído o cristianismo à sua forma original, tal como instituído por Jesus e pelos apóstolos, citam o comportamento dos primitivos cristãos para reafirmarem a sua posição de neutralidade. Para isso, recorrem a algumas obras de referência que analisam a história inicial do cristianismo.

[editar] Neutralidade quanto a cargos políticos

A neutralidade dos professos cristãos dos primeiros séculos da nossa Era pode ser atestada em algumas obras, tais como:

"Os cristãos mantinham-se alheios e separados do estado, como raça sacerdotal e espiritual, e o cristianismo parecia capaz de influenciar a vida civil apenas desse modo, sendo este, é preciso confessar, o mais puro, por praticamente se esforçarem a incutir mais e mais o sentimento sagrado nos cidadãos do estado." (The History of the Christian Religion and Church, During the Three First Centuries, Nova Iorque, 1848, de Augusto Neander, traduzido do alemão por H. J. Rose, pág. 168)

"Ao passo que eles inculcavam as máximas da obediência passiva, recusavam-se a tomar qualquer parte ativa na administração civil ou na defesa militar do império. (...) Era impossível que os cristãos, sem renunciarem a um dever mais sagrado, pudessem assumir o caráter de soldados, de magistrados ou de príncipes." (History of Christianity, de Edward Gibbon, 1891, pág. 162-3)

"Os cristãos (...) evitavam cargos públicos e o serviço militar." (The Great Events by Famous Historians, de F. P. G. Guizot, editado por R. Johnson, 1905, Vol. III, pág. 246)

"O primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor pelos que governavam o mundo pagão. Os cristãos recusavam-se a participar em certos deveres dos cidadãos romanos. Os cristãos (...) achavam que era uma violação da sua fé entrar no serviço militar. Não queriam ocupar cargos políticos. Não adoravam o imperador." (On the Road to Civilization, A World History, Filadélfia, EUA, 1937, de A. K. Heckel e J. G. Sigman, pág. 237, 238)

[editar] Neutralidade quanto ao serviço militar

Os primitivos cristãos professos negavam-se a servir no exército romano, tanto nas legiões como em serviços auxiliares, considerando tal serviço totalmente incompatível com os ensinos do cristianismo. Diz Justino, o Mártir, do Século II EC, no seu "Diálogo com o Judeu Trífon":

"Nós, que estávamos cheios de guerra, e de matança mútua, e de toda a iniquidade, transformamos cada um de nós, em toda a terra, as nossas armas guerreiras, as nossas espadas em relhas de arado, e as nossas lanças em implementos de lavoura." (The Ante-Nicene Fathers, Vol. I, pág. 254)

No seu tratado "A Grinalda, ou De Corona", ao considerar "se a guerra é mesmo apropriada para os cristãos", Tertuliano (c. 200 EC) argumentou à base das Escrituras a ilegalidade até mesmo da própria vida militar, concluindo:

"Proscrevo para nós a vida militar." (The Ante-Nicene Fathers, 1957, Vol. III, pág. 99, 100)

Maximiliano, mártir do Século III EC ao ser ameaçado de morte pelo tribunal romano por recusar alistar-se nas forças militares, disse:

"Não servirei. Vós podeis decapitar-me, mas eu não servirei aos poderes Deste Mundo; servirei, sim, a meu Deus."' (An Historian’s Approach to Religion, de Arnold Toynbee)

Referem ainda algumas outras obras:

"No segundo século, o cristianismo (...) tinha afirmado a incompatibilidade do serviço militar com o cristianismo." (A Short History of Rome, de G. Ferrero e C. Barbagallo, 1919, pág. 382)

"Os primitivos cristãos pensavam ser errado lutar, e não serviam no exército mesmo quando o Império precisava de soldados." (The New World’s Foundations in the Old, de R. e W. M. West, 1929, pág. 131)

"Uma cuidadosa análise de toda a informação disponível mostra que, até o tempo de Marco Aurélio [121-180 EC], nenhum cristão tornou-se soldado; e nenhum soldado, depois de tornar-se cristão, permanecia no serviço militar." (The Rise of Christianity, de E. W. Barnes, 1947, pág. 333)

"Ver-se-á logo que a evidência da existência de um único soldado cristão entre 60 e cerca de 165 EC é extremamente insignificante;(...) até o reinado de Marco Aurélio, pelo menos, nenhum cristão se tornava soldado após seu batismo." (The Early Church and the World, de C. J. Cadoux, 1955, pág. 275, 276)

"O comportamento dos cristãos era muito diferente daquele dos romanos. (...) Visto que Cristo havia pregado a paz, recusavam-se a tornar-se soldados." (Our World Through the Ages, de N. Platt e M. J. Drummond, 1961, pág 125)
"Os bem primitivos cristãos não serviam nas forças armadas, (...) desde o fim do período do Novo Testamento até a década de 170-180 A.D. não há evidência alguma de cristãos no exército." (Christian Attitudes Toward War and Peace, Abingdon, 1960, pág. 67-8)

Explicando o que acabou por conduzir os que se diziam cristãos a envolverem-se no exército, certa obra afirma:

"Os cristãos que viviam mais perto do tempo de nosso Salvador criam, com indubitável confiança, que ele havia inequivocamente proibido a guerra — que eles abertamente afirmavam esta crença e que, em apoio dela, estavam dispostos a sacrificar, e realmente sacrificaram, suas fortunas e suas vidas. Os cristãos, porém, mais tarde, tornaram-se soldados. E quando? Quando sua fidelidade geral ao cristianismo ficou relapsa, quando, em outros sentidos, violaram os princípios dele, (...) Em suma, tornaram-se soldados quando deixaram de ser cristãos." (Uma Investigação da Concordância da Guerra com os Princípios do Cristianismo, de Jonathan Dymond pág. 60, 61, em inglês)

[editar] Nacionalismo, racismo e xenofobia

O nacionalismo é um sentimento de orgulho exacerbado que leva a pessoa a considerar a sua nação como superior às demais. Tal como o nacionalismo, a exaltação excessiva de um grupo étnico ou de uma raça pode servir para fomentar o ódio de outros grupos. O tribalismo continua a atear a violência em muitos países africanos enquanto que o racismo ainda é um flagelo mundial. O naciolismo e o racismo podem ser doentios, podendo resultar em xenofobia, quer dizer, uma aversão a outras raças e culturas, um medo intensivo, descontrolado e desmedido em relação a pessoas ou grupos diferentes. As Testemunhas de Jeová rejeitam liminarmente tais sentimentos que consideram anti-bíblicos, visto que entendem que todas as raças humanas tiveram origem num único casal, o que as torna aparentadas. Costumam citar a Bíblia como justificativa para condenar qualquer tipo de barreiras que dividam os homens, sejam elas raciais, sociais, ou nacionais, usando versículos tais como os seguintes conforme vertidos pela Tradução do Novo Mundo:

* Atos 10:34-35

"Pedro abriu a boca e disse: Certamente percebo que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável."

* Revelação ou Apocalipse 7:9, 10

"Eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo: Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro."

Devido à sua estrita neutralidade, as Testemunhas de Jeová têm tido êxito em reunir em união pacífica, tratando-se como irmãos, pessoas que antes estavam divididas por diferenças políticas, raciais e religiosas, tal como acontece entre israelitas e palestinianos, hutus e tutsis, cingaleses e tâmeis, etíopes e eritreus, sérvios e croatas, entre outros casos. As Testemunhas crêem que, sob o Reino de Deus, a Terra deixará de ter fronteiras e as barreiras linguísticas também serão eliminadas, passando a ser falado um único idioma global.

[editar] Neutralidade política

Visto que advogam e proclamam apenas a Teocracia, o governo de Jeová, é esta forma de governo que defendem. Assim, recusam assumir cargos políticos, afiliar-se partidariamente ou envolver-se em questões de natureza política.

[editar] Como encaram o voto

As Testemunhas entendem que não existem princípios bíblicos que condenem a prática do voto em si. Por exemplo, não há motivos para os directores de uma entidade não usarem o voto a fim de tomar decisões que afetem a entidade. Os membros das congregações das Testemunhas de Jeová muitas vezes votam, erguendo as mãos, para decidir sobre os horários das reuniões e o uso dos recursos da congregação.

Quanto ao votar em eleições políticas, as Testemunhas de Jeová não interferem no direito que outros têm de votar, nem fazem qualquer tipo de campanha contra eleições políticas. Elas respeitam e cooperam com as autoridades devidamente constituídas nessas eleições. Quanto a votar para um candidato numa eleição, cada Testemunha de Jeová decide o que fazer com base na sua consciência treinada pela Bíblia e no entendimento de sua responsabilidade para com Deus e o Estado. No entanto, a sua posição de neutralidade leva a maioria das Testemunhas de Jeová em diversos países a decidirem não votar em eleições políticas. Nos casos em que a lei exige que os cidadãos votem, cada Testemunha de Jeová será responsável por tomar uma decisão em consciência, baseada na Bíblia, para lidar com essa situação. Se decidir comparecer às urnas, essa é uma questão pessoal. O que ela faz na cabine de votação é entre ela e o seu Criador.

[editar] Obediência às autoridades civis

Apesar de acreditarem que o arranjo governamental de Jeová tenha sido temporariamente interrompido com respeito ao governo terrestre, as Testemunhas reconhecem que precisa haver alguma forma de autoridade, até que se restabeleça plenamente a regência divina. Entendem que as autoridades civis ajudam a manter certa medida de ordem na sociedade, sem a qual haveria um caos resultante da anarquia e que, ao assim actuarem, as autoridades reflectem o que remanesce da consciência do homem, dada por Deus. Reconhecem que os governos nacionais ou regionais têm a necessária autoridade para manter certo grau de ordem nos serviços públicos tais como a saúde pública, o abastecimento de água, o correio, a construção de estradas, a educação, o combate ao crime e ao fogo, proteção judicial, promulgação de legislação relacionada com a construção, a prevenção de incêndios e poluição, salubridade de géneros alimentícios, remédios, trânsito, entre outras coisas. Em reconhecimento destes benefícios, entendem que o verdadeiro cristão deverá dar às autoridades seculares a sua sujeição relativa e pagar os impostos exigidos por lei.

Reconhecem que é necessário estar em sujeição relativa à autoridade exercida pelos que ocupam várias posições na vida secular, tal como o professor, o patrão, o agente policial, o juiz, entre outros. Continuam a manter este conceito apesar dos aparentes abusos ou das faltas das actuais autoridades, sabendo que "alguém que é mais alto do que o alto está vigiando, e há os que estão alto por cima deles" (Eclesiastes 5:8 NM).

Apenas se recusam a obedecer a leis que visem propositadamente impedir o seu direito à adoração ao seu Deus, Jeová, ou que os proíba de cumprir aquilo que consideram ser a Sua vontade, tal como o trabalho de evangelização ou a realizaçõa de reuniões para estudo da Bíblia. Além disso, negam-se terminantemente a realizar tarefas que, mesmo obrigatórias por lei, violem o que consideram ser os princípios bem estabelecidos da Bíblia, tal como cumprir o serviço militar, saudar uma bandeira ou cantar um hino nacional, filiar-se num partido político, entre outras coisas similares.

[editar] Pagamento de impostos

Se no país onde vivem as religiões são isentas de impostos, as congregações podem aproveitar essa vantagem. E, como quaisquer outros cidadãos, tirarão benefício de possíveis dispositivos legais que lhes permitam reduzir os seus impostos. No entanto, nenhuma Testemunha deve ilegalmente esquivar-se de pagar impostos.

Mesmo que vivam sob um sistema político do qual pessoalmente não gostam, talvez por cercear a sua liberdade pessoal, as Testemunhas de Jeová são ensinadas a pagar impostos. Caso um determinado imposto pareça injusto ou se parte dele for usado para financiar algo com que discordam, tal como o aborto gratuito ou a compra de equipamento militar, ainda assim, continuam sob a obrigação bíblica de pagar integralmente os impostos. Entendem que os governantes é que terão de assumir a responsabilidade pelo uso do dinheiro arrecadado, visto que elas não foram designadas para julgar as autoridades. Essa prestação de contas será efectuada perante o Altíssimo. Mesmo quando as autoridades as perseguem, as Testemunhas sentem o dever de pagar impostos por causa dos serviços quotidianos que são prestados.

[editar] Serviço militar

Em face da sua neutralidade quanto aos assuntos e divergências entre nações ou facções militarizadas, as Testemunhas de Jeová negam-se a executar qualquer tipo de trabalho, obrigatório por lei ou não, que contribua para o esforço de guerra. Assim, rejeitam inclusivamente qualquer tipo de emprego, mesmo civil, que de alguma forma envolva a produção de armamento ou outros produtos directamente fabricados para fins militares. Não aceitam a incorporação militar, o uso de farda, nem mesmo a realização de tarefas civis mas que de alguma forma estejam sob a alçada de organizações militares. Entendem que tais trabalhos violariam príncipios bíblicos (NM), tais como:

* Isaías 2:4

"E ele certamente fará julgamento entre as nações e resolverá as questões com respeito a muitos povos. E terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra."

* Mateus 5:44

"No entanto, eu vos digo: Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem."

* Mateus 26:52

"Jesus disse-lhe então: Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada perecerão pela espada."

Aguardam o tempo em que acreditam que serão cumpridas as seguintes promessas bíblicas:

* Salmos 46:8-9

"Vinde, observai as atividades de Jeová, como ele tem posto eventos assombrosos na terra. Ele faz cessar as guerras até a extremidade da terra. Destroça o arco e retalha a lança, as carroças ele queima no fogo."

* Salmos 72:7-8

"Nos seus dias florescerá o justo e a abundância de paz até que não haja mais lua. E terá súditos de mar a mar e desde o Rio até os confins da terra."

* Isaías 32:17, 18

"E o trabalho da verdadeira justiça terá de tornar-se a paz; e o serviço da verdadeira justiça: sossego e segurança por tempo indefinido. E meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação."

* Isaías 54:13

"E todos os teus filhos serão pessoas ensinadas por Jeová e a paz de teus filhos será abundante."

[editar] Pacíficas mas não pacifistas

Apesar de se considerarem pacíficas, afirmam não se enquadrarem entre os que usualmente se definem como pacifistas. Isto acontece porque reconhecem o direito de Deus de travar guerra. Assim, nunca questionaram o direito de Deus de autorizar o antigo Israel a lutar por Ele quando aquela nação era seu único instrumento na Terra.

Segundo elas, Deus não só tem o direito, mas também a obrigação, com base na Sua justiça, de remover da Terra as pessoas perversas. Crêem que Deus só tolerará o mal até certo ponto e muitos dos que praticam o que é mau nunca atenderão aos pacientes apelos divinos para mudar a sua maneira de agir. Portanto, reconhecem que por fim Deus terá de eliminar a tais por trazer "o dia que arde como fornalha, e todos os presunçosos e todos os que praticam a iniquidade terão de tornar-se como restolho. E o dia que virá certamente os devorará, disse Jeová dos exércitos, de modo que não lhes deixará nem raiz nem galho" (Malaquias 4:1 NM).)

O último livro da Bíblia descreve esse conflito como "a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso", ou Armagedom. (Revelação ou Apocalipse 16:14, 16). Diz-se que Jesus Cristo toma a dianteira nela, e que ele "guerreia em justiça" (Revelação 19:11, 14, 15). Entendem que Jesus Cristo é correctamente chamado de "Príncipe da Paz" (Isaías 9:6), mas não é pacifista visto ele agirá "por ocasião da revelação do Senhor Jesus desde o céu, com os seus anjos poderosos, em fogo chamejante, ao trazer vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus" (2 Tessalonicenses 1:6-9 NM).

As Testemunhas de Jeová, que se consideram cristãos verdadeiros, afirmam amar a paz. Permanecem completamente neutros nos conflitos militares, políticos e étnicos do mundo. Mas, no sentido estrito do termo, não são pacifistas porque aguardam com prazer a Guerra de Deus que finalmente fará com que se faça a vontade Dele na Terra, uma guerra que resolverá a grande questão da soberania universal e que livrará a Terra dos inimigos da paz de uma vez por todas.

[editar] Serviço cívico alternativo ao serviço militar

Durante muitos anos, a maioria dos governos não possuíam qualquer alternativa a quem, por objecção de consciência, rejeitasse a incorporação militar. Muitos jovens entre as Testemunhas de Jeová, devido à sua neutralidade, foram presos devido à sua intransigência em participar em qualquer esforço militar. Com o passar dos anos após a Segunda Guerra Mundial, vários países passaram a oferecer tarefas alternativas ao serviço militar obrigatório. No entanto, em muitos locais esses serviços alternativos, embora civis, continuavam sob a alçada de autoridades militares. Em outros casos, concedia-se isenção até do serviço cívico alternativo a membros de algumas religiões reconhecidas pelo Estado, mas tal tratamento era negado às Testemunhas. Assim, as Testemunhas de Jeová continuavam a negar cumprir até mesmo esse serviço alternativo.

Mais recentemente, a maioria dos países ditos democráticos passaram a modificar a sua perspectiva em relação ao serviço militar compulsório, reconhecendo o direito dos seres humanos às suas convições morais e religiosas. Em face disto, o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová publicou um artigo na revista A Sentinela, de 1 de Maio de 1996, intitulado "Pagamos a César as coisas de César". Este artigo referiu que em alguns países já se concedia isenção do serviço militar aos ministros religiosos, o que as Testemunhas afirmam ser. Entre tais países encontravam-se os Estados Unidos ou a Austrália, que concedem tal isenção mesmo em tempo de guerra. E em tempos de paz, em muitos países que mantêm o serviço militar obrigatório, concede-se isenção às Testemunhas de Jeová, por serem ministros religiosos, sendo que assim podem continuar a ajudar pessoas com o que o Estado reconhece ser um serviço público.

O artigo prossegue mencionando que há países em que o Estado, embora não conceda isenção aos ministros religiosos, reconhece que algumas pessoas podem ter objeção ao serviço militar. Muitos destes países têm providências para não obrigar essas pessoas conscienciosas a prestar serviço militar. Em alguns lugares, o serviço civil compulsório, tal como um trabalho útil na comunidade, é considerado como um serviço não-militar, nacional. Esse serviço cívico alternativo assume a forma de participação em diversos tipos de tarefas comunitárias, sob a alçada de organismos civis, tal como escavar poços ou construir vias rodoviárias, a participação semanal na limpeza de estradas, escolas ou hospitais. O artigo referia que, nestes casos, os jovens entre as Testemunhas de Jeová teriam de fazer as suas próprias decisões pessoais à base das suas consciências treinadas pela Bíblia. Muitos entre eles têm muitas vezes concordado em prestar tais serviços quando é para o bem da comunidade e não está ligado ao que consideram ser alguma forma de religião falsa, nem é de qualquer outra maneira objectável à sua consciência.

Nos casos em que alguém conclui que o serviço civil, nacional, é uma obra em que pode participar em obediência às autoridades, sem violar princípios bíblicos, tal decisão cabe a ele perante Deus. Os anciãos designados e outros devem respeitar plenamente a sua decisão em consciência e continuar a considerá-lo como um cristão de boa reputação. No entanto, se achar que não pode prestar este serviço civil, sua atitude também deve ser respeitada, mantendo a sua boa reputação.

[editar] Saudação à bandeira

É bem conhecido que alguns grupos religiosos têm apoiado a violência armada contra governos que desaprovam. Mas as Testemunhas de Jeová não se envolvem em subversão política de qualquer espécie. Quando se recusam a saudar um símbolo nacional ou a cantar um hino patrótico, alegam que não o fazem por deslealdade ou traição, visto que não pretendem desrespeitar ou favorecer um país em relação a outro. Elas adoptam uma posição idêntica em todos os países em que vivem. A sua atitude não é de desrespeito mas sim de neutralidade. Não assobiam nem gritam para atrapalhar uma cerimónia patriótica, não cospem na bandeira, não a pisoteiam nem a queimam. A sua recusa em participar em cerimónias nacionalistas não é uma atitude contra o governo. A sua posição baseia-se na sua interpretação das palavras proferidas por Jesus Cristo:

* Mateus 4:10

"É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado." (NM)

Uma vez mais, as Testemunhas de Jeová afirmam que a sua posição é igual à dos primitivos cristãos nos dias do Império Romano. Sobre esses cristãos, Elmer W. K. Mould escreveu:

"O acto de adoração do imperador consistia em aspergir alguns grãos de incenso ou algumas gotas de vinho sobre um altar que havia diante duma imagem do imperador. Talvez, por estarmos tão afastados daquela situação, não vemos neste acto nada de diferente de (...) erguer a mão numa continência à bandeira ou diante dum famoso chefe de estado, uma expressão de cortesia, respeito e patriotismo. É possível que muita gente, no primeiro século, pensasse a mesma coisa sobre isso, mas não os cristãos. Eles encaravam o assunto inteiro como adoração religiosa, reconhecendo o imperador como divindade, e, por isso, como deslealdade a Deus e a Cristo, e recusavam-se a fazer isso." (Essentials of Bible History, 1951, pág. 563)

[editar] Um acto de adoração

Para as Testemunhas, a continência a um líder governamental, tal como a famosa expressão nazi Heil Hitler, a saudação à bandeira ou o cantar um hino nacional equivale a um acto de adoração. Vários autores apresentam o mesmo raciocínio:

"As primitivas bandeiras tinham carácter quase que puramente religioso. (...) A ajuda da religião parece sempre ter sido procurada para dar santidade às bandeiras nacionais." (Encyclopædia Britannica)

"A bandeira, tal como a cruz, é sagrada. (...) As normas e os regulamentos relativos à atitude humana para com os estandartes nacionais usam palavras fortes, expressivas, como: Culto à Bandeira, Reverência à Bandeira, Devoção à Bandeira." (The Encyclopedia Americana)

"Os cristãos negaram-se a (...) oferecer sacrifícios ao génio do imperador, o que hoje em dia equivale aproximadamente a negar-se a fazer continência à bandeira ou a repetir o juramento de lealdade." (Those About to Die, 1958, de Daniel P. Mannix, pág. 135)

Assim, visto que encaram a saudação à bandeira como acto de adoração, sendo que crêem que a adoração pertence somente a Deus, não podem conscienciosamente adorar outro alguém ou alguma coisa.

Também, o hino nacional é, na realidade, um cântico religioso ou uma oração a favor duma nação. Costuma pedir prosperidade material e longevidade para a nação. Naturalmente, nem todos os hinos nacionais incluem petições a Deus, mas muitos exaltam a sua nação acima de outras ou expressam louvor a determinados feitos militares. Algumas fontes reconhecidas expressam um conceito similar, como por exemplo:

"Os hinos nacionais são expressões de sentimentos patrióticos e muitas vezes incluem pedidos de orientação e proteção divinas para o povo ou seus governantes" (The Encyclopedia Americana)

"Os sentimentos dos hinos nacionais variam, desde orações a favor do monarca, alusões a batalhas e levantes de importância nacional (...) a expressões de sentimentos patrióticos" (Encyclopædia Britannica)

[editar] Perseguição devido à neutralidade

Devido à sua posição neutra e intransigente quanto ao apoio militar, ou à veneração de símbolos nacionalistas, as Testemunhas de Jeová foram duramente perseguidas, espancadas, encarceradas e mortas em muitos países da Terra, incluindo os usualmente conhecidos pela sua tolerância. Devido à expulsão em massa da escola de filhos de Testemunhas de Jeová, por algum tempo em fins dos anos 30 e início dos 40, no Século XX, foi necessário que elas operassem as suas próprias escolas nos Estados Unidos e no Canadá a fim de prover educação para os seus filhos. Eram chamadas de Escolas do Reino.

Onde há um forte espírito de nacionalismo, usualmente a tendência é esperar que todos falem e ajam da mesma maneira que a maioria, sem concessões à consciência religiosa. Isto é uma forma de controle do pensamento levado a extremos sob certos tipos de governo. Em vários destes países, as actividades das Testemunhas de Jeová estão proscritas sendo que elas efectuam o seu trabalho de evangelização de uma forma clandestina. Já em pleno Século XXI, em vários países, tal como na Eritréia, várias Testemunhas permanecem presas, algumas delas por mais de dez anos. Perseguições violentas têm ocorrido na República da Geórgia ou no Turcomenistão. Mesmo em países como Grécia ou a Coreia do Sul, centenas de Testemunhas de Jeová são presas devido a negarem-se a prestar o serviço militar obrigatório, sendo-lhes negado o direito à objecção de consciência.

O usufruto imparcial da liberdade não é fácil, até mesmo em países ditos democráticos. Usualmente, quem não anda no mesmo passo que a maioria em certas coisas terá de defender seus direitos constitucionais. As Testemunhas de Jeová, especialmente em anos passados, estabeleceram muitos precedentes legais em resultado da sua luta legal em defesa da liberdade, as liberdades das minorias que ainda não se acham absolutamente asseguradas.

2006-11-13 12:42:47 · 4 respostas · perguntado por LLian 3

3. A maior parte das congregações realiza as reuniões num Salão do Reino. Este costuma ser um prédio simples, construído por voluntários das Testemunhas. Não se vêem no Salão do Reino imagens, nem crucifixos ou coisas assim. As despesas são cobertas por donativos voluntários. Para quem quiser fazer um donativo, há uma caixa de contribuições. — 2 Coríntios 9:7.

4. Em cada congregação há anciãos, ou superintendentes. Eles tomam a dianteira no ensino na congregação. (1 Timóteo 3:1-7; 5:17) São ajudados por servos ministeriais. (1 Timóteo 3:8-10, 12, 13) Estes homens não são encarados como superiores aos demais da congregação. (2 Coríntios 1:24) Não recebem títulos especiais. (Mateus 23:8-10) Não se vestem diferente dos outros. Tampouco recebem pagamento pelo seu trabalho. Os anciãos cuidam voluntariamente das necessidades espirituais da congregação. Eles podem dar consolo e orientação numa época de dificuldade. — Tiago 5:14-16; 1 Pedro 5:2, 3.http://watchtower.org/t/rq/index.htm?article=article_03.htm

2006-11-13 12:35:51 · 6 respostas · perguntado por LLian 3

A única autoridade reconhecida pelas Testemunhas de Jeová em termos teológicos é a Bíblia que, apesar de ter sido escrita por humanos, elas consideram como um produto de inspiração divina, atribuíndo a Jeová a sua Autoria. (2 Timoteo 3:16)



1. Jesus viveu no céu como pessoa espiritual antes de vir à Terra. Ele foi a primeira criação de Deus e por isso é chamado de Filho “primogênito” de Deus. (Colossenses 1:15; Revelação [Apocalipse] 3:14) Jesus é o único Filho que Jeová Deus criou sozinho. Ele usou o pré-humano Jesus como seu “mestre de obras” para criar todas as outras coisas no céu e na Terra. (Provérbios 8:22-31; Colossenses 1:16, 17) Deus usou-o também como Seu principal porta-voz. É por isso que Jesus é chamado de “a Palavra”. — João 1:1-3; Revelação 19:13.

2. Deus enviou seu Filho à Terra por transferir a vida dele para o ventre de Maria. De modo que Jesus não teve pai humano. É por isso que não herdou nem pecado nem imperfeição. Deus enviou Jesus à Terra por três motivos: (1) para ensinar-nos a verdade sobre Deus (João 18:37); (2) para manter perfeita integridade, dando-nos um modelo para seguir (1 Pedro 2:21) e (3) para sacrificar sua vida, a fim de nos livrar do pecado e da morte. Por que era isso necessário? — Mateus 20:28.

3. Por desobedecer a ordem de Deus, o primeiro homem, Adão, cometeu o que a Bíblia chama de “pecado”. Por isso Deus o sentenciou à morte. (Gênesis 3:17-19) Ele não estava mais à altura das normas de Deus, de modo que não era mais perfeito. Aos poucos envelheceu e então morreu. Adão transmitiu o pecado a todos os filhos. É por isso que também envelhecemos, adoecemos e morremos. Como era possível salvar a humanidade? — Romanos 3:23; 5:12.

4. Jesus era um humano perfeito, igual a Adão. Dessemelhante de Adão, porém, Jesus foi perfeitamente obediente a Deus, mesmo sob a mais severa prova. Por isso ele pôde sacrificar sua vida humana perfeita pelo pecado de Adão. Isto é o que a Bíblia chama de “resgate”. Os filhos de Adão podiam assim ser livrados da condenação à morte. Todos os que depositam fé em Jesus podem ter seus pecados perdoados e receber vida eterna. — 1 Timóteo 2:5, 6; João 3:16; Romanos 5:18, 19.

5. Quando Jesus esteve na Terra, ele curou doentes, alimentou famintos e acalmou tempestades. Até mesmo ressuscitou mortos. Por que realizou milagres? (1) Teve dó das pessoas que sofriam e quis ajudá-las. (2) Seus milagres provaram que ele era o Filho de Deus. (3) Mostraram o que ele fará pela humanidade obediente ao governar como Rei da Terra. — Mateus 14:14; Marcos 2:10-12; João 5:28, 29.

6. Jesus morreu e foi ressuscitado por Deus como criatura espiritual, e retornou ao céu. (1 Pedro 3:18) Desde então, Deus o fez Rei. Dentro em breve, Jesus eliminará da Terra toda a iniqüidade e todo o sofrimento. — Salmo 37:9-11; Provérbios 2:21, 22.
http://watchtower.org/t/rq/index.htm?article=article_03.htm
O ministério de Jesus incluiu ensinar, realizar milagres e até oferecer sua vida em nosso favor

2006-11-13 12:31:50 · 7 respostas · perguntado por LLian 3

2006-11-13 12:07:02 · 30 respostas · perguntado por Anonymous

Problema cognitivo?
Dislexia?
Falta de atenção enquanto fazem as perguntas (visto que quando se digita aparecem como links)?
Não assimilam informações novas?
Memória curta ou inexistente?
Lavagem cerebral diária?
Teimosia?

2006-11-13 12:05:05 · 10 respostas · perguntado por εїзdragonflyεїз 7

A Bíblia é tão clara nas afirmações que seguem ...

Romanos 10.9 "Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;"

João 14.6 "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

I Coríntios 15.22 "Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados."

Grato pela sua participação.

2006-11-13 12:02:02 · 18 respostas · perguntado por BomStarAki 5

Imagine um homem que matou, roubou e também não se arrependeu.
Segundo os crentes, este homem iria para o inferno. Tudo bem que ele mereça uma punição, mas...... ETERNA???
O sujeito só vive alguns anos aqui. Erra e vai pagar eternamente?
É justo isso? Deus seria justo em manter um homem pagando pelo que fez o resto da Eternidade?
A Eternidade não são 1000 anos. Nem 100.000. São trilhões e trilhões e trilhões..... e mais trilhões de anos ainda por cima.
Este homem ficaria doente porque no inferno não existe perspectiva de fuga, não existe celular, trabalho de reabilitação....nada!!!
Quero sua opinião pessoal. Por favor, sem essa de colar trechos intermináveis da Bíblia. O que está na Biblia eu já li. Quero sua opinião, com suas próprias palavras.

2006-11-13 12:01:07 · 11 respostas · perguntado por ? 7

Se de tudo que acontece na face da terra o que nos sustenta p/ continuar acreditando no mundo melhor é a fé que temos em Deus.

2006-11-13 11:54:25 · 19 respostas · perguntado por morena 5

2006-11-13 11:51:39 · 8 respostas · perguntado por Anonymous

ÊXODO 20
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Perceberam que este versículo diz que n~ devemos ‘’FAZER’’ imagem de escultura,ou seja só de fazer imagens semelhantes do que há no céu,na terra ou na água,vçs já estão pecando,eu sei que vcs vão me responder argumentando aquela parte que DEUS ordenou a Moisés desenhar querubins no templo e fazer uma serpente de bronze,então por favor me passa algum versículo desta parte que DEUS tenha ordenado a todas as pessoas de todas as gerações a fazer estatuas de santos ou imagens.

2006-11-13 11:43:38 · 15 respostas · perguntado por Servo 4

Temperatura da Terra pode subir quase seis graus até 2100, dizem especialistas

http://br.news.yahoo.com//061113/48/1b268.html


Para discutir problemas como este, foi aberta a 12ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Nairóbi, no Quênia, com a participação de representantes de 189 países.
A reunião, que também inclui um encontro entre os assinantes do Protocolo de Kyoto, começou com perspectivas apavorantes sobre as conseqüências do aquecimento global.

Uma das principais conseqüências diz respeito à falta de acesso à água potável. Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso a ela atualmente, e espera-se que esse número duplique até 2025 pelo aumento das secas. A maioria dessas pessoas vive na África, Ásia central e Oriente Médio.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1347787-4005,00.html
O alerta vem sendo dado com insistência, em todo o mundo: o futuro do planeta terra é sombrio. Espécies vão desaparecer, o nível dos oceanos vai subir, a temperatura vai se elevar. E no Brasil? O que vai acontecer por aqui?

Espécies vão desaparecer, o nível dos oceanos vai subir, a temperatura vai se elevar. E no Brasil? O que vai acontecer por aqui? Pela primeira vez, um estudo científico revela o que deve acontecer no Brasil por causa do aquecimento global.

2006-11-13 11:34:43 · 17 respostas · perguntado por Pauloyahoo 4

2006-11-13 11:25:04 · 16 respostas · perguntado por Diocelys 1

The Encyclopedia Americana frisa o seguinte: “Têm-se levantado sérias dúvidas quanto a se o homem pode alcançar o conhecimento, ou aquilo que é aceito como verdade . . . É certo, porém, que sempre que a verdade e o conhecimento, dois ideais interligados, são rejeitados como visionários ou prejudiciais, a sociedade humana decai.”

Talvez você tenha notado essa decadência. Por exemplo, nos dias de hoje os ensinos de moral da Bíblia, que dizem claramente que a imoralidade sexual é errada, já não são mais considerados verdades, a não ser com raras exceções. A ética segundo a situação — “decida o que é certo para você” — é a ordem do dia. Alguém poderia afirmar que a decadência social não é o resultado dessa perspectiva relativista? Com certeza, a epidemia global de doenças sexualmente transmissíveis, famílias desfeitas e gravidez de adolescentes falam por si mesmas.

Concorda que acreditar em verdade relativa fez cair a moral humana?

2006-11-13 11:24:47 · 7 respostas · perguntado por ? 3

No livro The Art of Thinking (A Arte de Pensar), o Professor V. R. Ruggiero se mostra surpreso de que até pessoas inteligentes às vezes dizem que a verdade é relativa. Ele arrazoa: “Se cada qual decidisse o que é verdade no seu caso, seria impossível que uma pessoa tivesse um conceito melhor que o de outra; todos deveriam ser iguais. E, se todos fossem iguais, para que pesquisar esse ou aquele assunto? Por que fazer escavações em busca de respostas a indagações arqueológicas? Por que estudar as causas da tensão no Oriente Médio? Por que buscar a cura do câncer? Por que explorar a galáxia? Essas atividades só fazem sentido se algumas respostas forem mais satisfatórias do que outras, se a verdade não estiver ligada às perspectivas da pessoa nem for afetada por elas.”

De fato, ninguém acredita realmente que não exista verdade.

O que você acha disso?

2006-11-13 11:10:01 · 13 respostas · perguntado por ? 3

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