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18 respostas

Primeiro porque vcs com cara de bonzinho, respeitadores e “sem causa” são lobos disfarçadas de ovelhas, destruidores que mentem para as pessoas mostrando que ninguém vai para o céu.
Segundo porque vcs são os falsos profetas que a Bíblia fala. Porque? Só existe uma testemunha de Jeová (Jesus) Apoc 3:14 – a fiel testemunha que veio a terra e depois virá mais duas (Apoc 11:3) "E concederei às minhas duas testemunhas"
Essas outras são falsas., pois não vieram de Deus e não podem ser suas testemunhas. Agora nós somos testemunhas, mas de Cristo (Atos 1:8)

Enfim.... toma um jornal........

NEGAM QUE JESUS SEJA UM DEUS - Citam 1 Cor 8:5, mas o 6 mostra que existe também UM SÓ SENHOR JESUS CRISTO, pelo qual existem todas as coisas, e por Ele NÓS também. Citam adoração somente a Jeová. (Apoc 4:11) mas eles não leem Ap 5:12 e 13 Adoração a Deus Jeová (5 itens) 1-Glória, 2 – Honra, 3-Poder, 4- Louvor, 5 - domínio - e adoração maior ao Cordeiro, Quem é o Cordeiro? Jesus (8 itens) 1- Glória, 2- toda autoridade (poder) (Mt 28:18) 3- riqueza, 4- sabedoria, 5- força, 6- honra, 7- louvor, 8- domínio. Quanto a Estevão, ele vê Jesus também Glorificado no Céu para onde vamos. Isaías 9:6 o chama de “Deus Forte”

VIDA CONSCIENTE APÓS A MORTE, VIDA ETERNA COM CRISTO - Para provar que ñ há vida após morte, eles usam Sl 115:16, mas Jo 14:2,3 e Jo 17:20-24, empregam Ec 9:5; Ez 18:4 para provarem no Sl 146 a ñ existência de sentidos após a morte, e o que dizer de Lc 16:22?28? E as almas dos que estavam mortos em (Rev. 6:9?11), pedindo que Jeová se apressasse para julgar o seu Sangue? Eles estavam cônscios ou não? Mas em Rm 14:8,9 “quer morramos, quer vivamos somos do Senhor” e que “Cristo morreu e tornou a viver para ser senhor tanto dos mortos quanto dos vivos” Em Ez 18:4? quando é a que a alma realmente morre? É quando o homem morre ou no juízo final?

VIDA ETERNA NA TERRA. UMA GRANDE MULTIDÃO - esperança de uma vida no paraíso terrestre, ao invés de ir para o céu. E para provar que ficarão pra sempre na terra usam Sl 115:16, Sl 37:9,11 e 29; Jo 10:16; e Ap 7:9. Só usam os versículos citados dentro do seu próprio contexto, o Salmo 37 não está predizendo um tempo futuro quando Deus removerá o iníquo e passará o controle da terra para as pessoas boas..

O salmo 37 não contém indicação profética sobre o fim do mundo. Desde o princípio Deus quis destruir esta terra Gn 6:13; 9:11; Ez 38:20; Mq 4:18; Mat 24:29 e 30. Podemos aceitar que Jeová NÃO a DESTRUA, Como ficará a terra depois de Apoc 9:15,18 ? Que herança haverá para os homens na terra? A nossa herança está nos céus (Mt 25:34; Vinde, benditos, possuí por herança o reino; (1 Pe 1:4) Incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada NOS CÉUS para vós) Eles citam Apc 7:9-17 para mostrar a multidão na terra, realmente a "grande multidão" está "diante do trono e diante do cordeiro" e "em seu templo" todos nos lugares celestiais, e não na terra, Leiam a referência a "uma grande multidão"... clamando em voz alta: dizendo: salvação ao nosso Deus... é muito semelhante ao teor da outra única menção à "grande multidão" Está no capítulo 19, "a voz de uma grande multidão NO CÉU" (19:1,5,6).

ARMAGEDOM E A GRANDE TRIBULAÇÃO. 1º predisseram que a Batalha do Armagedom "vai acontecer no ano 1914 com a completa destruição do atual governo da terra" e aí? - 2º um título do artigo publicado por A Sentinela, 15/08/68, diz que "o fim" chegaria em 1975 a batalha do Armagedom terminaria completamente no outono de 1975, e aí? Diziam que 1925 iria marcar o retorno de Abraão, Isaque e Jacó e os fiéis profetas do passado" Eles vieram? Como Eles da Torre pretendem escapar na terra de todas as catástrofes da grande tribulação? Pois, pela Bíblia, O Armagedom (Ap 16:16) se dará depois da Grande tribulação (Jo 3:36), já predita por João Batista (Mat 3:7; Lc 21:23) depois dos sete selos, das Sete Trombetas e depois das sete taças cheias da ira (Ap 15:7; 16:1) da vingança de Deus contra os filhos da desobediência (Rm 12:19; Ef 5:6; Cl 3:6) E aí, eles suportarão? Quantas pessoas morrerão? Deus não deixará os seus escolhidos passarem pela grande ira de Deus. (João 3:36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus). Mas Deus irá nos livra desta aflição (I Tessal 1: 10) Se esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura. (Apoc 2:11)

Eles AO INVÉS de "cruz", dizem que cristo morreu numa "estaca de tortura" onde Jesus foi pregado em um poste ereto sem trave horizontal - AO INVÉS de "Espírito Santo", usam "espírito santo" ou "força ativa", (há 94 ocorrências falando no nome Espírito Santo no NT, e o próprio Jesus falou dele (Jo 14:16,17,26; 15:26; 16:7,8,13). - eles dizem que Cristo fala, não da sua segunda volta, MAS de sua "presença" (Jo 14:3,18, 28; 16:16,1719; At 1:11; 15:16), Ele voltará. - Eles mudaram o texto "o Verbo era Deus", PARA "o verbo era deus". Jesus já existia com Deus antes da fundação do mundo (Mt 25:34; Lc 11:50; e tinha glória antes do mundo existir) (Jo 17:5,24; Ef 1:4; Hb 9:26; 1 Pe 1:20; Ap 13:8) - Eles mudaram "Antes que Abraão existisse, EU SOU". Êxodo 3:14, "Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência, eu tenho sido" EU SOU me enviou a voz PARA MOSTRAREI SER enviou-me a vós" (Êx.3:14), - Eles INSERIRAM do nome Jeová 237 vezes no Novo Testamento que falam de Jesus, onde não consta YHWH nos manuscritos gregos originais.

Depois disso tudo, não dá pra achar nada concreto Deles.

2006-11-13 12:21:18 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 4

Porque são mal entendidas e não praticam ecumenismo entre outras coisas.
Por não concordarem com doutrinas baseadas em tradições humanas, práticas claramente pagãs que aviltam o Deus puro que seguem, por que são estudiosos humildes da Bíblia e procuram esforçar-se para amoldar suas vidas ao que diz a Bíblia.
São chamados de fanáticos, porque não seguem SOMENTE o que lhes é conveniente seguir na Bíblia.
Pergunto aos que consideram as Testemunhas de Jeová fanáticos, radicais, fundamentalistas, se consideram também Jesus assim.
Jesus podia muito bem ter renunciado à sua fé no Pai, ter deixado de fazer a vontade do Pai dele, e não ter sofrido e morrido como morreu.
O mesmo pode-se dizer de outros tais como Estevão que foi apedrejado até morrer pelo que acreditava, e outros servos de Deus que preferiram morrer, do que faltar com a lealdade para com o seu Deus.
Nem Jesus nem os outros fiéis seguidores do Deus Vivente e Verdadeiro, negociaram, venderam sua preciosa relação com Deus, por egoísmo ou interesse pessoal e próprio.
Não agiram como Esaú que trocou a sua primogenitura por um prato de cozido.
Nisto as Testemunhas de Jeová são muito diferentes e continuarão a ser, mesmo que isto cause ódio por parte do mundo e de religiosos semelhantes aos fariseus e saduceus que se achavam justos demais, que adoravam a Jeová, e no entanto no capítulo 8 do evangelho de João Jesus desmascarou-os.
Afinal, Jesus disse que somente aqueles que seguiam seu exemplo seriam perseguidos e até seriam mortos.
É por isso que ele disse também que POUCOS andavam no caminho estreito que levava a vida. No entanto MUITOS prefereriam andar no caminho largo que leva à destruição.

2006-11-13 22:31:38 · answer #2 · answered by WDR 4 · 3 0

Testemunhas de Jeová foram um dos grupos religiosos mais perseguidos em todo o mundo ao longo do Século XX. A oposição a este grupo religioso, espalhado pelos vários continentes, ainda permanece viva em cerca de três dezenas de países, onde as suas actividades estão banidas oficialmente e vários dos seus membros estão encarcerados. A perseguição movida contra as Testemunhas, mesmo em países considerados democráticos, tem tomado muitas formas distintas, desde a intolerância na família, na escola, no emprego e na sociedade em geral.



Intolerância por motivos religiosos

A perseguição ou intolerância religiosa sempre existiu, no decorrer da História. Do ponto de vista de um dos mais antigos e conceituados livros sagrados, a Bíblia, o que motivou Caim a assassinar Abel foram as diferenças religiosas. Caim não gostou de Deus ter aprovado o sacrifício oferecido por Abel e de não ter encarado com favor o seu. Caim ficou irado, e, por fim, assassinou seu irmão, conforme relatado em Génesis 4:3-8. Visto que a Bíblia apresenta estes personagens como os primeiros filhos do primeiro casal, Adão e Eva, alguns têm considerado este relato como o primeiro episódio histórico de intolerância religiosa.

Jesus Cristo, que atraíu milhares de milhões de seguidores ao longo das eras, referiu que os seus seguidores seriam perseguidos, especialmente no que chamou de tempo do fim. Avisou ele:

* Mateus 24:9

"Sereis entregues para serdes punidos e executados; e homens de todas as nações vos odiarão por causa de vossa lealdade a mim." (A Nova Bíblia Inglesa)

No decorrer dos séculos, as principais religiões têm perseguido umas às outras, à medida que cada uma julga ameaçado o seu controle e influência sobre o povo. Muitos católicos, protestantes, hindus, muçulmanos, judeus, e outros, em nome da ortodoxia, da verdade infalível, e da salvação da alma, justificam a perseguição e assassínio de outros. Em alguns países, os regimes políticos forma manobrados pelas religiões dominantes para conseguir o silêncio ou mesmo a eliminação de grupos religiosos minoritários. Em outros casos, a política anti-religiosa, anti-clerical ou atéia, tal como o comunismo mais radical, tem negado os direitos religiosos dos seus cidadãos.

Durante o Século XX e XXI, as Testemunhas de Jeová consideram ser dos grupos religiosos mais perseguidos por todas as vertentes do poder, seja religioso, seja político.

[editar] Motivos para a oposição às Testemunhas de Jeová

Ao longo da sua história, as suas crenças, doutrinas e práticas religiosas têm sido, amiúde, alvo de algumas controvérsias. Isto tem atraído a atenção de muitos opositores.

As Testemunhas de Jeová têm enfrentado opressão e perseguição por parte de alguns governos totalitários, sendo inclusivamente um dos grupos visados pelo regime Nazi e pelos regimes comunistas. Durante os últimos cem anos, muitos governos, incluindo os chamados democráticos, baniram as suas actividades, alguns chegando mesmo a prender ou a executar os seus membros. As acusações resultavam especialmente da sua neutralidade quanto aos assuntos políticos ou militares, ou pela instigação de líderes religiosos. Até o dia de hoje, existem várias Testemunhas de Jeová presas por motivos religiosos bem como vários países onde as suas actividades estão sob proscrição governamental. Em todos os países elas tentam estabelecer o direito à objecção de consciência solicitando a isenção do serviço militar, rejeitam participar em cerimónias patrióticas e nacionalistas, tais como a saudação à bandeira ou cantar o hino nacional.

A opinião crítica que difundem abertamente contra as religiões que consideram falsas, bem como o não fazerem parte de qualquer movimento ecuménico e o empenho num proselitismo considerado "agressivo", acabou por suscistar uma forte oposição por parte dessas religiões contra elas. Visto que algumas religiões possuíam forte influência política, as autoridades governamentais foram muitas vezes instigadas a proscrever, banir ou confiscar as propriedades e publicações da Sociedade Torre de Vigia, o braço legal usado pelas Testemunhas para estabelecer as suas actividades, bem como a perseguir, prender ou deportar as próprias Testemunhas, incluindo mulheres e crianças. Este tipo de perseguição movida por grupos religiosos ainda acontece no Século XXI, em alguns países do mundo.

Outros problemas que enfrentaram envolviam o que elas consideram ser o direito de divulgar a sua mensagem de uma forma pessoal e directa, visitando as casas dos seus vizinhos. Outros colocaram objecções legais à forma como a sua obra é financiada tentando obrigá-las a pagar impostos sobre a produção e distribuição de literatura ou sobre as contribuições recebidas de forma anónima e voluntária.

Baseando-se na sua singular interpretação da Bíblia sobre o uso do sangue, entendem que as transfusões de sangue lhes são proibidas por Deus. Isso originou conflitos com a classe médica e autoridades judíciais, colocando diversos desafios éticos, cirúrgicos e jurídicos. No entanto, um esforço concertado de esclarecimento da classe médica bem como da opinião pública conduziu a uma melhor compreensão da sua posição, sendo que algumas entidades chegam mesmo a defender a posição que elas adotam. Para mais informações sobre esta questão, veja o artigo Testemunhas de Jeová e a Questão do Sangue.

Alguns países onde as Testemunhas foram perseguidas

Pelos motivos atrás expostos, raros foram os países onde as Testemunhas não enfrentaram períodos de perseguição intensa. Alistam-se apenas alguns dos mais notáveis.

Estados Unidos da América

Em abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha, tornando-se participantes da Primeira Guerra Mundial. O Império Britânico, incluindo o Canadá, já estava envolvido nessa guerra. Esta combinação de eventos, junto com alguns parágrafos do sétimo e último volume da série "Estudos das Escrituras", intitulado O Mistério Consumado publicado pela Sociedade Torre de Vigia, deram ao clero a oportunidade que esperavam para tentar eliminar esta Sociedade bíblica. Um tribunal distrital em Nova Iorque, expediu uma ordem de prisão contra Joseph Franklin Rutherford, o segundo presidente da Sociedade, e mais sete dos seus colaboradores. Foram acusados de cometer:

"A ofensa de ilícita, delituosa e deliberadamente causar ou tentar causar a insubordinação, a deslealdade e a recusa de servir nas forças militares e navais dos Estados Unidos da América, [pela] distribuição e divulgação pública, por todos os Estados Unidos da América, de certo livro chamado "Volume VII - Estudos das Escrituras - O Mistério Consumado."

No meio da febre de guerra e de inflamado patriotismo, os oito acusados foram submetidos a um julgamento que acabou na condenação de sete deles a quatro termos concorrentes de 20 anos de prisão. O oitavo acusado foi sentenciado a 10 anos. Visto que se interpôs recurso contra a sentença, solicitou-se liberdade sob fiança. Tal pedido foi recusado. Depois de nove meses na penitenciária de Atlanta, os directores e dirigentes da Sociedade foram finalmente soltos sob fiança e libertos das suas acusações.

Devido à sua recusa de saudar a bandeira, as Testemunhas foram duramente perseguidas nas décadas de 30 e 40 do Século XX. A questão chegou ao Supremo Tribunal dos EUA, e, em 1940, por 8 votos contra 1, o recurso interposto pelas Testemunhas foi recusado. No entanto, os comentários da imprensa foram altamente favoráveis. Cento e setenta e um destacados jornais americanos condenaram prontamente o acórdão, sendo que apenas um punhado deles o aprovou. A saudação compulsória à bandeira nas escolas resultou na expulsão de muitos estudantes que eram Testemunhas de Jeová. No entanto, as Testemunhas prepararam-se para prover educação secular para os seus filhos. Já em 1935 isto era feito pela abertura de "Escolas do Reino" particulares. Nestas aulas, professoras habilitadas dentre as Testemunhas de Jeová devotaram seu tempo e energia em instruir as crianças das Testemunhas que foram expulsas da escolas públicas. As próprias Testemunhas organizaram e financiaram estas escolas particulares em vários lugares.

De início não se mantinham estatísticas mas, em 1933, efectuaram-se 268 prisões relatadas através dos Estados Unidos. Em 1936, o número aumentara para 1.149. Muitas vezes, as Testemunhas de Jeová eram classificadas de pedintes ou vendedores, ao invés de proclamadores do evangelho. Em 17 de maio de 1936, 176 Testemunhas foram detidas por pregarem em La Grange e foram encarceradas. No dia seguinte, as mulheres foram soltas, mas 76 homens ficaram presos catorze dias na Prisão e Campo de Detenção do Condado de Troup, a cerca de 6 quilómetros fora da cidade. Os detidos ali eram presos submetidos a trabalhos forçados, acorrentados uns aos outros, trabalhando nas estradas desde o nascer até o por do sol. Apesar de sua inocência, estas Testemunhas usavam uniforme de presidiário, duas pessoas tinham de partilhar o mesmo cobertor durante as noites de frio, e fizeram trabalho forçados nas ruas e em outras partes.

No seu livro The Court and the Constitution (O Supremo Tribunal e a Constituição, 1987), o Professor Archibald Cox, antigo promotor do caso Watergate, escreveu:

"As principais vítimas da perseguição religiosa nos Estados Unidos no século vinte foram as Testemunhas de Jeová. Começaram a atrair a atenção e provocar a repressão nos anos 30, quando seu proselitismo e seus números aumentaram rapidamente. Baseando-se na revelação Divina, da Bíblia, elas se puseram de pé nas esquinas das ruas e fizeram visitas de casa em casa, oferecendo tratados da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados e pregando que o maligno triunvirato das igrejas organizadas, do comércio e do Estado, são os instrumentos de Satanás."

Referindo-se à perseguição nas décadas de 30 e 40, do Século XX, o professor Cox refere no seu livro acima mencionado:

"A perseguição contra as Testemunhas aumentou. Em algumas localidades, notadamente no Texas, algumas turbas atacaram as Testemunhas, devido à sua recusa de saudar a bandeira, e estas foram, algumas vezes, tidas como 'agentes nazis'. [Numa vila do Estado de Illinois,] a inteira população passou a atacar cerca de sessenta Testemunhas. Na maior parte, a polícia ficou parada ou participou ativamente nisso."

Referindo-se aos cerca de trinta processos envolvendo Testemunhas de Jeová que foram tratados pela Suprema Corte dos EUA no período de cinco anos, entre 1938 e 1943, um artigo no jornal USA Today, exortou:

"Antes de fechar a porta às Testemunhas de Jeová, pare para pensar na vergonhosa perseguição que sofreram não muito tempo atrás, bem como na enorme contribuição que fizeram para as liberdades da Primeira Emenda que todos usufruímos. As Testemunhas questionaram tão frequentemente aspectos básicos da Primeira Emenda, que o juiz Harlan Fiske Stone escreveu: 'As Testemunhas de Jeová deviam receber uma verba pela ajuda que dão em solucionar problemas legais relacionados com as liberdades civis.' [...] Todas as religiões devem agradecer às Testemunhas de Jeová pela expansão da liberdade religiosa."

Canadá

Em 12 de fevereiro de 1918, o governo do Canadá proscreveu a Sociedade Torre de Vigia. Um despacho noticioso explicava:

"O Secretário de Estado, segundo os postulados da censura à imprensa, expediu autorizações proibindo a posse, no Canadá, de várias publicações, entre as quais se acha o livro publicado pela International Bible Students Association [Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, nome da filial da Sociedade Torre de Vigia no Canadá], intitulado "Estudos das Escrituras — O Mistério Consumado". A posse de quaisquer livros proibidos torna o possuidor sujeito a uma multa que não ultrapasse 5.000 dólares canadianos e cinco anos de prisão."

Espanha

A perseguição movida contra as Testemunhas de Jeová na Espanha católica, no período de 1950 a 1970, levou a que homens, mulheres e crianças fossem caçados, multados e presos, apenas por estudarem a Bíblia na intimidade dos seus lares. Centenas de rapazes passaram, cada um, mais de dez anos numa prisão militar, por manterem neutralidade quanto à participação no serviço militar.

Um destacado advogado espanhol, Martín-Retortillo, escreveu:

"Qualquer pessoa que estudar dez anos de Jurisprudência, e observar as sanções governamentais por razões de perturbação da ordem pública que influem na conduta religiosa, ficará surpresa de constatar o seguinte facto: É que, em quase todos os casos considerados, os envolvidos são membros de apenas um grupo religioso, as Testemunhas de Jeová."

Malawi

Após a independência do Malawi e sob o regime de partido único liderado por Kamuzu Banda, todos os cidadão eram obrigados a portar um cartão de filiação partidária. Isto violava o conceito de neutralidade política das Testemunhas que, coerentemente, se negavam a adquiri-lo. A situação chegou a um ponto crítico em setembro de 1967, durante a convenção anual do partido do governo, o Partido do Congresso de Malawi. Uma das resoluções aprovadas ali declarava:

"Recomendamos fortemente que a denominação Testemunhas de Jeová seja declarada ilegal neste país. Ela põe em perigo a estabilidade da paz e do sossego, essencial para a suave operação do Estado."

Na sequência desta deliberação, os missionários estrangeiros foram deportados e iniciou-se uma onda de violência contra as Testemunhas e as suas propriedades. Salões do Reino, casas, celeiros e estabelecimentos comerciais de Testemunhas de Jeová, em todas as partes do país, foram destruídos. Em alguns lugares, os agressores chegavam de camião para levar os bens das Testemunhas. De todo o Malawi recebiam-se notícias de espancamentos. Foram muitos os relatórios de violação ou estupro, mutilação e espancamento de mulheres. Idosas, jovens e até algumas grávidas eram submetidas a tais suplícios cruéis. Algumas abortaram devido aos maus-tratos. Milhares foram forçados a fugir de suas aldeias e muitos se refugiaram no mato. Outros exilaram-se temporariamente no vizinho Moçambique. Em fins de novembro de 1967, vários milhares estavam presos e pelo menos cinco pessoas haviam morrido.

No entanto, a situação piorou dramaticamente em 1972 quando, durante sua convenção anual, o Partido do Congresso do Malawi adotou algumas duras resoluções, entre as quais a exigência de que todas as Testemunhas de Jeová fossem despedidas dos seus empregos. Outra resolução adotada no congresso declarava que "todas as Testemunhas de Jeová que moravam nas aldeias deviam ser expulsas de lá". Milhares de casas foram queimadas ou derrubadas. As suas plantações foram destruídas e o seu gado foi morto. Foram proibidas de tirar água dos poços das aldeias. Perderam literalmente tudo o que possuíam numa onda de saques que varreu o país. Membros de movimentos jovens comandavam a onda de perseguição, a mais intensa e brutal até então. Organizando-se em bandos de doze a cem pessoas, percorriam as aldeias à procura de Testemunhas de Jeová. Os ataques selvagens ceifaram muitas vidas. Novamente, muitas mulheres foram abusadas sexualmente várias vezes por delegados do partido. Com a ameaça do genocídio, as Testemunhas de Jeová iniciaram um êxodo em massa, em outubro de 1972. Milhares fugiram para Zâmbia, a oeste.

As Testemunhas foram colocadas em campos de refugiados em Sinda Misale, localizado numa região triangular onde as fronteiras de Malawi, Moçambique e Zâmbia se encontram. Devido à falta de saneamento, as doenças se espalharam rapidamente. Em pouco tempo, mais de 350 pessoas, muitas delas crianças, haviam morrido. As notícias da difícil situação dos refugiados logo chegaram aos irmãos de outros países. Moçambique também era facilmente acessível do oeste de Malawi, entre as cidades de Dedza e Ntcheu. Os campos do Carico, próximos de Mlangeni, tornaram-se o lar de uns 34.000 homens, mulheres e crianças. No entanto, pouco tempo depois as autoridades zambianas e a Frelimo em Moçambique, obrigaram estes refugiados a voltarem para o Malawi onde a intolerância não tinha diminuído. Congregações inteiras das Testemunhas de Jeová foram lançadas em centros de detenção que operavam de uma maneira que evocava os campos de concentração nazis. Em vários casos, crianças e bebés foram separados dos pais, semdo que muitas ficaram sem ninguém para as sustentar. Em janeiro de 1976, já havia mais de 5.000 homens e mulheres em prisões e campos em todo o país.

Durante a década de 80, do Século XX, a oposição diminuiu a intensidade mas isso não impediu que centenas de Testemunhas fossem ajuntadas às que já estavam presas, devido à sua continuada obra de evangelização. Finalmente, em 12 de Agosto de 1993, a proscrição, que durou quase 26 anos, finalmente terminou. Em 1967, antes da proscrição, cerca de 18.000 publicadores estavam activamente associados com as congregações. 26 anos depois relatavam-se mais de 30.000. O Anuário das Testemunhas de Jeová de 2006, menciona que no ano transacto existiam 65.700 publicadores das Testemunhas de Jeová no Malawi.


Algumas conquistas legais

Nos Estados Unidos, muitos casos judiciais nos anos 30 e 40 do Século XX, envolvendo Testemunhas de Jeová, ajudaram a dar forma à Lei da Primeira Emenda, abrindo precedentes na interpretação desta lei fundamental americana. O mesmo tem vindo a suceder na União Europeia e em outros países. Alguns casos levaram à afirmação de direitos importantes da cidadania, tanto com benefícios para elas como para a população em geral. Entre eles estão:

* Direito a não jurar lealdade absoluta ao Estado (apenas relativa) e a não apoiar ideais nacionalistas;
* Não ser obrigatório o saudar a bandeira nacional ou cantar o hino em cerimónias patrióticas (mas respeitando os símbolos nacionais);
* Direito à objecção de consciência por razões religiosas;
* Direito à recusa de prestar serviço militar, combatente ou não-combatente, por razões religiosas;
* Direito à pregação em público e de distribuir publicações religiosas, sem necessitar de uma autorização ou licença como pré-condição;
* Direito à isenção fiscal sobre o seu património imóvel em virtude da Sociedade Torre de Vigia de Biblias e Tratados e suas congéneres, serem sociedades inteiramente religiosas e sem fins lucrativos.

2006-11-13 12:21:35 · answer #3 · answered by LLian 3 · 3 1

Não sou dessa igreja, mas eles não são chatos como os pentecostais! São até bastante educados e não julgam os católicos como outros crentes que conheço de outras igrejas.

2006-11-13 12:17:46 · answer #4 · answered by SATELLITE 7 · 3 1

Porque criou-se um estereótipo de serem radicais em nome da fé. E isso não é um mero rótulo que colocaram. Quase sempre temos notícia nos jornais de que uma família está se opondo a uma transfusão de sangue por causa da religião. Isso é ou não é radicalismo? Morrer pela fé?
Abraço.

2006-11-13 12:10:28 · answer #5 · answered by Pseudônimo Anônimo 6 · 2 0

Perseguição religiosa
Qual é o motivo?

ACHA que pessoas deviam ser perseguidas por causa da sua religião? Provavelmente não — desde que elas não interfiram nos direitos de outros. Todavia, a perseguição religiosa tem uma longa história e ainda acontece. Por exemplo, muitas Testemunhas de Jeová na Europa e em outras partes do mundo foram freqüentemente privadas dos seus direitos e cruelmente maltratadas ao longo do século 20.

Durante esse tempo, as Testemunhas de Jeová sofreram perseguição brutal, sistemática e prolongada sob os dois grandes regimes totalitários da Europa. O que aprendemos da experiência das Testemunhas de Jeová sobre a perseguição religiosa? E o que podemos aprender do modo como reagiram ao sofrimento?


“Não fazem parte do mundo”

As Testemunhas de Jeová se esforçam para cumprir a lei, ser pacíficas e moralmente corretas. Não se opõem a governos, nem procuram entrar em conflito com eles. Não provocam perseguição, como se quisessem ser mártires. São cristãos politicamente neutros. Isto está em harmonia com as palavras de Jesus: “[Meus seguidores] não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:16) A maioria dos governos reconhece a posição neutra das Testemunhas. Mas os governantes totalitários têm pouco respeito pelo requisito bíblico de que os cristãos não devem fazer parte do mundo.





Os da família Kusserow foram privados da liberdade por não transigirem na sua fé




“Os regimes totalitários não limitam suas atividades à política. Exigem a pessoa inteira.”

Dr. Clemens Vollnhals





O motivo disso foi explicado numa conferência realizada na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, em novembro de 2000. O tema da conferência foi: “Repressão e defesa dos próprios direitos: as Testemunhas de Jeová sob as ditaduras nacional-socialista e comunista”. O Dr. Clemens Vollnhals, do Instituto Hannah-Arendt de Pesquisa do Totalitarismo, observou: “Os regimes totalitários não limitam suas atividades à política. Exigem a pessoa inteira.”

Os verdadeiros cristãos não podem ceder sua “pessoa inteira” a um governo humano, uma vez que votaram lealdade absoluta e exclusiva a Jeová Deus. As Testemunhas que vivem sob ditaduras totalitárias verificam que as exigências do Estado e os requisitos da fé que elas têm às vezes se conflitam. O que elas têm feito quando enfrentam tais conflitos? Historicamente, as Testemunhas de Jeová têm praticado na sua vida o princípio expresso pelos discípulos de Jesus Cristo: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” — Atos 5:29.





Johannes Harms foi executado numa prisão nazista por causa das suas crenças




As Testemunhas de Jeová na Alemanha sofreram perseguição brutal e prolongada sob ambos os regimes totalitários do século 20





Milhares de Testemunhas de Jeová mantiveram lealmente a sua fé e permaneceram neutras nos assuntos políticos, mesmo apesar da mais cruel perseguição. Como conseguiram perseverar? De onde obtiveram a força para isso? Que elas mesmas dêem a resposta. E vejamos o que todos nós, Testemunhas de Jeová ou não, podemos aprender da experiência delas.


Eles superaram
a perseguição

FRIEDA JESS nasceu em 1911, na Dinamarca, de onde se mudou com os pais para Husum, no norte da Alemanha. Anos mais tarde, arranjou um emprego em Magdeburgo, e em 1930 foi batizada como Estudante da Bíblia, como se chamavam então as Testemunhas de Jeová. Hitler assumiu o poder em 1933, e para Frieda isso deu início a 23 anos de maus-tratos às mãos, não de um, mas de dois governos totalitários.

Em março de 1933, o governo alemão realizou uma eleição geral. O Dr. Detlef Garbe, diretor do Memorial do Campo de Concentração Neuengamme, perto de Hamburgo, explica: “Os nacional-socialistas queriam forçar a grande maioria a votar no seu chanceler e Führer [líder], Adolf Hitler.” As Testemunhas de Jeová seguiram a admoestação de Jesus, de continuarem politicamente neutras e de ‘não fazerem parte do mundo’, de modo que não votaram. Com que resultado? As Testemunhas de Jeová foram proscritas. — João 17:16.



Frieda prosseguiu clandestinamente nas suas atividades cristãs, até mesmo ajudando a imprimir a revista A Sentinela. “Algumas das revistas foram levadas secretamente para campos de concentração, aos nossos irmãos”, diz ela. Em 1940, ela foi presa e interrogada pela Gestapo, passando depois meses na solitária. Como suportou isso? Ela diz: “A oração era o meu refúgio. Começava a orar de manhã cedo e recorria à oração várias vezes por dia. A oração me dava força e me ajudava a não ficar ansiosa demais.” — Filipenses 4:6, 7.





Frieda Jess (agora Thiele) na época em
que foi detida e hoje









Frieda foi libertada, mas em 1944 a Gestapo a prendeu novamente. Desta vez foi sentenciada a sete anos na prisão de Waldheim. Frieda conta: “Os guardas me mandaram trabalhar nos banheiros com outras mulheres. Várias vezes eu trabalhei com uma presa procedente da Tchecoslováquia, de modo que lhe falei muito sobre Jeová e a minha crença. Essas conversas me mantiveram forte.”
Libertada, mas não por muito tempo

A prisão de Waldheim foi liberada pelas tropas soviéticas em maio de 1945, e Frieda estava livre para voltar a Magdeburgo e ao seu ministério público, mas não por muito tempo. As Testemunhas de Jeová tornaram-se de novo alvo de discriminação, desta vez pelas autoridades na Zona de Ocupação Soviética. Gerald Hacke, do Instituto Hannah-Arendt de Pesquisa do Totalitarismo, escreve: “As Testemunhas de Jeová foram um dos poucos grupos sociais perseguidos quase que continuamente por ambas as ditaduras em solo alemão.”

Por que esta nova discriminação? De novo o motivo básico era a neutralidade cristã. Em 1948, a Alemanha Oriental realizou um plebiscito, o voto direto do povo, e como Hacke explica, “o motivo fundamental [da perseguição contra as Testemunhas de Jeová] foi que não participaram do plebiscito”. Em agosto de 1950, as Testemunhas de Jeová foram proscritas na Alemanha Oriental. Centenas delas foram presas, inclusive Frieda.

Frieda se viu de novo no tribunal e foi sentenciada a seis anos de prisão. “Desta vez eu estava com meus irmãos na fé, e o companheirismo deles foi de muita ajuda.” Em 1956, quando foi libertada, ela se mudou para a Alemanha Ocidental. Aos 90 anos de idade, ela vive agora em Husum, ainda servindo o verdadeiro Deus, Jeová.

Frieda sofreu 23 anos de perseguição sob duas ditaduras. “Os nazistas procuravam destruir-me fisicamente; os comunistas procuravam quebrantar meu espírito. Onde obtive a força para manter-me firme? Bons hábitos de estudo bíblico enquanto estava em liberdade, a oração constante quando em isolamento, a associação com outros irmãos sempre que possível e transmitir minhas crenças a outros em toda oportunidade.”
Fascismo na Hungria

Outro país em que as Testemunhas de Jeová sofreram décadas de discriminação foi a Hungria. Algumas sofreram perseguição não de dois regimes totalitários, mas de três. Um exemplo é Ádám Szinger. Ádám nasceu em 1922 em Paks, na Hungria, e foi criado como protestante. Em 1937, alguns Estudantes da Bíblia visitaram o lar de Ádám, e logo ele mostrou interesse na mensagem deles. O que aprendeu da Bíblia o convenceu de que os ensinos da sua igreja não eram baseados na Bíblia. De modo que deixou a igreja protestante e se juntou aos Estudantes da Bíblia no seu ministério público.

O fascismo aumentava sua influência na Hungria. Várias vezes gendarmes, ou policiais, observaram Ádám pregando de casa em casa e o levaram para ser interrogado. A pressão sobre as Testemunhas se intensificou, e em 1939 suas atividades foram proscritas. Em 1942, Ádám foi detido, levado à prisão e espancado severamente. O que o ajudou, com apenas 19 anos de idade, a suportar o sofrimento e os meses na prisão? “Enquanto eu ainda estava em casa, estudei cuidadosamente a Bíblia e obtive um bom entendimento dos propósitos de Jeová.” Só depois de ter sido libertado da prisão é que Ádám, por fim, foi batizado como Testemunha de Jeová, em agosto de 1942, num rio perto da sua casa, sob o manto da noite.
Prisão na Hungria, campo de
trabalhos forçados na Sérvia

No ínterim, durante a Segunda Guerra Mundial, a Hungria juntou-se à Alemanha contra a União Soviética e, no outono de 1942, Ádám foi convocado para o serviço militar. Ele conta: “Declarei que não serviria como militar por causa do que havia aprendido da Bíblia. Expliquei a minha posição neutra.” Ele foi sentenciado a 11 anos de prisão. Mas Ádám não ficou muito tempo na Hungria.





Ádám Szinger na época do seu
encarceramento e hoje









Em 1943, cerca de 160 Testemunhas de Jeová foram ajuntadas, colocadas em embarcações e transportadas pelo rio Danúbio até a Sérvia. Ádám estava entre elas. Na Sérvia, esses presos estavam sob o controle do Terceiro Reich alemão. Foram confinados no campo de trabalhos forçados em Bor e obrigados a trabalhar numa mina de cobre. Cerca de um ano depois, foram levados de volta à Hungria, onde Ádám foi libertado pelas tropas soviéticas na primavera de 1945.
A Hungria sob o domínio comunista

Mas a liberdade não durou muito tempo. Em fins da década de 40, as autoridades comunistas na Hungria restringiram as atividades das Testemunhas de Jeová, assim como os fascistas haviam feito antes da guerra. Em 1952, Ádám, que então tinha 29 anos, estava casado e tinha dois filhos, foi preso e condenado quando de novo se recusou a prestar serviço militar. Ádám explicou ao tribunal: “Esta não é a primeira vez que me recuso a prestar serviço militar. Durante a guerra, fui preso e deportado para a Sérvia pelo mesmo motivo. Nego-me a ser militar por causa da minha consciência. Sou Testemunha de Jeová e sou politicamente neutro.” A sentença de Ádám foi oito anos de prisão, mais tarde reduzida a quatro anos.

Ádám continuou a sofrer discriminação até meados da década de 70, mais de 35 anos depois de os Estudantes da Bíblia terem visitado pela primeira vez a casa de seus pais. No decorrer desse tempo, foi sentenciado por seis tribunais a 23 anos de detenção, ficando detido em pelo menos dez prisões e campos de concentração. Ele sofreu perseguição em série sob três regimes — dos fascistas na Hungria antes da guerra, dos nacional-socialistas alemães na Sérvia e dos comunistas na Hungria durante a guerra fria.

Ádám ainda mora na sua cidade natal de Paks, servindo lealmente a Deus. Será que ele tem habilidades extraordinárias que lhe possibilitaram suportar as dificuldades de modo tão triunfante? Não. Ele explica:

“O estudo da Bíblia, a oração e a associação com os irmãos eram muito importantes. Mas eu gostaria de destacar mais duas coisas. Primeiro, Jeová é a Fonte de força. O relacionamento achegado com ele foi o meu salva-vidas. E segundo, eu sempre me lembrava do capítulo 12 de Romanos, que diz: ‘Não vos vingueis.’ De modo que nunca guardei ressentimento. Tive várias vezes a oportunidade de me vingar dos que me perseguiam, mas nunca o fiz. Não devemos usar a força que Jeová nos dá para retribuir o mal com o mal.”
O fim de toda a perseguição

Frieda e Ádám podem agora adorar a Jeová sem impedimento. No entanto, o que revelam experiências, tais como as deles, a respeito da perseguição religiosa? Que tal perseguição não é bem-sucedida — pelo menos quando infligida a cristãos genuínos. Embora a perseguição movida contra as Testemunhas de Jeová consumisse muitos recursos e causasse cruel sofrimento, não conseguiu alcançar seu objetivo. Atualmente, as Testemunhas de Jeová estão prosperando na Europa, onde antes duas grandes ditaduras dominavam.

Como as Testemunhas de Jeová reagiram à perseguição? Como mostram os relatos de Frieda e de Ádám, eles aplicaram o conselho bíblico: “Não te deixes vencer pelo mal, porém, persiste em vencer o mal com o bem.” (Romanos 12:21) Pode o bem realmente vencer o mal? Sim, quando se origina duma forte fé em Deus. O triunfo das Testemunhas de Jeová sobre a perseguição na Europa foi o triunfo do espírito de Deus, a demonstração do poder para o bem que resulta da fé produzida pelo espírito santo em cristãos humildes. (Gálatas 5:22, 23) No atual mundo violento, esta é uma lição que todos devem tomar a peito.






Testemunhas de Jeová
Coragem diante do
perigo nazista


Assunto relacionado:

* Eles superaram a perseguição



DO CORRESPONDENTE DE DESPERTAI! NA ALEMANHA

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ são bem conhecidas pelo seu apego firme à Palavra de Deus, a Bíblia. Isso muitas vezes exige coragem, e certamente afeta a vida e as relações delas com outros.

Por exemplo, as Testemunhas de Jeová respeitam profundamente pessoas de todas as formações étnicas e culturais. Amam a Deus e ao seu próximo. (Mateus 22:35-40) Concordam de coração com o apóstolo Pedro, que declarou: “Certamente percebo que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável.” — Atos 10:34, 35.

As Testemunhas de Jeová são também conhecidas no mundo inteiro pelo seu respeito à lei, à ordem e às autoridades constituídas. Nunca foram, e jamais serão, um foco de subversão. Nem mesmo quando são perseguidas, em alguns países, por adotarem a posição apostólica: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” (Atos 5:29; Mateus 24:9) Ao mesmo tempo, as Testemunhas de Jeová reconhecem o direito de outros de adorar segundo os ditames de sua consciência.

A corajosa posição cristã das Testemunhas de Jeová na Alemanha e em outros países dominados por Adolf Hitler é bem documentada. Um evento notável ocorrido em Berlim, Alemanha, em 1933, ilustra a coragem, o amor a Deus e ao próximo e o respeito à lei, à ordem e à liberdade religiosa demonstrados pelas Testemunhas de Jeová.
Nenhuma transigência com Hitler

Foi há mais de 50 anos que acabou o monstruoso reinado de racismo e assassinato de Hitler, que durou 12 anos. No entanto, o regime nazista abriu feridas que até hoje afligem a humanidade.

Os historiadores reconhecem que apenas poucos grupos se opuseram corajosamente e denunciaram o terror nazista. Entre estes as Testemunhas de Jeová, descritas como “pequena ilha de resistência férrea no seio de uma nação dominada pelo terror”. A sua posição corajosa é bem documentada por respeitados historiadores.

Uns poucos críticos, contudo, incluindo alguns ex-associados, acusam as Testemunhas de Jeová de tentarem transigir com o regime de Hitler, no início. Afirmam que representantes da Sociedade Torre de Vigia (da Alemanha) tentaram em vão granjear o favor do novo governo e que, pelo menos por algum tempo, endossaram a ideologia racista dos nazistas, que acabou levando ao assassinato de seis milhões de judeus.

Essas alegações sérias são absolutamente falsas. O seguinte é um exame franco dos eventos em questão, baseado em documentação disponível e no contexto histórico.
Retrospectiva

As Testemunhas de Jeová estão ativas na Alemanha há mais de 100 anos. Em 1933, havia aproximadamente 25.000 associados que adoravam a Jeová e distribuíam literatura bíblica por toda a Alemanha.

Apesar das liberdades garantidas pela constituição alemã daquele tempo, as Testemunhas de Jeová freqüentemente sofriam campanhas difamatórias principalmente por parte de oponentes religiosos. Já em 1921, as Testemunhas de Jeová, então chamadas de Ernste Bibelforscher (Fervorosos Estudantes da Bíblia), eram acusadas de terem ligações com os judeus em movimentos políticos subversivos. Os Estudantes da Bíblia eram tachados de perigoso “verme judeu” bolchevique, embora nenhuma prova dessas acusações jamais fosse apresentada. O teólogo suíço Karl Barth escreveu mais tarde: “A acusação de que as Testemunhas de Jeová têm ligações com os comunistas só pode ser atribuída a um mal-entendido involuntário ou até mesmo intencional.”

Certa revista religiosa na Alemanha acusou as Testemunhas de Jeová e os judeus de serem co-conspiradores em movimentos revolucionários. Em resposta, a edição alemã de 15 de abril de 1930 de A Idade de Ouro (precursora de Despertai!) declarou: “Não temos motivo para considerar essa acusação falsa como insulto -- pois estamos convencidos de que o judeu é tão valioso como pessoa como o cristão nominal; mas rejeitamos a acima mencionada inverdade do tablóide religioso, pois visa desacreditar a nossa obra, como se esta não estivesse sendo feita pela causa do Evangelho mas pela causa dos judeus.”

E o professor de História John Weiss escreveu: “As Testemunhas de Jeová estavam isentas do nacionalismo racial alemão e não haviam ruminado por séculos o fato de os judeus não se converterem. As Testemunhas ainda se apegavam à crença cristã original, ainda que de ares de superioridade, de que é preciso persuadir todos os potenciais conversos ao Cristo.”
O que aconteceu quando
Hitler chegou ao poder?

Em 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado novo chanceler da Alemanha. No começo, o governo de Hitler esforçou-se em ocultar a sua natureza violenta e extremista. Assim, as Testemunhas de Jeová, bem como milhões de outros alemães no início de 1933, encaravam o Partido Nacional-Socialista como legítima autoridade governante da época. As Testemunhas de Jeová esperavam que o governo nacional-socialista (nazismo) compreendesse que esse grupo cristão, pacífico e respeitador da lei, não representava nenhuma ameaça subversiva ao Estado. Isso não implicava em transigência com princípios bíblicos. Como tem sido o caso em outros países, as Testemunhas de Jeová desejavam informar o governo da verdadeira natureza não-política de sua religião.

Logo ficou evidente que as Testemunhas de Jeová estavam entre os primeiros alvos da brutal repressão nazista. Elas foram novamente tachadas de cúmplices numa alegada conspiração bolchevista-judaica. Começou uma campanha de perseguição.

Por que um grupo religioso tão pequeno atrairia a fúria do novo regime? O historiador Brian Dunn identifica três razões fundamentais: (1) o escopo internacional das Testemunhas de Jeová, (2) sua oposição ao racismo e (3) sua posição de neutralidade para com o Estado. Por causa de seus conceitos bíblicos, as Testemunhas alemães recusavam-se a fazer a saudação a Hitler, a apoiar o Partido Nacional-Socialista, ou a mais tarde participar nas atividades militares nazistas. — Êxodo 20:4, 5; Isaías 2:4; João 17:16.

Em resultado disso, as Testemunhas de Jeová sofreram ameaças, interrogatórios, batidas policiais em suas casas e outras importunações por parte da polícia e das SA (Sturmabteilung, tropas de assalto, ou camisas-pardas, de Hitler). Em 24 de abril de 1933, as autoridades confiscaram e lacraram a sede da Torre de Vigia em Magdeburgo, Alemanha. Depois de uma busca cabal sem produzir nenhuma evidência incriminadora, e sob pressão do Departamento de Estado americano, a polícia devolveu a propriedade. Em maio de 1933, porém, as Testemunhas de Jeová já haviam sido banidas em vários estados alemães.
As Testemunhas tomam
uma medida corajosa

Durante esse período inicial, Hitler cultivou cuidadosamente uma imagem pública de paladino do cristianismo. Ele proclamou seu compromisso com a liberdade religiosa, prometendo tratar as denominações cristãs “com justiça objetiva”. Para reforçar a sua imagem, o novo chanceler comparecia às igrejas. Era um período em que muitas pessoas em países que mais tarde estariam em guerra com a Alemanha expressavam admiração pelas realizações de Hitler.

Preocupado com as crescentes tensões na Alemanha, Joseph F. Rutherford, então presidente da Sociedade Torre de Vigia (EUA), junto com o administrador da filial na Alemanha, Paul Balzereit, decidiram lançar uma campanha para informar ao Chanceler Hitler, às autoridades do governo e ao público em geral que as Testemunhas de Jeová não representavam nenhuma ameaça ao povo alemão e ao Estado. Rutherford evidentemente achava que Hitler não sabia dos ataques contra as Testemunhas de Jeová, ou que havia sido mal informado sobre elas por elementos religiosos.

Por conseguinte, a sede em Magdeburgo providenciou a realização de um congresso para fazer uso do direito de reivindicação dos cidadãos da Alemanha. Com pouca antecedência, as Testemunhas de Jeová de toda a Alemanha foram convidadas ao Wilmersdorfer Tennishallen, em Berlim, para o dia 25 de junho de 1933. Esperava-se cerca de 5.000 representantes. Mas, apesar do clima de hostilidade contra eles, mais de 7.000 corajosamente compareceram. Os reunidos adotaram uma resolução intitulada “Declaração de Fatos”. Este documento protestava contra as restrições impostas à obra das Testemunhas de Jeová. Declarava inequivocamente a posição delas e negava as acusações de ligações subversivas com causas políticas de qualquer tipo. Dizia:

“Temos sido falsamente acusados perante as autoridades desse governo . . . Pedimos, com respeito, que os governantes da nação e o povo analisem com justiça e imparcialidade a declaração de fatos aqui apresentada.”

“Não estamos em litígio com pessoas ou com instrutores religiosos, mas temos de chamar atenção ao fato de que, em geral, quem nos persegue e nos difama perante os governos são aqueles que afirmam representar a Deus e a Jesus Cristo.”
Congresso de coragem
ou de transigência?

Alguns dizem agora que o congresso de 1933 em Berlim e a “Declaração de Fatos” foram tentativas da parte de Testemunhas de Jeová preeminentes de mostrar apoio ao governo nazista e seu ódio aos judeus. Mas suas afirmações não são verdadeiras. Elas baseiam-se em informações errôneas e na distorção de fatos.

Por exemplo, os críticos afirmam que as Testemunhas decoraram o Wilmersdorfer Tennishallen com bandeiras da suástica. Fotos do congresso de 1933 mostram claramente que não havia suásticas no auditório. Testemunhas oculares confirmam que não havia bandeiras dentro do salão.

É possível, contudo, que houvesse bandeiras no lado de fora do prédio. Uma tropa de combate nazista havia usado o salão no dia 21 de junho, a quarta-feira antes do congresso. E, exatamente um dia antes do congresso, multidões de jovens junto com unidades das SS, das SA e outros celebraram, nas imediações, o solstício de verão. Assim, as Testemunhas de Jeová que chegavam ao congresso de domingo talvez fossem surpreendidas com a vista de um prédio enfeitado com bandeiras da suástica.

Se realmente houvesse bandeiras da suástica decorando o exterior do salão, os corredores, ou até mesmo o interior, as Testemunhas de Jeová não as teriam retirado. Mesmo hoje, quando alugam locais públicos para reuniões e congressos, elas não removem os símbolos nacionais. Mas não existe evidência de que as próprias Testemunhas de Jeová tivessem pendurado bandeiras ou as saudado.

Os críticos dizem também que as Testemunhas de Jeová abriram o congresso com o hino nacional alemão. Realmente, o congresso começou com “A Gloriosa Esperança de Sião”, Cântico 64 do cancioneiro religioso das Testemunhas de Jeová. A letra desse cântico foi adaptada à música composta por Joseph Haydn em 1797. O Cântico 64 já estava no cancioneiro dos Estudantes da Bíblia pelo menos desde 1905. Em 1922, o governo alemão adotou a melodia de Haydn com a letra de Hoffmann von Fallersleben como hino nacional. Não obstante, os Estudantes da Bíblia na Alemanha ocasionalmente ainda cantavam o cântico 64, assim como os Estudantes da Bíblia em outros países.

Entoar um cântico sobre Sião dificilmente poderia ser interpretado como tentativa de aplacar os nazistas. Sob pressão de nazistas anti-semitas, outras religiões haviam removido de seus hinários e de suas liturgias termos hebraicos tais como “Judá”, “Jeová” e “Sião”. As Testemunhas de Jeová não fizeram isso. Portanto, os organizadores do congresso certamente não esperavam granjear o favor do governo por entoarem um cântico que exaltava Sião. Possivelmente, alguns presentes talvez relutassem em cantar “A Gloriosa Esperança de Sião”, visto que a melodia dessa composição de Haydn era a mesma que a do hino nacional.
Fotos autênticas do congresso realizado pelas Testemunhas de Jeová em 1933 no Tennishallen
Uma declaração de propósitos

Com o governo em transição e o país em tumulto, as Testemunhas de Jeová desejavam deixar bem clara a sua posição. Por meio da “Declaração”, elas negaram fortemente as acusações de envolvimento financeiro ou vínculos políticos com os judeus. Assim, o documento declarava:

“Os nossos inimigos alegam falsamente que a nossa obra recebe apoio financeiro de judeus. Nada mais longe da verdade. Até este momento, jamais houve a menor contribuição financeira para a nossa obra por parte de judeus.”

Tendo mencionado dinheiro, a “Declaração” passou a denunciar práticas injustas do alto comércio. Dizia: “São os financistas judeus do império britânico-americano que criaram e que praticam o Alto Comércio como meio de explorar e oprimir os povos de muitas nações.”

Essa declaração claramente não se referia ao povo judeu em geral, e lamenta-se caso tenha sido entendida mal e se tornado motivo de ofensa. Alguns têm afirmado que as Testemunhas de Jeová partilhavam da hostilidade para com os judeus que, naquele tempo, era comum ouvir-se pregar nas igrejas alemães. Isso é absolutamente inverídico. Por meio de suas publicações e de sua conduta durante a era nazista, as Testemunhas de Jeová rejeitaram os conceitos anti-semitas e condenaram os maus-tratos que os nazistas infligiam aos judeus. Certamente, a bondade delas para com os judeus com quem dividiram a sua sorte nos campos de concentração refuta com eloqüência essa acusação falsa.

A “Declaração” definiu a obra das Testemunhas de Jeová como sendo de caráter religioso, afirmando: “A nossa organização não é política em nenhum sentido. Apenas insistimos em ensinar a Palavra de Jeová Deus ao povo.”

A “Declaração” também lembrava o governo de suas próprias promessas. As Testemunhas de Jeová defendiam certos ideais elevados, e acontece que estes mesmos ideais eram também publicamente defendidos pelo governo alemão. Entre estes, os valores de família e a liberdade religiosa.

Neste respeito, a “Declaração” acrescentou: “Um exame cuidadoso de nossos livros e outras publicações revelará o fato de que os próprios ideais elevados defendidos e promulgados pelo atual governo nacional são apresentados, defendidos e fortemente enfatizados nas nossas publicações, e mostram que Jeová Deus cuidará de que esses elevados ideais no devido tempo sejam alcançados por todas as pessoas que amam a justiça.”

Assim, as Testemunhas de Jeová jamais expressaram apoio ao Partido Nazista. Ademais, no exercício da liberdade religiosa, elas não intencionavam parar a sua pregação pública. — Mateus 24:14; 28:19, 20.

Segundo o relato no Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, algumas Testemunhas alemãs ficaram desapontadas com o tom da “Declaração”, achando que devia ser mais explícito. Havia o administrador da filial, Paul Balzereit, suavizado o texto do documento? Não, pois uma comparação dos textos alemão e inglês mostra que isso não aconteceu. Evidentemente, uma impressão ao contrário baseou-se em observações subjetivas de alguns que não estavam diretamente envolvidos na preparação da “Declaração”. As suas conclusões talvez também tenham sido influenciadas pelo fato de que Balzereit renunciou à sua fé apenas dois anos mais tarde.

Sabe-se agora que uma proscrição contra as Testemunhas de Jeová havia sido emitida no sábado, 24 de junho de 1933, exatamente um dia antes do congresso em Berlim. Os organizadores do congresso e a polícia souberam dessa proscrição alguns dias depois. Em vista do clima de tensão e da evidente hostilidade das autoridades nazistas, a simples realização do congresso é notável. Não é exagero dizer que 7.000 Testemunhas de Jeová arriscaram corajosamente a sua liberdade comparecendo a esse encontro.

Depois do congresso, as Testemunhas de Jeová distribuíram 2,1 milhões de cópias da “Declaração”. Algumas foram presas imediatamente e enviadas a campos de trabalho forçado. Assim, o governo nazista revelou plenamente a sua natureza opressiva e violenta e logo lançou um ataque total contra esse pequeno grupo de cristãos.

A professora Christine King escreveu: “A força bruta não podia suprimir as Testemunhas de Jeová, é o que os nazistas vieram a descobrir.” Era como dizia a “Declaração”: “O poder de Jeová Deus é supremo, e não existe poder capaz de resistir-Lhe com êxito.”*

* O espaço não nos permite suprir toda a documentação para esse relato histórico. Contudo, os editores colocam à disposição uma lista completa das referências, a quem a solicitar. Você também poderá achar esclarecedor assistir ao documentário em vídeo As Testemunhas de Jeová Resistem ao Ataque Nazista.



http://watchtower.org/t/19980708/article_01.htm

2006-11-13 12:14:26 · answer #6 · answered by David 4 · 3 2

por que seguem a Jesus Cristo.

Ele disse se perseguiram a mim perseguirao tambem a vos.

2006-11-13 12:12:14 · answer #7 · answered by Pauloyahoo 4 · 2 1

Eles não são discriminados apenas teem Jesús como um deus e não como DEUS é esse o problema.

2006-11-13 12:29:14 · answer #8 · answered by mauricio cezar barros costa c 5 · 0 0

Não acredito em alguns ensinamentos deles, mas respeito cada um como ser humano que são e filhos de Deus (Jeová) como qualquer outro. Como disse um colega acima, às vezes algumas posturas diante de situações diversas despertam essa discriminação, mas isso não é exclusividade somente das testemunhas de Jeová, mas também dos evangélicos, católicos, enfim. Mas independente de qualquer coisa acredito que devemos respeitar a todos.

2006-11-13 12:24:51 · answer #9 · answered by criss 3 · 1 1

Não são discriminados. São evitados porque são muito chatos. Acham de ir na sua casa quando vc ainda está dormindo ou na hora das refeições. Efalar sobre coisas que não lhe interessam ou que vc já está cansado de saber.

2006-11-13 12:18:21 · answer #10 · answered by .TÔ INDO. nÃO EMPURRE 4 · 1 1

As vacas de presépios paulinos que repetem - sem entenderem - o que dizem seus pastores - que entendem menos ainda.
Em detrimento ao que diz Mateus, Lucas, Marcos e a maior parte do evangelho de Pedro, essas vacas de presépio romano engrossam as fileiras da ignorância e do pecado ao denegrirem a imagem dos Testemunhas do Jeová - uma das religiões que mais benefícios têm trazido a humanidade nos dias de hoje.

2006-11-13 12:13:51 · answer #11 · answered by Arqueiro 6 · 2 2

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