Através desta denuncia gostaria de providencias e apuração do seguinte fato:
- Minha genitora Sr Maria Rosa Ângelo, funcionaria publica aposentada, tem 61 anos de idade, passou mal e foi consultada no SAS na Clinica Vida e Saúde pelo Dr Ferdinando de Meneses o qual lhe receitou vários medicamentos e a mandou para casa. Dois dias depois (quinta-feira) mamãe foi obrigada a retornar, pois estava muito doente a garganta infeccionada a barriga inchou muito, não conseguia respirar direito e a pressão arterial alterou, teve diarréia sanguinolenta estava muito pálida e desfalecendo, o quadro clinico era muito grave e foi necessário que ficasse internada no Hospital Dr.João Lima; pois na clinica do SAS (vida e saúde) não existe leito para internamento – houve um principio de discussão, pois no hospital Dr Ferdinando não deixou que minha irmã acompanhasse nossa genitora, mesmo depois de argumentarmos que o estatuto do idoso dá este direito – para evitar maiores problemas meu irmão Roberto ficou acompanhando nossa mãe – sendo que em, menos de 48 horas de internamento, por volta dás 13:00 horas de sábado dia 18/11/2006, sem que nossa mãe estivesse bem e ainda passando mal o medico Ferdinando deu-lhe Alta – em casa constatamos que ela continuava a piorar. Não conseguimos retornar com ela para a clinica, fomos informados que o SAS segundo o Dr Ferdinando só cobre dois dias de internamento e o restante do tratamento tem que ser feito em casa – diante dos fatos questionamos, o porque da não transferiram para a santa casa de Cornélio Procópio ou e Londrina, só nos responderam que não tinha vaga na Santa Casa – informei o Oficial CPU comandante do Policiamento na Cidade, que me atrasaria para o serviço pois estava tratando do internamento de minha genitora, expliquei os fatos e ele que se prontificou a me acompanhar ate a clinica, foi em vão, nem por milagre aceitaram minha mãe de volta - o medico que a liberou por volta das 13 horas esteve em um churrasco durante a tarde e já passava das 20:00 horas e ele não atendia as ligações do atendente José Carlo do hospital João Lima, então ligamos para a esposa do medico Ferdinando de Meneses a qual estava fora de Cornélio mas que entraria em contacto com o Marido pedindo que ele ligasse no Hospital – logo Depois Ferdinando ligou e conversou com o Of CPU Tenente Danner que em vão tentou o retorno de minha genitora para aquele Hospital para controlar a hemorragia e sua debilidade física, mas só conseguiu a confirmação que ela já havia ficado internada 36 horas e que agora teríamos que procurar por outro local para internação, pois ali não poderia mais e que é procedimento padrão por parte do SAS de Cornélio Procópio-PR a liberação após dois dias ou 48 horas de internamento, mesmo não estando os pacientes em condições ideais de saúde – por telefone o medico Ferdinando falou ao Ten Danner que era para os filhos levarem a genitora par o Hospital Mater Dai na cidade de Londrina aonde ele (Ferdinando) garantiu que era só chegar que a enferma seria recebida, após a ligação recebida o Oficial CPU Tem Danner entrou em contacto com o hospital Mater Dai aonde foi informação de que não poderia encaminhar a Paciente para eles.
Como o tenente já havia passado problema semelhante na mesma clinica – (ele ficou algumas noites internado com cólicas renais, foi informado que teria de parar o tratamento porque o SAS não cobre vários dias de internamento), resolveu comunicar o fato através de Parte nº 041 de 18 de novembro de 2006 ao Sub Cmt do 18º BTL.
Então nos aguardamos até ate segunda feira. O estado de saúde foi piorando a cada instante, sábado e domingo ela passou muito mal, nada de melhorar. Conseguimos uma consulta na segunda feira a noite na clinica VIDA e SAÚDE dos SAS (Ferdinando) que fica fechada finais de semana. Durante o atendimento o medico constatou que a paciente necessitava urgentemente de plasma (sangue) por causa da anemia provocada pela hemorragia, que deixou muito debilitada a paciente que não se alimentava por causa da infecção nas amídalas, apresentava um quadro de hemorragia interna provavelmente de uma ulcera. Diante do quadro clinico o medico Ferdinando entregou um documento a minha irmã dizendo que era um encaminhamento para internamento de emergência no hospital Mater Dai na cidade de Londrina, mas nossa genitora estava muito debilitada e deveria ser conduzida deitada e no SAS não havia ambulância para levar a paciente, teríamos que nos arranjar.
Ao sair do consultório minha irmã foi até o 18º BPM na esperança de me encontrar trabalhando, só que eu fui dispensado do serviço horas antes eu estava em casa, minha esposa não havia se sentido bem, teve um principio de corrimento, ela foi a um posto de saúde próximo a nossa residência +- 300 m, ao ser consultada foi constataram que ela havia abortado e foi necessário um procedimento medico no hospital Cristo Rei aonde um feto de 2 meses com aproximadamente 2cm foi retirado, após ser encaminhada para casa por uma ambulância, minha ligou nervosa informando do fato ocorrido e estava mal. Quando cheguei em casa minha mulher estava aos prantos.
Os fatos que estavam ocorrendo com minha mãe trouxeram a memória da minha esposa recordação do pai que havia falecido em sua casa sentado num sofá sem atendimento médico.
Mais tarde recebi a ligação do Batalhão, era minha irmã dizendo os fatos citados anteriormente. Sem outra opção pedi a duas vizinhas (Carina e Loiane) que permanecessem em casa com minha esposa, fui ao 18º BPM por volta das 20:00 horas. A chave da ambulância do BTL estava trancada na sala da p4, as 23:00horas conseguimos as chaves só então nós deslocamos para Londrina, quando chegamos no hospital já citado acima (Mater Dei) nos informaram logo na portaria que não havia sido feito nenhum tipo de contado com eles por Cornélio Procópio, e que naquele hospital só se faz internamentos para pequenas cirurgias, e que não havia convenio com o SAS no referido hospital, e sim na Santa Casa.
Entramos em contado com a Clinica Vida e Saúde de Cornélio por mais de uma vez questionamos o porque de encaminhar nossa mãe para aquele hospital sem os procedimentos corretos, sem nem mesmo uma ligação telefônica parte do Dr Ferdinando para pedir o internamento, enquanto isso nossa mãe quase morrendo, mais disseram que nada podiam fazer e que o doutor Ferdinando estava “incomunicável” e que era “pra gente se virar”.
Por caridade e profissionalismo dos atendentes do hospital Mater Daí em Londrina é que em contacto com a santa casa de Londrina providenciaram o atendimento de nossa mãe.
Assim que chegamos a Santa Casa fomos bem recebidos, mamãe foi levada a um leito onde de imediato um doutor a examinou, em seguida fizeram um exame de glicemia, logo após aplicaram soro. No exame de endoscopia constataram uma ulcera que estava sangrando por isso diarréia com sangue. Três dias de tratamento medico salvaram a vida de nossa genitora.
Durante a consulta o Medico Ferdinando de Meneses, fez uma ameaça dirigida a minha pessoa falando claramente para minha mãe, que era para que eu ficasse quieto, pois se eu fizesse alguma queixa ou reclamação formal sobre o mau atendimento, ou denuncia. Ele como amigo particular que é do Comandante do 18º Batalhão irá me transferir para bem longe. Fato que só fiquei sabendo na segunda feira a noite após conseguir um internamento as pressas na santa casa de Londrina.
2006-11-25
16:45:44
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Anonymous