Labirinto – O que é?
O labirinto, também conhecido como ouvido interno, congrega as funções da audição e do equilíbrio. Fica encrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio.
A palavra labirinto lembra uma estrutura complexa e elaborada. Assim, quando os anatomistas clássicos começaram a estudar o osso temporal, perceberam que havia tantas estruturas, tantos pequensos orifícios, tantas estruturas ósseas diferentes, que o nome labirinto foi a escolha lógica.
A parte anterior do labirinto, chamada de cóclea, está relacionada coma a audição. A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio.
A estrutura que liga a cóclea ao aparelho vestibular é chamada de vestíbulo (o “hall” de entrada do labirinto).
Dentro do labirinto ósseo existe um labirinto membranáceo, imerso em um líquido chamado perilinfa. No vestíbulo, o labirinto membranaáceo divide-se em duas pequenas bolsas: o utrículo e o sáculo. O labirinto membranáceo é preenchido por um líquido, a endolinfa.
As informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro através dos nervos vestibular e coclear, respectivamente.
2006-11-29 02:48:37
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answer #1
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answered by Michelly 3
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O que é labirintite?
"Labirintite" é um termo popular, usado geralmente para designar distúrbios relacionados ao nosso equilíbrio e audição. Sendo assim, uma "labirintite" pode significar tontura, vertigens, zumbido, desequilíbrio e varias outras formas de mal estar. Na verdade, o termo correto a ser usado é "labirintopatia", que significa "doença do labirinto".
Nosso ouvido possui dois componentes distintos: a cóclea (ou caracol), que é responsável pela nossa audição e o vestíbulo, que é responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo formam o labirinto. O comprometimento desses componetes, individual ou separadamente, vai provocar sintomas como tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido.
Esses sintomas aparecem porque nosso cérebro recebe informações erradas a respeito da nossa posição no espaço, geradas pelo labirinto doente, e como resultado, temos uma "alucinação de movimento". Essa alucinação pode sugerir que estamos rodando (vertigem), caindo (desequilíbrio), sendo empurrados (desvio de marcha), flutuando (falta de firmeza nos passos) ou ouvindo assobios, motores, etc.(zumbido).
Quais são as causas das doenças do labirinto?
São várias as causas das doenças labirínticas. As vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante. Nosso ouvido é um consumidor voraz de energia e depende de suprimento constante de açúcar e oxigênio. Qualquer fator que impeça a chegada ou o consumo adequado desses elementos, é gerador de tontura. O exemplo mais clássico disso é a tontura que acontece após ficarmos muito tempo em jejum.
Entre as inúmeras causas de problemas labirínticos podemos citar:
o doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, reumatismos, etc.
o utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido.
o alterações bruscas da pressão barométrica, como no mergulho e nos aviões.
o infecções por vírus ou bactérias.
o alterações do metabolismo orgânico.
o doenças próprias do ouvido.
o hábitos, como o excesso de cafeína, tabagismo, álcool ou drogas.
o aterosclerose.
o traumas sonoros.
o problemas de coluna cervical e articulação da mandíbula.
o stress e problemas psicológicos..
o Traumatimos na cabeça.
As crianças podem ter problemas do labirinto?
Sim. Embora todas as causas referidas anteriormente sejam mais freqüentes no adulto, podem ocorrer também na criança.
Você deve consultar um médico otorrinolaringologista, especialista em doenças do labirinto, se o seu filho apresenta dificuldade em participar das brincadeiras que outras crianças da mesma idade realizam com facilidade. A criança com problemas de equilíbrio têm dificuldade para andar de bicicleta, pular amarelinha, pular elástico e qualquer brincadeira que precise de um controle postural mais elaborado.
Dificilmente a criança se queixa de tontura. Geralmente é a mãe que observa as alterações de comportamento, o isolamento da criança dos amiguinhos, dificuldade escolar, embora sua inteligência seja normal.
Como é feito o tratamento das labirintopatias?
O tratamento pode ser dividido em três fases:
* Tratamento dos sintomas.
* Tratamento da causa
* Reabilitação do labirinto.
1. Tratamento dos sintomas
A primeira parte do tratamento consiste em aliviar o sintoma: a tontura.
Para isso, são utilizados medicamentos sedativos bem como repouso quando necessário.
Os medicamentos hoje disponíveis podem ser agrupados em moduladores de fluxo sangüíneo, vasodilatadores, bloqueadores de canais de cálcio, anticonvulsivantes, antidepressivos, etc. Cada uma dessas drogas tem local diferente de atuação, bem como diferentes indicações. Uma droga que funciona muito bem no jovem, pode ser contraindicada no idoso e assim por diante. Nenhum desses medicamentos é isento de efeitos colaterais, portanto não aceite medicação de leigos, procure o seu médico otorrinolaringologista.
O tempo de tratamento vai depender da causa da doença e da sensibilidade individual do paciente.
2. Tratamento da causa
O tratamento da causa é aquele que investiga e trata o problema que gerou a doença do labirinto. O tratamento sintomático produz alívio dos sintomas, mas eles podem voltar se sua etiologia não for tratada.
O tratamento etiológico está baseado na investigação dos fatores de risco, que são os problemas metabólicos, infecciosos, reumáticos e anatômicos. Depois de um interrogatório clínico, onde o médico procura encontrar possíveis causas do problema, poderão ser feitos exames para obter alterações que levem ao sintoma de vertigem ou tontura. Os exames complementares são de audição e equilíbrio, de sangue e radiológicos.
Após confirmação do diagnóstico o médico inicia o tratamento, que pode ser feito pelo otorrinolaringologista ou outro especialista, de acôrdo com o problema apresentado.
3. Reabilitação do labirinto
A reabilitação é o tratamento fisioterápico da tontura, que pode ser utilizado com ou sem uso de medicamentos.
Quando a etiologia da tontura é de difícil controle, como no caso da aterosclerose no idoso, a reabilitação é o tratamento de escolha, apresentando bons resultados em 80% dos casos.
A reabilitação hoje, é considerada a melhor opção no tratamento das labirintopatias em que exista sua indicação. Além de apresentar ótimos reultados, não necessita aparelhos especiais, é de fácil realização e pode ser feita em casa.
Eu posso prevenir o aparecimento das labirintites ou melhorar seus sintomas?
Certamente! O melhor conselho que você pode receber é: TENHA UMA VIDA SAUDÁVEL! Observe alguns aspectos em sua vida e veja de que forma voce pode se ajudar:
1. Evite os maus hábitos. Conforme já vimos, o cigarro, o álcool e o excesso de cafeína podem influenciar negativamente na tontura e no zumbido.
1. Faça exercícios físicos. Está científicamente provado que o exercício bem indicado melhora os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, diminui o risco de doenças cardíacas, previne a obesidade e fortalece a musculatura. Voce evita problemas metabólicos e portanto a tontura. A caminhada é a melhor opção.
1. Fracione a sua dieta. Procure alimentar-se a cada três horas, evitando grandes quantidades de comida. O excesso de sal e açúcar não são recomendados. Abuse das frutas, legumes, leite e verduras.
1. Tome muito líquido. São recomendados dois litros de água por dia. A maior filtração renal elimina as toxinas acumuladas pelo organismo.
1. RELAXE. O stress piora qualquer condição orgânica, inclusive a tontura. Procure ter alguns momentos reservados para o seu lazer.
Finalmente, a tontura tem cura?
Se a pergunta for reformulada para: É possível viver sem tontura? A resposta é sim.
Como já comentamos, mesmo que a doença seja de difícil controle, ainda assim é possível viver sem tontura. Com o tratamento adequado o médico especialista (otorrinolaringologista) tem condições de melhorar muito seus sintomas, obtendo a cura clínica da doença.
2006-11-29 10:49:00
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answer #2
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answered by JESUS TE AMA 7
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Doença de Ménière
A doença de Ménière é um distúrbio caracterizado por episódios recorrentes de vertigem incapacitante, perda auditiva e tinido.
A sua causa é desconhecida. Os sintomas incluem episódios súbitos de vertigem, náusea e vômito que duram de 3 a 24 horas e desaparecem gradualmente. Periodicamente, o indivíduo pode ter uma sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido afetado. A audição do ouvido afetado tende a oscilar, mas piora progressivamente com o passar dos anos. O tinido, constante ou intermitente, pode piorar antes, após ou durante um episódio de vertigem. Na maioria dos indivíduos, o distúrbio afeta apenas um ouvido e em 10% a 15%, ela afeta ambos os ouvidos.
Em uma forma da doença de Ménière, a perda auditiva e o tinido precedem o primeiro episódio de vertigem em meses ou anos. Uma vez iniciados os episódios de vertigem, a audição pode melhorar.
Tratamento
A vertigem pode ser aliviada temporariamente com medicamentos orais (p.ex., escopolamina, anti-histamínicos, barbitúricos ou diazepam). A escopolamina também pode ser aplicada sob a forma de adesivos cutâneos.
Existem vários procedimentos cirúrgicos para os indivíduos que se tornam incapazes devido aos episódios freqüentes de vertigem. A secção dos nervos conectados aos canais semicirculares (a parte do ouvido interno envolvida no equilíbrio) alivia a vertigem, normalmente sem comprometer a audição. Este procedimento é denominado neurectomia vestibular. Quando a vertigem é incapacitante e a audição encontrase muito comprometida, a cóclea (a parte do ouvido interno envolvida na audição) e os canais semicirculares podem ser removidos em um procedimento denominado labirintectomia.
Neuronite Vestibular
A neuronite vestibular é um distúrbio caracterizado por um episódio súbito e intenso de vertigem causado pela inflamação do nervo conectado aos canais semicirculares.
Este distúrbio é provavelmente causado por um vírus. O primeiro episódio de vertigem é grave, sendo acompanhado por náusea e vômito e dura de 7 a 10 dias. Os olhos apresentam nistagmo (movimentos involuntários do olho em direção ao lado afetado). O distúrbio desaparece espontaneamente. Ele pode ocorrer como um episódio simples e isolado ou sob a forma de vários episódios ao longo de 12 a 18 meses. Cada episódio subseqüente é mais curto e menos grave que o anterior. A audição não é afetada.
O diagnóstico exige a realização de testes auditivos e de testes para o nistagmo, utilizando a eletronistagmografia, um método de registro eletrônico dos movimentos dos olhos. Um teste para o nistagmo consiste na instilação de uma pequena quantidade de água gelada em cada canal e no registro dos movimentos oculares do paciente. Pode ser realizada uma ressonância magnética (RM) da cabeça para se assegurar que os sintomas não são causados por outro distúrbio.
O tratamento da vertigem é o mesmo da doença de Ménière. Quando o vômito persiste por um longo tempo, pode ser necesária a administração intravenosa de líquidos e eletrólitos.
Vertigem Postural
A vertigem postural (vertigem posicional) é uma vertigem violenta que dura menos de 30 segundos e é desencadeada por certas posições da cabeça.
Este tipo de vertigem pode ser causado por condições que lesam os canais semicirculares (a parte do ouvido interno envolvida no equilíbrio). Por exemplo, a vertigem postural pode ser provocada por uma lesão do ouvido interno, pela otite média, por uma cirurgia de ouvido ou por uma obstrução da artéria que supre o ouvido interno.
A vertigem ocorre quando o indivíduo apóia-se sobre uma das orelhas ou inclina a cabeça para trás para olhar para cima. O indivíduo também pode apresentar nistagmo (movimento involuntário anormal dos olhos). Habitualmente, a vertigem postural desaparece em algumas semanas ou meses, mas pode retornar meses ou anos após.
Diagnóstico e Tratamento
O médico tenta desencadear um episódio solicitando ao paciente que ele se deite de costas sobre a mesa de exame com a cabeça voltada para um lado e pendendo na borda da mesa. Após alguns segundos, o indivíduo apresenta uma vertigem intensa, a qual geralmente dura de 15 a 20 segundos, e nistagmo.
O indivíduo deve evitar a posição que causa vertigem. Quando a vertigem postural persiste prolongadamente (p.ex., até um ano), a secção do nervo conectado a um dos canais semicirculares do ouvido afetado aliviará os sintomas.
(Extraído do Manual Merck de Saúde da Família)
2006-11-30 11:01:18
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answer #3
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answered by carvalhoclinico 5
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Vá para minos, perca-se dentro do labirinto minotauro e após uns 300 anos voce conseguirá sair de lá e dizer que sabe tudo sobre labirintos e labirintites.
2006-11-29 20:58:47
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answer #4
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answered by Mystic 7
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A labirintite é uma desordem do equilíbrio, que geralmentesurge após uma infecção no trato respiratório superior. Como o nome sugere, a labirintite é um processo inflamatório que afeta os labirintos, os quais abrigam o sistema vestibular no ouvido interno.
A recuperação de labirintite aguda geralmente leva de 1 a 6 semanas, porém não é incomum que sintomas residuais (desequilíbrio ou tontura) permaneçam por muitos meses ou até anos.
A Labirintite causa vertigem, desequilíbrio e algumas vezes movimentos involuntários dos olhos. É comum a perda de audição no ouvido infectado. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido.
Parece que a labirintite é causada por um vírus, mas ela também pode ocorrer devido a infecção por bactéria, lesão na cabeça, alergia ou reação a um determinado medicamento. Tanto a labirintite viral como bacteriana pode causar perda de audição permanente, embora isso seja raro.
A ansiedade crônica é um efeito colateral comum da labirintite, o qual pode produzir tremores, palpitações do coração, ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um dos primeiros sintomas que ocorrem quando a labirintite começa.
É importante tratar qualquer desordem de ansiedade e/ou depressão tão logo possível para permitir ao cérebro compensar qualquer dano vestibular. Ansiedade aguda pode ser tratada a curto prazo com benzodiazepinicos, porém o uso a longo prazo não é recomendado por causa da característica desses medicamentos de criar dependência.
Evidência sugere que Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina podem ser mais eficientes no tratamento de labirintite. Eles agem aliviando os sintomas de ansiedade e podem estimular novos crescimentos neurais dentro do ouvido interno. Alguma evidência sugere que labirintite viral deve ser tratada o mais cedo possível com corticosteróides, e possivelmente medicação antiviral, para prevenir danos permanentes ao ouvido interno.
Terapia de Reabilitação Vestibular é uma forma de eliminar ou reduzir a tontura residual decorrente da labirintite. Ela funciona ao fazer com que o cérebro utilize mecanismos neurais já existentes.
2006-11-29 10:49:38
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answer #5
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answered by Anonymous
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