Visitar Santa Catarina é também oportunidade de conhecer um Brasil que deu certo. O Estado apresenta modelo de desenvolvimento ímpar, baseado em pequenas e médias empresas e organizado em pólos econômicos e políticos regionais, fugindo do estilo centralizador que originou as caóticas metrópoles. Nenhum município catarinense tem mais de 500 mil habitantes. E há uma melhor distribuição dos benefícios do progresso – os 20% mais ricos têm renda apenas 16 vezes maior que os 20% mais pobres.
Santa Catarina é um dos estados onde se vive mais e melhor no Brasil. Seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é de 0,822, considerado elevado. Se fosse um país, estaria em 35º lugar na tabela do IDH, à frente de Uruguai, Chile, México e Hungria. Entre as 33 Regiões Metropolitanas reconhecidas pelo IBGE, as três primeiras colocadas no ranking do IDH-M ficam em Santa Catarina: Florianópolis (0,86), Joinville e Blumenau, ambas com 0,85.
Na relação das 100 maiores cidades brasileiras com melhor IDH, 27 – mais de um quarto do total – estão em Santa Catarina. Dos 50 municípios do país que apresentam IDH mais alto, o Estado aparece com 16, quase um terço do total. Dos 573 municípios brasileiros que têm nível elevado de desenvolvimento humano, 123 (mais de 20%) são catarinenses. Florianópolis (0,875) é considerada a capital com mais alta qualidade de vida e a quarta melhor cidade do país para se viver, conforme os critérios da Organização das Nações Unidas (ONU).
Santa Catarina ostenta o melhor Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ) do Brasil, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo o relatório, o Estado aparece na segunda melhor posição na categoria Educação e como terceiro em Saúde e Renda. Apenas 13,7% dos jovens – a menor taxa do país – não estudam nem trabalham.
2007-10-19
08:48:57
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bil
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