um cético extremista pode ser tão cego quanto um fanático religioso.Para o materialista descrente, o homem é simplesmente um acidente evolucionário. As suas esperanças de sobrevivência estão ligadas a uma ficção que é da sua imaginação mortal; os seus medos, amores, aspirações e crenças não são senão a reação de uma justaposição incidental de certos átomos de matéria sem vida. Nenhum aparato de energia, nenhuma expressão de confiança pode transportá-lo depois do túmulo. Para o cético extremista obras devocionais e o gênio inspirado dos melhores dos homens estão condenados a ficar extintos pela morte, pela noite longa e solitária do esquecimento eterno e da extinção da alma. O desespero sem nome é a única recompensa por viver e labutar sob o sol temporal da existência mortal. A cada dia a vida, vagarosa mas certamente, aperta mais a sua garra de condenação sem piedade, a qual um universo material hostil e implacável decretou fosse o insulto que coroa a tudo aquilo que é belo, nobre, elevado e bom nos desejos humanos.Então, para estes, toda bagagem e experiências de nossa vida acaba com a morte.
A ciência e a religião
em desenvolvimento necessitam, ambas, de uma autocrítica mais
penetrante e destemida, de uma consciência maior de estarem
incompletas nesse momento e estado da sua evolução. Os educadores,
tanto da ciência quanto da religião, freqüentemente ficam
autoconfiantes e dogmáticos em excesso.A religião é, para sempre, dependente da fé, embora a
razão seja uma influência estabilizadora e uma criada útil.Um cético ou o mais hábil dos cientistas nunca poderão provar ou negar a existencia de Deus em "tubos de ensaios dentro de um laborátório".A ciência e a religião podem
apenas ser autocríticas sobre os seus fatos. O momento de partida é
real a partir do estágio dos fatos, a razão abdica-se ou, então,
degenerar-se-á rapidamente em uma parceira da lógica falsa.
2006-11-18
13:39:08
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perguntado por
Priscila P
1
em
Religião e Espiritualidade