Data de Publicação: 10 de novembro de 2006
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Pedofilia
Vítima é uma menina de 7 anos que ele iria “adotar”
Acusado de pedofilia, o pastor Agnaldo Pereira dos Santos, 42 anos, que seria líder da Igreja Cristã Pentecostal da Graça, localizada no Bairro São Francisco, e que estava em liberdade, voltou a ser preso no final da tarde desta quinta-feira (9), por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), sob o comando do delegado Marcos Wallace Pereira, titular daquela especializada.acusado de violentar sexualmente uma menina de sete anos, que estava sob sua guarda para adoção, e teve prisão preventiva decretada pelo juiz Luís Pessoa da Costa, da Vara Especializada da Infância. Dias depois de ser preso, no entanto, seu advogado recorreu à justiça, impetrando habeas-corpus com pedido de liminar e o acusado foi posto em liberdade. Nesta quarta-feira (8), porém, o Tribunal de Justiça julgou o mérito do pedido, tendo denegado o habeas-corpus e cassado a liminar que mantinha o pastor em liberdade. Em seguida, o desembargador Antônio Bayma Araújo decretou a prisão preventiva de Agnaldo Santos, cujo mandado foi cumprido, ontem à tarde e ele voltou para a cadeia.
Relembrando o caso – De acordo com o inquérito instaurado contra o pastor na DPCA, ele é acusado de ter recebido duas menores (irmãs) sob guarda, fase inicial do processo de adoção. Durante o período em que passou com as crianças, teria ocorrido o estupro, comprovado através de laudos de exame de conjunção carnal. A garota, hoje com 8 anos, contou tudo com riqueza de detalhes e Santos foi preso por determinação judicial.
Mudança de percurso no processo - O que chamou a atenção do juiz Luís Pessoa, neste caso, foi a mudança radical no processo de adoção, que passou uma de pretendente de uma hora para outra. Eram três irmãs abrigadas no Educandário Santo Antônio e a funcionária pública Marcília de Jesus Santos pretendia adotar as três, o que seria bem melhor para o convívio das crianças. O processo já estava em andamento. De repente, a adoção foi desmembrada e ela ficou só com a garota mais nova. As outras duas foram entregues à guarda ao pastor.
Em conversa com jornalistas, Marcília contou que preparou uma festa de aniversário para a menina e foi à casa do pastor convidá-lo para levar as duas irmãs da garota, pois o encontro seria mais um motivo para a comemoração natalícia. “Elas não vão, porque não freqüentam casas não-cristãs como a da senhora”, teria dito o pastor Agnaldo Santos, segundo Marcília, frustrando a expectativa da aniversariante. “Minha filha chorou bastante ao saber que suas irmãs não participariam da festinha”, desabafou.http://www.jornalpequeno.com.br/2006/11/10/Pagina45399.htm
2006-11-10
13:41:33
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perguntado por
Anonymous
em
Religião e Espiritualidade