Uma estudante de 16 anos foi libertada ontem de um cativeiro em uma favela da zona leste da capital, depois de 26 dias acorrentada. De acordo com policiais da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), a garota foi abordada na tarde de 11 de outubro, quando descia de um ônibus. Ela voltava da escola, em Suzano, na Grande São Paulo. Os criminosos levaram a refém para uma chácara em Poá, na Grande São Paulo. Fizeram contatos com a família e exigiram o pagamento do resgate. Dias depois, ela foi levada para outro cativeiro, na Favela Parque das Flores, região de São Mateus, zona leste.
Violenta, a quadrilha retomou as ligações para a família da jovem, cujo pai é empresário do ramo de compra e venda de bolsas na zona leste. Os seqüestradores chegaram a cortar os cabelos da adolescente e mandaram mexas para a família como prova de vida. Anteontem, os policiais da DAS conseguiram prender um dos envolvidos no seqüestro, que indicou o local onde ela estava. Na manhã de ontem, quando o cativeiro foi estourado, um casal conseguiu fugir. Os policiais encontraram a garota abalada, com as mãos e pés acorrentados. Um homem que fazia a vigilância da jovem acabou preso.
2006-11-05
23:53:20
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Anonymous