Satânico é meu pensamento a teu respeito,
E ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão,
Numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era
quente e calma e eu estava em minha cama quando, Sorrateiramente, te
aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, Sem o mínimo
pudor. Percebendo minha aparente indiferença, Aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, Procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu
corpo e no lençol Provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a
noite. Esta noite recolho-me mais cedo para, Na mesma cama, te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com
todas as forças de minhas mãos. Não haverá parte do teu corpo em que meus
dedos não passarão. Só descansarei quando vir sair, O sangue quente do teu
corpo. Só assim, Livrar-me-ei de ti, Pernilongo Filho duma ****!
2006-10-13
07:12:22
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perguntado por
Anonymous