Não sou protestante, obviamente, mas sei distinguir o joio do trigo. Sei diferenciar cristãos de outras tradições que não a minha que buscam a Deus sincera e honestamente, através da oração e da meditação da Palavra de Deus, corretamente usada como instrumento de fé e não de propaganda de mercado. As Igrejas que não vendem nem ilusão nem promovem fanatismo e proselitismo vulgar. Que são centradas na seriedade do trato com a Palavra de Deus e não a usam como arma de venda de quimeras. E essas seitas neo, surgidas no Brasil na década de 1960-70 e ampliadas nos anos seguintes, foram meros agentes de acomodação social de massas num período de ditadura militar, quando a teologia da Libertação e os movimentos populares ameaçavam tanto a ditadura militar quanto os interesses do capitalismo norte americano na América Latina. As seitas surgem neste momento histórico, muitas delas financiadas pela CIA americana, surgem a partir dos televangelistas tipo Rex Humbbard Jimmy Swagart, e outros , já devidamente processados e julgados por estelionato nos EUA. Vêm para o Brasil e aqui se transformam nas iurds da vida e nas renascer (como sol quadrado) , calando consciências e desviando forças de luta contra a opressão econômica para chute em imagens e agressões até mesmo físicas contra outros credos.
Tais experiências resultaram nesta sopa de seitas e agressões, que se multiplicam dentro da miséria e dos péssimos indices de qualidade de vida da população.
Mas nada têm a ver com as Igrejas protestantes tradicionais que inclusive não compactuam com essas praticas de proselitismo vulgar.
2007-05-27
06:59:11
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perguntado por
Frei Bento
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em
Religião e Espiritualidade