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Ex-pastor que criou evento dos evangélicos em Campina diz que o protestantismo faliu Ridalvo Alves é ex-pastor e professor de teologia O movimento evangélico cristão é hoje uma instituição falida oriunda do paganismo e a palavra pastor, com exceção de uma minoria, possui o sinônimo de corrupção, considerando a legislação brasileira. A declaração é do ex-pastor e professor de Teologia, Ridalvo Alves, um dos fundadores do Encontro Para a Consciência Cristã, que durante o período de carnaval reúne evangélicos de todo o Brasil em Campina Grande. Ele se diz “decepcionado com o pastorado”.
Para o ex-reverendo, as prisões do pastor Estevam Hernandes Filho e da bispa Sônia Haddad Morais Hernandes, da Igreja Renascer, são o resultado de um pequeno reflexo da realidade no meio evangélico atual. No entendimento de Ridalvo, isto está acontecendo porque o cristianismo não tem embasamento bíblico fundamentado nos originais da palavra de Deus, segundo o contexto judaico, o que está levando seus membros a desvios de conduta.
Ridalvo ressaltou que alguns pastores têm se envolvido com a prostituição, a usura, a sonegação de impostos, o homossexualismo e até a perda da fé, o que tem levado muitas pessoas a se desviar da religião por caminhos alheios à vontade de Deus. Ridalvo assegura que o protestantismo é de cunho ocidental e, portanto, pagão, que se universalizou pelo imperador romano Constantino.
Outro agravante que acentua a crise no meio evangélico, de acordo com Alves, é o procedimento de formação dos líderes nas igrejas. Ele ressaltou que o título de pastor deveria ser dado a uma pessoa com, no mínimo, quatro anos de estudos em seminário teológico, o que não tem acontecido. Ele asseverou que “existem pessoas se dizendo pastores com cursos locais de, no máximo, seis meses ou um ano, sendo que alguns nem instrução têm. Essas pessoas têm declarado ter recebido unção e revelação de Deus para pregar a sua palavra, completamente leigas do assunto”.
Em sua maioria, segundo Ridalvo, não existe qualquer interesse pela palavra de Deus, mas intuito financeiro ou político. Em Campina Grande, por exemplo, segundo ele, muitos dos líderes religiosos estão ministrando em igrejas por conta dos salários a eles pagos, enquanto outros estão atrelados a políticos em troca de barganha, tais como: cargos públicos, favores e outros, e tudo isso tem fomentado uma proliferação de igrejas de fundo de quintal na cidade, nas quais os seus ministros não têm autoridade para transmitir a palavra de Deus.
“Eu convido os pastores sinceros do meio evangélico a fazer uma reflexão sobre o cristianismo, sobre o fundamento da igreja. É preciso que eles vejam o paganismo, no qual estão envolvidos. Algumas pessoas pensam que evangelho e evangélico são da mesma essência, mas não são. O evangelho é correto, está dentro do contexto bíblico, mas o evangélico tem contexto grego-pagão e nós podemos provar isso. O protestantismo é uma questão histórica ligada a Martin Lutero, na Alemanha, primeiro de natureza política e depois religiosa. Analisando este contexto teológico, eu larguei o protestantismo” afirmou.
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Carlos Magno - sucursal Campina Grande
WSCOM Online
2007-02-22
05:19:04
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perguntado por
Anonymous
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Religião e Espiritualidade