20/02/2007 11:03
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Correio Braziliense
A bancada evangélica na Câmara ficou reduzida a pouco mais da metade em conseqüência do envolvimento de seus integrantes com a máfia dos sanguessugas. Com 62 deputados na legislatura passada, a bancada conta agora com apenas 37 integrantes. A CPI dos Sanguessugas apontou 69 deputados de envolvimento com a quadrilha das ambulâncias. Vinte e quatro eram evangélicos. Nenhum deles conseguiu a reeleição. Alguns nem tentaram. Entre os acusados, 14 eram membros da Igreja Universal. A atual bancada evangélica tem a predominância da Assembléia de Deus, com 12 integrantes. Três deles trocaram de partido após a eleição e ingressaram no PAN. A Universal ficou reduzida a cinco representantes. Na legislatura anterior, havia 18 deputados da Universal e 20 da Assembléia de Deus.
O envolvimento com os sanguessugas dizimou a cúpula da Frente Parlamentar Evangélica. O presidente, Adelor Vieira (PMDB-SC), e três vice-presidentes, João Batista (PFL-SP), Wanderval Santos (PL-SP) e Almir Moura (PL-RJ), incluídos na lista da CPI, não foram reeleitos. Mesmo quem não foi citado acabou sofrendo desgaste eleitoral. Em alguns estados, adversários locais difundiram a idéia de que todos os evangélicos teriam colaborado com a máfia das ambulâncias. Os vice-presidentes Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE) e Pastor Reinaldo (PTB-RS) ficaram como suplentes de deputado em seus estados.
Depois dos problemas enfretados na última legislatura, pelo menos três presidentes nacionais de igrejas evangélicas, Bispo Rodovalho (PFL-DF), da Sara Nossa Terra; Bispo Manoel Ferreira (PTB-RJ), da Assembléia de Deus; e Mário de Oliveira (PSC-MG), o Evangelho Quadrangular, foram para a disputa eleitoral e se elegeram deputados. Um deles deverá assumir a presidência da frente parlamentar.
2007-02-20
07:06:00
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perguntado por
Anonymous
em
Religião e Espiritualidade