O conhecido e notório repórter de televisão, Carlos Bianchini, que ganhando muito dinheiro, e vivia à tripa forra, endeusado e despreocupado; além de não se importar com sua alma, ainda criticava e zombava dos que o faziam. E só quando, muito tempo depois, lhe sobreveio a dor de constatar a cegueira de sua querida filhinha, de apenas sete anos, e vendo que a ciência humana era inútil para curá-la – e ante o milagre que nela se operá-la – pela poderosa força de uma oração que um missionário fizera ao Todo Poderoso e misericordioso Deus – curando-a da cegueira física, ao mesmo tempo curou-lhe de sua cegueira espiritual. E hoje, temente a Deus, se confessa um humilde servo do Senhor, tornando-se em fiel seguidor de Cristo.
Sabemos de muitos exemplos, inclusive do célebre cientista Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução das Espécies, que, nos dias finais de sua vida, arrependeu-se amargamente de sua doutrina especulativa, que se contrapõe veementemente à Criação de Deus, que atesta, de forma decisiva em Gênesis, na Bíblia que animais e vegetais foram criados, cada uma segundo sua espécie – revogando, portanto, a teoria darwiniana. E Darwin, arrependido, angustiado e em dor de culpa, confessa à sua amiga Lady Hope de Northfield seu sofrimento pela imprudência cometida e o desejo de reconciliar-se com Deus.
Grandes homens do passado, como David Hume, Taleyrand, Hobbes, Carlos IX, Mazarino, Napoleão, Voltaire, Aldous Huxley, Heirich Heine, Sir Thomas Scott, Goethe, Lênin, Yaroslawski, Sinowyew, pensadores incrédulos, rei, escritores e filósofos, presidente da Internacional Comunista, Presidente do Movimento Internacional de Ateus, além de ateus, zombadores de Cristo e da Religião Cristã, na vasca de suas mortes, sem terem se convertido, sofreram agonias terríveis, e, naturalmente, seus destinos no além, foi um lugar de trevas e tormento.
Todos viveram muitos anos, Deus lhes dando oportunidade de se converterem, como sempre o faz em Sua infinita misericórdia – como, porém, foi em vão, deixando-se levar pela sua soberba, arrogância e imprevidência, traçaram seus próprios destinos - já que “pela graça sois salvos mediante a fé em Cristo”, e “a cada um é dado segundo suas obras”, como prescreve a Palavra de Deus. E como não tiveram fé e nem obras que lhes corroborassem a desejada crença – condenaram a si mesmo.
Atentamos agora para o fato típico de um malfeitor, que se arrepende, e que, pelo amor talvez não tenha tido oportunidade de se converter, na ocasião derradeira de sua vida, pela dor o vem a fazer, com humildade e fé. Eis a seguir o fato:
- Dimas, um dos ladrões crucificados, lado a lado, de Jesus, tocado em seu coração pela injustiça que faziam, a Ele Jesus, que só fizera o bem – e ante o comportamento amoroso e humilde do Mestre – pedindo ao Pai que perdoasse aos seus carrascos e ofensores, “por não saberem o que faziam”, enquanto que eles dois mereciam a pena por seus erros, ainda lhe acode um vislumbre de fé, quando pede, com humildade: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.”
E daí, a resposta categórica e persuasiva de Jesus Redentor: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”
Deus, na Sua longanimidade, nos dá muitas oportunidades de nos convertermos quando quer que o façamos por amor. Passado o repetido ensejo de o fazer, e não o fazemos – eis que ainda propicia a oportunidade – mas, agora, pela dor.
2007-01-29
22:19:32
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RELIGIÃO MATA E CEGA
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Religião e Espiritualidade