o modelo atual da Febem recebeu críticas e punições da Corte da OEA (Organização dos Estados Americanos), que comprovou a violação aos direitos humanos, principalmente na unidade do Tatuapé. A Corte estipulou, em 2005, ao governo estadual a aplicação de oito medidas, entre elas políticas socioeducativas. Até agora, nenhuma dessas propostas saiu do papel.
As unidades de Vila Maria, Brás, Raposo Tavares e Franco da Rocha também foram denunciadas por maus-tratos e condições péssimas pelas entidades de direitos humanos à Corte. “O governo estadual gasta mal os recursos destinados às unidades — cerca de R$ 11 mil por adolescente em um modelo que não funciona. O valor equivale a um rombo de R$ 1 bilhão anual”, afirma Silva.
O “novo modelo” defendido pelas entidades de direitos humanos é inspirado na experiência da Febem do Rio Grande do Sul, que vem apresentando bons resultados. O sistema foi implementado durante a gestão do ex-governador Olívio Dutra.
2006-10-27
03:22:31
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gcalhorda
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