na reunião de cúpula do Mercosul, em Assunção, encerrada na sexta-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite anterior com um mimo para o presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos: a Medida Provisória 380, destinada a regularizar a atividade dos sacoleiros, principais clientes do comércio de Ciudad del Este, vizinha de Foz do Iguaçu. Horas antes, chanceleres e ministros de Fazenda haviam aprovado a criação de um fundo para financiamento de pequenas e médias empresas do bloco. É fácil adivinhar de onde sairá a maior parte do dinheiro. Em contrapartida, o Paraguai vetou a aprovação, na conferência de cúpula, de uma tarifa comum mais alta para conter a invasão de sapatos e roupas importados da China. O assunto ficou para depois. Além disso, o presidente brasileiro teve de ouvir um discurso do boliviano Evo Morales contra a produção de etanol - um dos programas defendidos com maior empenho pelo governo brasileiro. Morales não teve o cuidado, sequer, de escolher palavras macias. “O senhor Castro”, disse ele, citando o presidente cubano, “advertiu contra a sinistra idéia de converter alimentos em combustível.”
2007-06-30
17:21:59
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Nao subestime minha inteligencia
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