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Esses 44% são justamente aqueles mais necessitados, pois a água continuará passando longe. A energia gasta será tão absurda que onerará a conta de todos os brasileiros, além do mais corremos o risco do Rio não aguentar. A OAB é contra, a CNBB é contra, conceituados cientista e ambientalistas também, porquê será?

2007-06-17 13:06:58 · 10 respostas · perguntado por Lane 2 em Governo e Política Outras - Governo e Política

10 respostas

É só mais uma mega obra para desviar dinheiro. Vai custar ainda mais que o previsto, nunca vai ficar pronta e não vai beneficiar ninguém, só os políticos...

2007-06-17 13:16:28 · answer #1 · answered by M.M.D.C. 7 · 1 0

Não há um órgão técnico que seja favorável a esse projeto, que, estranhamente, sempre contou com o apoio dos presidentes FHC e Lula. Políticos dos Estados nordestinos estão divididos: são favoráveis os que receberão as águas transpostas e contrários os que as cederão, ou seja, os políticos dos Estados banhados pelo Rio São Francisco.

Pessoalmente sou contra, até porque escamoteia-se a vazão de água a ser retirada do São Francisco, ou seja, não são sérios os argumentos dos defensores da transposição.

2007-06-17 13:23:15 · answer #2 · answered by podocarpo 7 · 3 0

Realmente não ligo para o que a OAB diz por que são uma máfia .... uma cambada!!!

Agora que essa transposição não vai ajudar em nada e que pode até piorar a situação isso é verdade...

Essa política pública é absurda ... e não deveria acontecer... só serve para o Lula aparecer bem na foto ... ...

que fiasco...!

2007-06-17 14:26:27 · answer #3 · answered by Dan@ 6 · 2 0

por saberem que a transposição não passa de uma jogada politica para beneficiar os mais ricos . pois não haverá agua para os pobres na transposição do rio alem de provocar erosão e grande impacto ambiental; quantos hectares de terra serão desapropriados justamente destes 44% ? é por isso que a igreja a oab e outros orgãos estão contra . alem de não se saber o impacto que causará a natureza com o desvio do são francisco; ESTA É A CAUSA de tantas organizações esstarem contra a trnsposição e com toda RAZÃO. uma pequena correção a sua pergunta: no final da pergunta você interroga porque: porque só é ultilizado em resposta a uma pergunta; quando perguntamos é diferente pois, quando interrogamos ele vem separado (por que) e não poeque, que é ultilizado quando se responde a uma pergunta
abração

2007-06-17 13:43:19 · answer #4 · answered by helinho 4 · 2 0

Essa história do São Francisco ou foi uma idéia bem-intencionada mas pouco analisada ou tentativa de política populista. Não sei porque tem gente que insiste com isso ainda.

É bastante provável o que diz na pergunta, visto que provavelmente esse projeto acabaria dando fim ao velho Chico.

2007-06-17 15:57:07 · answer #5 · answered by Murillo, Senhor do Nada 2 · 1 0

Isso é mais uma obra faraônica desse governo aloprado que nem sabe que rumo tomar diante de tanta bandidagem e corrupção que marca essa administração federal, mais um ralo que levará muita grana pública a troco de nada, mais uma vegonha nacional.

2007-06-17 14:48:01 · answer #6 · answered by nunnys 7 · 1 0

Não é somente isto e sim uma forma disfaçada de tirar dinheiro dos cofres públicos além de ser potencialmente uym candidato à morte como ocorreu no MAR DE ARAL no UZBEQUISTÃO. Esses caras são pilantras, irresponsáveis o Gedel Vieira Lima inimigo declarado do MULA, hj é aliado e ministro da integração e fez um acordo para meter mais ainda a mão. Aliás a familia desse cara a começar pelo pai AFRISIO VIEIRA LIMA sabe muito bem destas coisas. Recentemente um tio dele em SSA foi preso por trafico de animas um negócio de U$2.000.000. Bando de pilantras e o povo que se esploda.

2007-06-17 13:24:37 · answer #7 · answered by pensiero 5 · 1 0

Uma guerra pós-moderna

Affonso Romano de Sant'Anna

Todo mundo sabe o que é uma guerra. Mas nem todo mundo sabe o que é pós-modernismo. Bush, por exemplo, é pós-moderno, sem o saber. E se você não sabe exatamente o que é pós-moderno, não se avexe. Os teóricos também não estão muito seguros sobre isto. É comum encontrarmos nos bons ensaios a respeito (por exemplo, “Poética do pós-modernismo”, de Linda Hutcheon, ed. Imago), a afirmação: “O pós-moderno é um fenômeno contraditório, que usa e abusa, instala e depois subverte, os próprios conceitos que desafia”.

Esse termo — pós-modernismo — começou a ser usado mais insistentemente nas últimas décadas do século passado. Vinha da arquitetura que reaproveitava formas clássicas. Em breve, o termo transbordou, atingiu tudo: das artes plásticas à literatura, e passou a ser usado para explicar a ideologia dominante, a cultura contemporânea e a era da globalização. Logo logo estudos sobre pós-modernismo viraram moda universitária, começaram a render bolsas de estudo e pesquisa, e autores, que precisam de rótulos para aparecerem, começaram a se auto-intitularem pós-modernos.

Bush, como lhes disse, é pós-moderno sem o saber. Não sei que curso ele fez lá no Texas. (Dizem que antes da Casa Branca ele nunca tinha ido à Europa). Por que ele seria pós-moderno? Porque um dos traços da malfadada pós-modernidade é o pastiche. Em arte se diz: fulano fez um pastiche de sicrano. Quer dizer: copiou, aproveitou o que já existia, escondeu sob a máscara do outro a sua precária criatividade. Pois Bush filho é primeiramente o pastiche do Bush pai. O pastiche é a impotência travestida de potência. A vontade de ser aquilo que não se é. O pastiche é o oposto da paródia, esta sim, uma revivificação da linguagem. Enfim, a arte das últimas décadas, confessadamente, vive recorrendo ao pastiche como outros recorrem ao viagra.

Algumas charges, ilustrações e textos na imprensa mostram como Bush é pastiche também de um César levando a pax romana (ou guerra?) a todas as províncias do império. Nessa linha, Norman Mailer escreveu que Bush quer prolongar o sonho imperial americano para o século XXI. Mas como quem quer repetir a História acaba fazendo História de segunda mão, ou pastiche, os americanos estão reencenando o neocolonialismo do século XIX e exercendo um imperialismo tardio. Bush e Blair pensam estar repetindo Roosevelt e Churchill, mas estão mais próximos de Franco, Mussolini e há quem bote neles o bigodinho de Hitler.

Na verdade, essa guerra no Iraque é o conflito entre o pós-moderno (Bush) e o pós-antigo (Saddam). Ambos são um blefe, são pastiche. Assim como Bush pensa ser César, Saddam pensa ser Nabudonosor. Bush estupidificou a democracia. Saddam barbarizou a Mesopotâmia.

Outra característica da pós-modernidade é a “desterritorialização” dos indivíduos e povos. Pessoas e culturas perdem suas raízes e ficam num delírio deambulatório pelos shoppings e outros espelhos sem alma. E a globalização quer isto. Que sejamos todos um mesmo e único mercado. Pessoas convertidas em consumidores, a abolição da consciência crítica, a conversão de todos em objetos. Então, dando seqüência a essa ideologia, Bush acha que pode cortar as raízes de um povo que começou na Mesopotâmia, que teve em seu território a localização do Éden bíblico, da Torre de Babel, dos Jardins Suspensos da Babilônia, etc. Aí, você lê os jornais e vê os militares americanos, perplexos, dizendo: “Uai! Nos preparamos para lutar de um determinado jeito e esse povo aqui quer lutar de outro!”. Ou seja: você pega seus planos de guerra feitos nas salas de ar-refrigerado do Pentágono e quer que funcionem no deserto iraquiano. Nisto a ideologia americana está ilustrando um outro item da pós-modernidade, que ignora o “contexto” em favor de uma ingênua “descontextualização”. Acredita-se, como ocorre em alguns exemplos artísticos, que você pode “descontextualizar” um país e “recontextualizá-lo” ao seu modo. Ou, que podem chegar lá com uma “democracia” pronta, como um hambúrger, e isto vai descer pela goela iraquiana. Como diria Fredric Jameson, isto é acreditar que o conteúdo pode ser definitivamente suprimido em favor da forma, como se as culturas vivessem em livre flutuação. Daí a surpresa de outro soldado confessando que essa guerra não é o “passeio” que lhe prometeram, e que não é “tão fácil conquistar uma nação”.

Diante da “mãe de todas as bombas” — que lança fragmentos (e a fragmentação é outra irônica sindrome pós-moderna), estão os “homens-bomba”. A grande e a pequena fragmentação. A máquina e a impessoalidade contra o indivíduo e sua crença. A irracionalidade pós-moderna, versus a irracionalidade pós-antiga.

Por essas e por outras é que deveriam dar mais cursos de História, de antropologia e de arte contemporânea nos quartéis americanos. Uma das tolices do século XX foi, através de silogismos fascinantes, anunciar a morte da História, a morte da arte, a morte do homem. Pois a História está renascendo, a arte está renascendo, o homem está renascendo no cemitério de mortes anunciadas do finado século. Essa guerra, pelo avesso, pode ser a contestação e o princípio do fim da globalização e da cultura pós-moderna que se comprazem no pastiche, na repetição inócua, na valorização da quantidade sobre a qualidade, no culto à imagem e ao simulacro em detrimento do real. Essa pós-modernidade que descontextualiza as pessoas e desterritorializa as culturas.

Enfim, nessa batalha de textos e contextos, em que a pós-modernidade, autofagicamente, desmoraliza os próprios conceitos que cria, devo convir que talvez a pós-modernidade nem exista. Que, como disse o corajoso Michael Moore na festa do Oscar, estamos diante de um presidente fictício que crê numa guerra fictícia. Talvez a pós-modernidade realmente não exista. E embora eu tenha falado de um conflito entre o pós-moderno (Bush) e o pós-antigo (Saddam), essa guerra, como todas as guerras, insere-se mesmo é no pré-arcaico.

Publicado no GLOBO em 5 de abril de 2003

2007-06-19 13:03:52 · answer #8 · answered by Aléssio Lima Oliveira 7 · 0 0

sei que tem gente, que manja, que é a favor e outras que são contra, mas OAB que vá pra casa do baralho.
isso de 44% cotinuar sem água é natural, ou fazer gradualmente ou não faz nunca.

2007-06-17 13:30:01 · answer #9 · answered by mandrak 3 · 0 1

não concordo. falar de longe sem conhecer é muito fácil, pergunte os sertanejos? garanto que eles não pensam como você. o mais, o projeto de transposição existe desde o império, o primeiro a pensar na idéia foi d. pedro II. agora as mesmas forças que lutam contra o progresso do brasil e tentam manter o povo na miséria, se levanta contra o projeto. o lula com toda falta de diplomas, como anuncia a mídia, vai consegui levar água ao sedento sertão nordestino. esse povo merece!

2007-06-17 13:19:46 · answer #10 · answered by pedra 4 · 0 2

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