Carlstadt também teve que sofrer nas mãos de Lutero. Quando mandou imprimir livros que contestavam a doutrina do papa de Wittemberg, Lutero cobrou do eleitor da Saxônia providências imediatas:
“Carlstadt montou uma tipografia em Iena, escreve o reformador (7 de janeiro de 1524), mas o eleitor (de Saxe) e nossa academia prometeram, conforme o édito imperial, não tolerar nenhuma publicação, que não fosse submetida ao exame das “Comissões”, isto é, da censura”. Assim, eis nosso doutor invocando os éditos do imperador católico romano e a censura de uma comissão de controle, contra os sectários da religião reformada, que não julgavam compromisso apegar-se estreitamente à sua doutrina.(...)” (Brentano: 135-136)
Mais tarde, como Lutero não conseguiu convencer os sacramentários de Carlstadt com argumentos, usou um outro recurso mais sutil:
“ (...) Lutero recusou prosseguir a discussão encetada com o discípulo insubmisso. Ao contrário do florim dado na hospedaria do Urso Negro, obteve de João, o Constante, que Carlstadt fosse exilado do Eleitorado. O proscrito teve de abandonar a mulher e os filhos.” “Vários outros pregadores que ensinavam doutrinas dissidentes do luteranismo, foram expulsos igualmente. (...) Vários sectários de Carlstadt foram lançados na prisão.” (Brentano: 137
2007-02-20
04:05:36
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perguntado por
Maria Wangler
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em
Religião e Espiritualidade