Frederich Wilhelm Nietzsche, ou simlesmente Nietzsche, é considerado o mais ateu dos ateus. Entre seus inúmeros livros que contestam a existência de Deus, sobressai Assim Falava Zaratustra, no qual ele declara a morte de Deus: “O vosso Deus jorrou sangue sobre o meu punhal... Deus está morto”. Todavia, no dia 25 de agosto de 1900, entre crises de loucura, Nietzsche morreu.
Sim, Nietzsche morreu! Aquele que arrogantemente pregou a morte de Deus, morreu. Eis aqui a grande angústia do ateu: a morte. Enquanto com saúde e no fulgor da vida, proclama aos quatro ventos que Deus é mera criação do homem: “Foi o homem quem criou Deus, e não este quem criou o homem”, dizia o não menos ateu Voltaire (1694-1778). Contudo, quando sente o vislumbre da morte, quando percebe a aproximação da eternidade, quando ver aproximarem-se as frias mãos da morte, treme e teme a possibilidade de encarar frente a frente o Grande Juiz, Deus. Ademais, sofre de uma solidão espiritual que corrói a alma.
2007-02-14
03:29:20
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FRANÇA - mais que vencedor
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Religião e Espiritualidade