Zacarias 13,4-6;Is 12,2-6: Falsos deuses não nos enganarão mais
Filipenses 4,4-7: Por causa da justiça , estejam sempre alegres
Lucas 3,7-18: Que devemos fazer?
Entramos no torvelinho da festa secularizada do Natal. Uma expressão está na boca de todos: Comprar, comprar, comprar... As ruas são iluminadas por mil lâmpadas, milhares de luzes e cores. A cidade está enfeitada. Guirlandas, adornos brilhantes, pinheirinhos são enfeitados dentro de nossas casas, algodão imita flocos de neve. Mas nosso verão é tipicamente um tempo de chuvas e tempestades incômodas, e as metrópoles padecem com esgotos transbordantes, barrancos que deslizam sobre habitações precárias construídas em encostas perigosas. Tudo acontece num câmbio grotesco onde as precauções são completamente esquecidas, juntamente com a capacidade de discernimento. Comprar se torna uma tarefa árdua para alcançar, tantas vezes, o desnecessário.
No século IV, na cidade de Myra, na Ásia Menor, onde, hoje, está a Turquia, um bispo generoso, Nicolau, que seria consagrado mais tarde como um dos santos da igreja cristã, ricaço atirado a benfeitor, segundo a lenda, passou a vida dando presentes aos pobres. Multivalente, tornou-se padroeiro das crianças, dos mercados e dos marinheiros, no Velho Continente europeu. A Grécia o venerou, tanto como a Rússia. Father Christmas, Pére Nöel, não importa, Papai Noel comanda o espírito do Natal do mundo ocidental (lembremo-nos de que a importância religiosa dos cristãos não alcança mais que ¼ do planeta Terra, boa parte de nós se encontra nos países asiáticos e africanos). Mas foi em Nova Amsterdã, que é atualmente Nova York, que holandeses, no século XVII, envolveram os Estados Unidos com a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas.
2007-01-08
00:26:34
·
9 respostas
·
perguntado por
flanegam
1
em
Religião e Espiritualidade