Um imenso e muito próximo cometa teria feito uma desastrosa passagem em épocas não muito distantes, deixando registros de sua passagem inclusive no Velho Testamento... O Livro de Josué, por exemplo, diz que o Sol parou por 24 horas, as águas do Mar Vermelho foram levantadas por força misteriosa e imensas fagulhas desceram do espaço! Houve alguns anos de peste no Egito e as trevas surgiram ao meio-dia! Os anais de Cuauhtitlan, descobertos no México e escritos em língua muhuatl, contam que “houve uma noite que durou dois dias”... Em 1500 a.C. foi registrada sua primeira passagem e 52 anos depois, ao tempo de Josué, passou de novo... Decorridos 800 anos, o mesmo cometa quase colidiu com Marte e finalmente foi capturado pelo Sol, entrando em órbita a seu redor... Hoje seria o planeta Vênus! A chuva de partículas ferruginosas, chamada “chuvas de sangue” pelos egípcios, que viram nisso uma das 7 pragas enviadas por Deus, originou-se dos compostos ferrosos contidos na cauda do cometa, que passou rente a Terra em sua última viagem. Um manuscrito quíchua descreve o fenômeno com minúcia... Papiros egípcios contam a morte do povo pela sede, dizendo que “os rios ficaram podres”... O Livro do Êxodo, da Bíblia, registra o caso! Os índios americanos e os antigos habitantes da Finlândia falam da “escuridão que durou vários dias”... As águas dos mares “foram erguidas a quilômetros de altura e caíram na forma de grossa chuva salgada”, durante semanas! Os manuscritos da Era de Iahu, na China, referem o acontecimento: “As florestas se incendiaram e uma coluna de água desceu afinal sobre a Terra”.
A explicação do fenômeno, dada por Imanuel Velikovisk, em seu livro Mundos em Colisão, é a de que a passagem muito próxima do cometa deteve o movimento da Terra e depois a liberou de novo, imprimindo-lhe outro impulso, no sentido contrário ao anterior, do ocidente para o oriente! As velhas cartas do céu parecem confirmá-lo! Platão, num de seus Diálogos, refere-se à “alteração do alvorecer e ocaso do Sol, que naqueles tempos se punha no quadrante onde agora se levanta”... A tábua planetária dos brâmanes (3100 a.C.) aponta cinco planetas no céu, mas ignora Vênus! Isto é estranho, sendo Vênus o mais visível deles, conhecido até pelos nomes antigos chineses! Em 747 a.C. o cometa havia feito mais uma de suas desastrosas passagens, a qual foi registrada pelos chineses, em seus livros de bambu, e pelos maias, em inscrições! O que essa passagem teve de curioso é que, a partir daí, todos os povos primitivos mudaram seu calendário, que até então dava o ano astronômico como tendo 360 dias! Os calendários do Oriente Médio passaram a ter 365 dias naquele mesmo ano, e no século seguinte os demais povos (que não tinham então a menor comunicação entre si) acrescentaram também mais 5 dias a seu ano astronômico!
2006-11-25
01:41:47
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Makoto
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Religião e Espiritualidade