“Uma dinastia expulsa nunca perdoa quando retorna” (Napoleão, idem)
Relembremos sempre, de geração a geração, as conhecidos e quase idênticas campanhas de reacionários apeados do poder, pela deposição do presidente Getúlio Vargas, quando - escreveu antes do suicido aquele grande estadista – “a mentira e a calúnia torpes visavam destruir-me a qualquer preço. (...) Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas” [1]. Contra o desenvolvimentista Juscelino Kubitschek, o golpismo fracassado antes mesmo da sua posse e a acusação posterior de “comunista” e “corrupto” e uma morte até hoje não esclarecida. A mesma maratona sórdida ocorreu para a derrubada Jango Goulart, episódio descrito por Moniz Bandeira como sendo, para além, de implicação internacional continental, comprovado pela primeira medida tomada pelo ditador e marechal Castelo Branco: “a ruptura das relações do Brasil com Cuba, coisa que Goulart se recusava a fazer” [2].
Assim, hoje - e depois da desmoralizada “Carta” do ex-presidente FHC -, nem mais os idiotas acreditam não estar em curso o golpismo aberto, também preanunciado para o novo mandato, contra o segundo governo de Lula e seus aliados.
2006-10-22
11:03:58
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Anonymous
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Política