A oposição criminosa de Jereissati e ACM, os fanáticos onanistas da extrema direita e os barões da imprensa movem neste momento uma ação explÃcita de golpe contra a democracia e o Estado de Direito.
O ridÃculo "escândalo do dossiê" contra José Serra e o PSDB está sendo utilizado como pretexto para melar a eleição e criar um clima de desordem institucional, inclusive com a promoção da baderna nas duas casas do Parlamento.
O momento é gravÃssimo, marcado por uma agressiva ação coordenada de toda a grande mÃdia. Quem assistiu ao Jornal Nacional, da Rede Globo, testemunhou um estarrecedor show de deturpações, exageros e de propaganda golpista.
O mesmo está ocorrendo ininterruptamente nos canais das mÃdias digitais. Todo o sistema de comunicação da maior agência do PaÃs, a Agência Estado, por exemplo,
está sendo utilizado para desestabilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O site oficial e os canais particulares de notÃcia do Grupo Estado estão mobilizados 24 horas por dia nessa missão destrutiva, repetindo o modus operandi dos veÃculos de informação que prepararam o golpe contra o presidente venezuelano Hugo Chavez.
O fenômeno se repete em outras fontes informativas. A ordem geral, segundo o "consenso de mÃdia", grupo fortemente influenciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é explorar ao máximo tudo que seja desfavorável ao governo. Simultaneamente, trabalha-se pela santificação da oposição, desenhada como vÃtima das "vilanias" petistas.
Vale nos conscientizarmos todos de quatro pontos fundamentais nesta guerra:
1) A compra pura e simples de informação não se constitui em crime. Pode-se admitir a prática de delito apenas em caso de uso ilegal do conteúdo, e desde que se configure em injúria, calúnia ou difamação contra instituição ou cidadão.
O material supostamente oferecido pelos Vedoin comprova, sim, a coexistência pacÃfica entre José Serra e os sanguessugas. Há duas opções:
ou ele era partÃcipe do esquema ou foi incompetente para detectar os graves desvios cometidos no Ministério da Saúde.
2) Todo o esquema para a compra do dossiê foi abortado pela própria PF, o que mostra que o governo não tem utilizado os aparatos policiais do Estado em benefÃcio próprio.
3) O grande réu neste caso é José Serra e seu partido, o PSDB. Depoimentos do criminoso Comendador Arcanjo e dos donos da Planam atestam a parceria entre o PSDB de Mato Grosso e as máfias locais.
A manipulação vergonhosa da imprensa brasileira está desviando o foco do debate. à Serra e seu partido de delinqüentes que devem explicações à sociedade brasileira.
4) A questão é a seguinte: O ExcelentÃssimo Senhor Marco Aurélio de Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, extrapola suas funções ao emitir pareceres pessoais e polÃticos sobre os casos levados a sua magistratura? Pelo menos é de se espantar a reunião que fez com os lÃderes da oposição, no dia 18, desprezando a isenção que deveria nortear seu trabalho.
Portanto, neste momento, é importantÃssimo que escrevamos imediatamente para todas as redações de jornais, revistas, TVs e emissoras de rádio para mostrar que não nos calaremos diante da tentativa de golpe. O mesmo se aplica do TSE, que deve saber de nosso alarme com o desvirtuamento da instituição.
Nesta hora, cada um tem assumir a luta em sua trincheira. Cada um tem que oferecer sua parcela de contribuição. Escrever para todos os amigos e familiares, especialmente para aqueles que não se ligam diretamente na luta polÃtica. São eles os principais alvos da campanha do golpe.
Esta é uma tarefa para ontem. à começar já!
Lula é muitos!!
Mauro Carrara
Jornalista
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20/09/2006
O dossiê e as batalhas do PT(Blog do Luiz Nassif)
Para entender o caso da compra de dossiê, é preciso analisar dois tipos de conflito polÃtico atuais. Um deles é a disputa entre o PT e o PSDB. O outro, a disputa entre a ala paulista do PT e a ala nacional. O terceiro ponto, é entender o estilo polÃtico de Lula.
Comecemos pelo terceiro. Lula e Fernando Henrique Cardoso são irmãos siameses na arte de administrar conflitos e tendências em seus partidos ou no governo. Não tomam posição. Tentam ficar por cima das paixões, e interpretar os rumos do vento. Só quando clareia o horizonte, ou os ventos se transformam em furacões, é que assumem posições.
Muitas vezes essa incapacidade de decidir foi confundida com fraqueza, tanto em FHC quanto em Lula. Não é fraqueza, é estilo polÃtico.
Vamos ao segundo ponto: as disputas entre facções do PT. O partido é um arquipélago que se divide não apenas entre tendências, mas entre regiões que, não raras vezes
subdividem-se em várias tendências.
Entre as tendências horizontais (nacionais), há a ala sindicalista, que junta militantes de São Bernardo, Campinas, o pessoal mais próximo a Lula, de Jacó Bittar e Zeca do PT a Luiz Marinho. Há a ala Dirceu, que tornou-se majoritária no Diretório Nacional depois de fincar bases no PT paulista. Na ala paulista, há uma franca divisão entre AluÃzio
Mercadante (tem projeção nacional, mas não tem quadros) e a militância que se formou
em torno de Martha Suplicy, coordenada por Rui Falcão - originalmente do grupo de Dirceu mas que, depois, tentou ganhar luz própria. Agora, na crise, devem se reaproximar de novo. Nessas duas tendências – a sindical e a "dircelista" pontificam quadros paulistas. Mas há diversas tendências regionais, até agora pouco articuladas,
e que não se meteram nas trapalhadas do "mensalão" e companhia. São quadros como os mineiros Pimentel, Dulci e Patrus, os gaúchos Tarso, Dilma, o nortista Jorge Vianna, o nordestino Marcelo Dedá.
A ala paulista começou a se perder nos escândalos do ano passado, inclusive devido a um erro estratégico de Lula - o de não querer alianças com grandes partidos-que a levou a empregar métodos bisonhos na caça de aliados. Com os escândalos, Lula começou a jogar a carga ao mar e se escudar nas alas petistas que não se queimaram. à quando começam a brilhar as estrelas de Tarso e Dilma, que começam a aglutinar as tendências
regionais. Em um eventual segundo governo, o tom seria dado por eles.
A perda de espaço do grupo paulista se completaria com a derrota de Mercadante para José Serra. Sem espaço no governo, sem cargos em São Paulo, o PT paulista seria afastado definitivamente da condução do PT nacional.
à esse desespero que explica esse movimento da compra do dossiê pelo PT paulista.
Não se reduza a responsabilidade de Lula. Em direito existe a responsabilidade civil e a criminal. Quando ruiu o Shopping Osasco-Plaza, a responsabilidade penal foi do arquiteto; a civil do Shopping que o contratou. Quando caiu o avião da TAM, a responsabilidade penal foi da Fokker, a civil da TAM.
No governo, mesmo que se prove que a responsabilidade penal não foi de Lula, como chefe do governo, vai ter que arcar com a responsabilidade civil, com um profundo desgaste adicional, quando mal se curava das feridas das batalhas anteriores
2006-10-22 18:25:23
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answer #5
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answered by Anonymous
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