“Os acidentes repentinos são resolvidos com dificuldade; os que forem previstos, facilmente” (Maquiavel, idem)
Simultaneamente ao anúncio de um ato em São Paulo, sob o signo de “fora Lula”, os liberais golpistas - revelando os objetivos “secundários” de seu estratagema - começam a criar um ambiente favorável à domesticação – leia-se esmagamento - de um segundo governo Lula. Para eles, o novo mandato de Lula vai gerar “uma crise de governabilidade”, no próximo ano. Daí quererem antecipar e acenar com uma agenda das votações do ano que vem, incluindo corte nos gastos públicos, reforma política (?) e o fim da reeleição (FSP, 25/9/2006).
Para o senador neoliberal e grotesco udenista Jefferson Peres, por exemplo, há “um desmoronamento” moral e político do presidente, independentemente se ele for ou não eleito! O burguesão tucano e ex-presidente da FIESP, Horacio L. Piva, não insinua qualquer arrodeio: “No caso de uma vitória de Lula, essa crise vai continuar na próxima gestão. O problema não acaba com a eleição” (FSP, idem). Óbvio: se ganhar o candidato financiado por ele, o dr. Geraldo, no problem. Quem são os chantagistas, então?
2006-10-22
11:26:05
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Anonymous
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Outras - Governo e Política