Um dia após debate, Alckmin fala com a imprensa O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (9) que serviu de porta-voz dos brasileiros durante o debate realizado no domingo (8). O político tucano disse "ter percebido nas ruas" que "externou a indignação dos brasileiros" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estava parado na garganta de todo mundo. Fui instrumento do povo", afirmou.
Na saída de seu comitê no bairro do Itaim, Zona Sul de São Paulo, Alckmin classificou como "mentirada do Lula" as insinuações de que pretende privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.
O candidato afirmou que Lula passou as duas horas do debate fugindo de uma explicação sobre a origem do dinheiro utilizado na negociação do dossiê contra políticos do PSDB. "Não precisa torturar ninguém. Ele pode chamar seus amigos [e perguntar]", disse.
Ainda sobre o encontro na TV, o tucano criticou estratégia de Lula de tocar insistentemente no nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O erro do meu adversário é estar a toda hora falando do Fernando Henrique. Ele não é candidato. O Lula está com os olhos no passado”, provocou.
Café e alianças
Sobre as alianças firmadas no segundo turno, o candidato tucano disse que deve responder nesta segunda-feira à lista de exigências do PDT para apoiá-lo. Um dos principais requisitos dos pedetistas é o compromisso com a educação. Alckmin sugeriu afinidade com o candidato a presidente pelo PDT no 1° turno, Cristovam Buarque, procurado pelos tucanos. "Até brinquei com ele. Disse que queria falar com o senador Cristovam Buarque Educação”, afirmou.
O candidato do PSDB se reuniu nesta segunda-feira no comitê com os presidentes do PFL, Jorge Bornhausen, e do PPS, Roberto Freire. Ele não quis revelar o conteúdo das conversas. Limitou-se a dizer que tomou "um café" com os líderes partidários.
2006-10-09
22:02:00
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Luiz Antonio de G
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Política