Na disputa presidencial, todo o jogo sujo da direita neoliberal, que cinicamente se travestiu de vestal da ética para atacar o atual governo, não trouxe os resultados esperados. Na pesquisa espontânea, que revela a maior consistência do eleitorado, o presidente bate recordes de preferência; a aprovação do seu governo também é recordista e a sua taxa de rejeição diminui a cada sondagem. Já o candidato da oposição liberal-conservadora, o tucano Geraldo Alckmin, não consegue alçar vôo e está há semanas estagnado; e a candidata Heloisa Helena, que poderia dar algum fôlego para o segundo turno, agora dá sinais que atingiu o topo e começa a declinar.
Diante do fracasso iminente, vários integrantes do comando de campanha do direitista Geraldo Alckmin já jogaram a toalha, reconhecendo a fragorosa derrota. A cizânia contamina o bloco liberal-conservador, com vários candidatos aos cargos estaduais se recusando a dar palanque para o presidenciável tucano ou a incluí-lo em seus programas de rádio e televisão. Muitos até já mudaram de lado, tentando aparecer junto ao carismático Lula. No desespero, o ex-presidente FHC mostra toda sua empáfia arrogante e autoritária, recomendando que se baixe ainda mais o nível da campanha – “o povo quer sangue” – e afirmando que o país precisa de “um novo Lacerda”, ressuscitando o golpista que se jactava do suicídio de Getúlio Vargas e do golpe militar contra João Goulart. Por sua retórica raivosa e preconceituosa, a direita neoliberal ainda não desistiu e tentará novos golpes, mas tudo indica que a batalha presidencial já está decidida
2006-09-14
15:24:42
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perguntado por
marina sousa s
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em
Participação Civil