O problema da falta de elos intermédios não foi identificado inicialmente pelos criacionistas, mas pelo próprio Darwin, que achou que esse seria um forte argumento contra a sua teoria. Darwin estava convencido que a investigação se encarregaria de comprovar a sua teoria. No entanto, os fósseis intermédios não apareceram, facto em que criacionistas e evolucionistas só podem estar de acordo, na medida em que esses elos pura e simplesmente não existem. Há muitos mais fósseis vivos e fósseis polistráticos, em ambos os casos contrariando a evolução, do que hipotéticos elos intermédios. A mão cheia de exemplos que frequentemente é apresentada é altamente controversa para os próprios evolucionistas. De facto, Stephen Jay Gould afirmou que a falta de elos intermédios no registo fóssil é o segredo comercial dos paleontologistas, sendo que, em seu entender, nem se quer se consegue imaginar como seriam esses hipotéticos elos intermédios. Só que, o evolucionismo ficou tão ideologicamente enraizadona cultura ocidental que a falta de elos intermédios não levou à refutação da teoria da evolução, mas sim a uma nova teoria da evolução: o equilíbrio pontuado, ou saltacionismo. De acordo com esta teoria, a evolução, longe de ter sido um processo gradual foi um conjunto de saltos evolutivos tão rápidos que não deixaram vestígios no registo fóssil. O problema desta teoria é que ninguém sabe bem como é que a mesma encaixa no gradualismo das mutações aleatórias. O conhecido evolucionista Niles Eldredge disse tudo quando afirmou que, ou se aceita o gradualismo à margem de qualquer evidência fóssil, ou se aceita o saltacionismo à margem de qualquer evidência biológica. Para os criacionistas, nem se deve aceitar o gradualismo, porque contraria o registo fóssil, nem o saltacionismo, porque é biologicamente impossível. Decididamente os evolucionistas perderam todo e qualquer contacto com a realidade. Provavelmente pensam que atingiram o nirvana intelectual. Pessoalmente acho que se trata de autismo.
2007-03-23
09:28:05
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Rubens D
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