TEM COMO NÃO RIR?
Há algum tempo, um articulista do suplemento cultural de prestigioso jornal, reconhecendo a antipatia que a palavra ateu causa na maioria das pessoas, propôs, copiando a idéia de outros ateus americanos, que aquele nome seja substituído por outro mais simpático, com carga de significado positiva, por exemplo a palavra “brilhante” (bright no original), à semelhança do que fizeram os homossexuais ianques ao autodenominarem-se gays (alegres), para amenizar o antagonismo suscitado em outrem por seu modo de vida.
Os autores da “brilhante” idéia criaram um site com a lista dos maiores ateus da história, “para encorajar outros a assumir seu ceticismo, sua noção não-religiosa da realidade, sua dúvida em relação a entidades imateriais”, acrescenta o ateu nativo.
Outro americano, um biólogo, também gestor de um site, que logo aderiu ao movimento, anotou que “nós, os brilhantes, não acreditamos em fantasmas ou elfos ou no coelhinho da Páscoa – nem em Deus”.
Não há como deixar de sorrir ao ler a proposta, pela franqueza quase ingênua com que essas mentes “brilhantes” desvendaram em público as mais recônditas razões de seu ateísmo, que se entremostram sob a convencional ostentação vaidosa, baseada na pseudofundamentação científica de sua crença
2007-03-07
09:20:08
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9 respostas
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perguntado por
Maria Wangler
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em
Religião e Espiritualidade