A vida eterna vai tornar-se possível por volta da segunda metade deste século, graças aos computadores, que serão capazes de armazenar o conteúdo de um cérebro humano, afirmou um futurólogo britânico, citado hoje pelo jornal Observer.
"É realista pensar que por volta de 2050 seremos capazes de transferir o conteúdo de um cérebro para uma máquina e assim a morte deixa de ser um problema", referiu Ian Pearson, chefe da unidade de futurologia da British Telecom.
Contudo, a tecnologia será de um custo tal que só vai estar disponível às pessoas mais ricas durante pelo menos 20 anos.
"Se se é pobre, terá de se esperar até 2075 ou 2080 para que a tecnologia fique barata e a transferência de dados do cérebro para o computador passe a ser uma questão rotineira", acrescentou.
Ian Pearson baseia-se na rapidez dos progressos em matéria de tecnologias de informação, citando como exemplo a nova consola de jogos da Sony, cuja potência, 35 vezes superior à do modelo anterior, representa "um por cento de um cérebro humano".
No entanto, o cenário quase de ficção de transferir o conteúdo do cérebro para um computador só será possível se se conseguir dotar as máquinas de uma "consciência", de modo a que sejam capazes de emoções, disse.
Ora essa possibilidade existe, segundo Pearson, que afirma que antes de 2020 será possível fabricar um computador com consciência, com uma inteligência sobrehumana.
Uma das aplicações destes avanços tecnológicos poderia ser a aviação comercial, adiantou, referindo que os computadores a bordo dos aviões poderão ser programados para ficarem mais aterrorizados que os passageiros com a perspectiva de uma queda, o que os levaria a fazer tudo para que a aeronave aterrasse em segurança.
2007-02-27
09:04:41
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Anonymous
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