"Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adútera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).
Noutra ocasião, Lutero balsfemou contra Deus, ao dizer que Deus age como louco ou como muito tolo:
"Deus est stultissimus" (Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147).
Doutra vez, ao falar Lutero do destino, ele culpava Deus por todos os crimes , e dizia que Judas não podia deixar de trair Cristo, nem Adão tinha liberdade para não pecar. Considerando que era Deus que determinava os pecadores a pecar, Lutero concluia dizendo "Deus age sempre como um louco" (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111).
Recentemente foram descobertos os cadernos pessoais de Lutero. Eles foram estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre eles.
Nesse cadernos, Lutero afirma que Cristo é, ao mesmo tempo, Deus e o diabo, o bem e o mal. Ora, isso caracteriza Lutero tipicamente como dualista gnóstico, e explica todas as suas doutrinas mais delirantes.
2007-02-06
09:51:30
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Anonymous
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Religião e Espiritualidade