Uns 300 anos atrás, conheciam-se apenas 12 elementos: antimônio, arsênio, bismuto, carbono, chumbo, cobre, enxofre, estanho, ferro, mercúrio, ouro e prata. Com a descoberta de novos elementos, os cientistas notaram que estes refletiam uma ordem bem definida. Visto que havia lacunas nessa ordem, cientistas como Mendeleyev, Ramsay, Moseley e Bohr teorizaram a existência de elementos desconhecidos e suas características. Com o tempo esses elementos foram descobertos, exatamente conforme fora predito. Como podiam esses cientistas prever a existência de formas de matéria ainda desconhecidas na época?
Bem, os elementos seguem uma ordem numérica natural, baseada na estrutura de seus átomos. É uma lei comprovada. Assim, os livros escolares podem apresentar uma tabela periódica de elementos em linhas horizontais e em colunas — hidrogênio, hélio, e assim por diante.
A McGraw-Hill Encyclopedia of Science & Technology observa: “Poucas sistematizações na história da ciência rivalizam-se com o conceito periódico como ampla revelação da ordem do mundo físico. . . . Quaisquer elementos novos que venham a ser descobertos no futuro com certeza encontrarão um lugar no sistema periódico, ajustando-se à sua respectiva ordem e revelando as peculiares características familiais.”
Quando os elementos são dispostos nas linhas horizontais e nas colunas da tabela periódica, observa-se uma relação notável entre os elementos que aparecem numa mesma coluna. Por exemplo, na última coluna estão hélio (N.° 2), neônio (N.° 10), argônio (N.° 18), criptônio (N.° 36), xenônio (N.° 54) e radônio (N.° 86). São gases que brilham intensamente quando atravessados por uma descarga elétrica e são usados em certas lâmpadas. Também, eles não interagem facilmente com vários outros elementos, como fazem outros gases.
Sim, o Universo — mesmo nas suas ínfimas partículas atômicas — revela espantosa harmonia e ordem. O que é responsável por essa ordem, harmonia e variedade nos blocos de construção do Universo?
2006-12-06
11:08:57
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Religião e Espiritualidade