Paulo Henrique Amorim
Nesse período pré-eleitoral seria interessante se a oposição e a mídia que a apóia voltassem os olhos para um outro problema, que parece enterrado numa laje fria.
Platão: não o homem do mito da caverna ou do cavalo alado. Mas, o prosaico Platão dos vampiros.
Veja só de que a oposição se esquece:
Platão Fischer Pühler foi diretor do Departamento de Programas Estratégicos do Ministério da Saúde no governo FHC. Ele era homem de confiança de Serra.
Deixou as funções no Ministério para montar um comitê de campanha para Serra na Asa Sul, em Brasília, em 2002.
Em maio deste ano, Platão foi chamado para dar explicações à Polícia Federal sobre envolvimento na máfia dos vampiros.
Sua secretária, Rozuíla Maura, que também prestou depoimento à PF, disse que boa parte da estrutura do comitê de Serra foi financiada com dinheiro da Voetur, uma empresa denunciada por irregularidades no contrato com vários ministérios no governo FHC.
Platão tinha bom relacionamento com os empresários da Voetur. A secretária-adjunta dele, Abadia Francisca, confirmou também à PF que toda a estrutura do comitê foi paga pela Voetur. Segundo Abadia, Platão só viajava para o interior do Brasil e para o exterior com passagens pagas por laboratórios farmacêuticos.
A PF continua a investigar a ligação de Platão com a máfia dos vampiros. E aparentemente, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, não pediu nem a OAB nem ao TSE que apressem a investigação da PF sobre Platão.
2006-10-24
02:29:55
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neto_69
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