Um fato inusitado causou constrangimento a funcionários e presidiários, no último sábado, na Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, Grande São Paulo. A mulher do detento Francisco Alexandre da Silva, 34 anos, o Tchesco, apontado por funcionários como piloto (chefe) da prisão e ligado a uma facção criminosa, morreu. Mas, como o preso não pôde ir ao velório porque os responsáveis por sua escolta ficaram com medo de possível resgate, o caixão com o corpo dela foi levado para ser velado na prisão.
Algemado, vestindo calça amarela e camiseta branca, o detento foi retirado de sua cela, na tarde de sábado, e levado ao prédio da administração do presídio, para dar o último adeus à mulher. Conduzido em seguida a uma ala perto da entrada principal da unidade, Tchesco, já sem as algemas, foi autorizado a ficar 20 minutos ao lado do caixão, aberto por um agente funerário. A triste cena foi acompanhada a pouca distância por um grupo de agentes penitenciários
(Jornal da Tarde - 20.10.06).
2006-10-20
09:53:27
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Anonymous
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Polícia e Aplicação da Lei