A carta aos eletricitários
Outras categorias mantêm indignação à falta de palavra do PSDB. Os eletricitários também não se esquecem da campanha de 1994, quando os tucanos afirmaram categoricamente que não privatizariam as energéticas paulistas. Para selar (ou melhor, fingir) compromisso, os candidatos peessedebistas chegaram a participar de audiências públicas na Assembléia Legislativa paulista.
No segundo turno, Covas assinou mais uma carta-compromisso, segundo a qual ele e Alckmin preservariam as estatais do setor. O texto foi apresentado aos eletricitários na porta da CPFL, da Eletropaulo e da Cesp. Mas o que ocorreu, após a vitória do PSDB nas urnas, foi mais uma traição. Alckmin liderou o desmembramento da Cesp e da Eletropaulo. Em seguida, vendeu as empresas que surgiram desse processo, bem como a Comgás e a CPFL.
"Esqueçam o que escrevi", já pediu o grão-tucano Fernando Henrique Cardoso. Agora é Alckmin que parece fazer uma súplica parecida: "Esqueçam o que o PSDB escreveu em 1994". Na TV Bandeirantes, porém, o ex-governador já garantiu a primeira das privatizações - o novo avião presidencial. Depois do avião, quem garante que não venderá Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal?
2006-10-20
15:13:20
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opovonobesta
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