Nem sempre as notícias voam
Em determinados assuntos, como desastres e catástrofes, a mídia costuma ser extraordinariamente célere na ânsia de atingir o leitor/espectador/ouvinte. Uma sociedade como a nossa, de discutível politização e informação, passa a ser bombardeada pelo noticiário policial-eleitoral recente: dossiês, dólares, caminhos escusos de dinheiro, políticos se atacando e tudo o mais, em tese em favor do próprio processo eleitoral e da democracia, mas às vezes a serviço de acusados ou acusadores.
Acidentes de ônibus, tiroteios em favelas, caos do banditismo em São Paulo, tsunamis, 11 de Setembro, Andraus, Joelma – tudo isso sempre voou rapidamente do local da notícia para o consumidor. Quando se fala em acidente aéreo, então, as coisas costumam ganhar quase sempre as manchetes e a divulgação imediata dos fatos. Não foi assim com o Boeing da Varig que caiu na selva amazônica ou com o Fokker da TAM em São Paulo?
2006-10-11
04:45:34
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perguntado por
saviocompras
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em
Jornalismo e Mídia