Os Australopithecus
Estes continuam em plena glória, sob o foco dos holofotes da mídia e dos intelectuais materialistas.
O primeiro deles foi achado em 1924 por Raymond Dart, que o denominou Australopithecus Africanus. Seu descobridor o apresentava como sendo parecido com os macacos na forma do crânio, mas também semelhante ao homem por algumas particularidades do crânio e dos dentes.
Em 1936, foi achado um crânio de Australopithecus Africanus adulto, em Sterkfontein, no Transvaal. Dois anos depois, em Kromdraai, Robert Broom achou um fóssil que foi classificado como Australopithecus Robustus, por causa de seu aspecto mais rústico, grosseiro e forte, seus dentes grandes e grossos.
Novas e importantes descobertas de fósseis africanos foram realizadas por Louis Leakey e por sua esposa Mary, na década de 1950 a 1960, na garganta de Olduvai, na Tanzânia. Os fósseis por eles encontrados eram semelhantes aos que haviam sido descobertos por Broom.
Pelo que encontraram os Leakey, chegaram à conclusão que os fósseis de Olduvai teriam cerca de 2 milhões de anos. Curiosamente, na mesma camada geológica em que Louis Leakey encontrou os seus fósseis, havia também instrumentos armas de pedra. Um dos filhos de Leakey, Jonathan, achou um crânio fóssil semelhante ao Australopithecus, porém com capacidade craniana bem maior -- cerca de 700 cc. -- o que levou os Leakey a considerá-lo, inicialmente, como um intermediário entre o Australopithecus e o homem. Louis Leakey chamou-o então de Homo Habilis por causa dos instrumentos de pedra achados na mesma camada geológica.
Mais tarde, porém, o próprio Leakey classificou este fóssil como um Australopiteco, por isto seu nome científico atual é Australopithecus Bosei.
Destes Australopitecos, distinguiram-se duas espécies diversas: uma, mais forte, e outra, relativamente mais delicada. São o Australopithecus Robustus e o Australopithecus Africanus, ambos com pequena capacidade craniana (cerca de 500 c.c.), o que os aproxima dos gorilas. Os cientistas evolucionistas, em geral, chegaram à conclusão que estes seres andavam comumente de pé.
Não houve, entretanto unanimidade. O célebre anatomista inglês Solly Lord Zuckerman estudou por mais de 15 anos estes fósseis, comparando-os com os ossos de macacos e de homens, e chegou à conclusão que o Australopithecus é macaco!
Charles Oxnard, outro cientista da Southern California University, tendo estudado o Australopiteco concluiu que, embora a maioria dos estudiosos tivesse considerado que o Australopiteco caminhava de pé, e por isso era tido como antepassado do homem, seus estudos dos ossos deste ser o levavam a dizer que ele nem caminhava de pé, nem parecia ser relacionado com o homem, e nem mesmo com os chimpanzés e com os gorilas.
Rak e Clarke demonstraram também que o osso-bigorna do Australopiteco é mais diferente do osso bigorna do homem, do que o é, o dos macacos atuais. Os macacos atuais são então, neste ponto, mais semelhantes ao homem do que o Australopiteco, e ninguém ousa afirmar - hoje - que o homem vem do macaco. Pois não vem também do Australopithecus.
2007-02-28
05:07:55
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Anonymous
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Religião e Espiritualidade