Assassinos fazem piada com vítima e revoltam delegado
Sáb, 27 Out, 12h07
Ao serem presos ontem pelo assassinato de um garçom, cinco acusados do homicídio riram e fizeram piadas com a sorte da vítima. "Ele foi tarde é um peso a menos na Terra", disse, rindo, a acusada Daniela Cristina Floriano, de 21 anos. Ela ainda completou, irônica. "Ele vai abraçar o capeta." Daniela não conhecia a vítima, o garçom Sebastião Vieira de Camargo, de 40 anos, morto com um tiro durante assalto a uma lanchonete, no centro de Sorocaba há um mês.
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Ela se passou por cliente e tentou comprar um lanche quando o bar estava fechando. O namorado da jovem, André Luis Cabral Horvath, anunciou o assalto e o garçom teria tentado fechar a porta. Baleado no rosto, Camargo ficou 11 dias internado, mas não resistiu. O criminoso desdenhou da possibilidade de pegar uma pena alta. "Vai ser chocolate", disse. Ao ser preso, confessou friamente o crime e arrematou: "Antes ele do que eu."
Outros dois presos, Sabrina Oliveira Santos e Wagner Francisco de Paula, eram funcionários da lanchonete e passaram informações para o assalto. Cléber Cardoso Muniz fazia parte do bando. Nenhum deles tinha antecedentes criminais. A forma banal como trataram o crime e a frieza demonstrada na confissão deixaram indignado o delegado José Ordele. Ele decidiu se inscrever como testemunha da conduta dos criminosos. "Falam do crime como se fosse algo corriqueiro, não demonstrando nenhum arrependimento ou vergonha. É o cúmulo do desprezo pela vida de outra pessoa", desabafou.
2007-10-27
13:06:13
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15 respostas
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perguntado por
Mary - versão 2008
6
em
Lei e Ética