Tipo algo como “ os fins justificam os meios”?
Temos a idéia de Deus, a crença em Deus por medo do desconhecido? Como realização de nossos desejos de não morte?
E o para contrapor matam Deus os que não crêem Nele como principio?
Mas Deus não está na finalidade , está na originalidade, porque Nele não há Tempo, nem a dimensão humana da finitude.
Onde não há tempo , não há começo nem fim. Portanto Deus não está nem no inicio nem no fim de nada, Ele está, simplesmente, como Algo que transcende.
Ele é o Absoluto necessário, para onde convergem sim as aspirações humanas, não como realização, mas como afirmações.
Fora isto não é Deus, é deus, projeção de amarguras e fracassos, tipo um catalisador de frustrações e delírios. Mas este não é Deus, autor da Vida. Quando digo Autor da Vida isto não está no sentido retórico, nem na banalização de devocionismo em grau superlativo e idiossincrático, um deus feito pelas pessoas para lhes dar respostas ou mesmo para se calar diante de seus desafios.
O Verdadeiro Deus não é nem causa nem efeito, o Verdadeiro Deus É , muito mais que possamos pensar ser a Existência.
O conhecimento ontológico de Deus é a guia do nosso próprio conhecimento, que sempre será definido na minha relação de mim mesmo com algo que é exterior a mim.
E este Algo sempre será absoluto diante da relatividade do meu questionamento.
Paz e Bem
2007-08-31
06:14:18
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perguntado por
Frei Bento
7
em
Religião e Espiritualidade