Para nós, cristãos evangélicos, reformados – conforme fartas referencias bíblicas - santo é todo o cristão nascido de novo (leia Evangelho de João, Capítulo 3), e não apenas religiosos célebres. Para os crentes em Cristo Jesus, que têm a Bíblia como “única regra infalível de fé e prática” , nenhum santo – ou cristão – pode ser merecedor de devoção, culto, adoração ou reconhecido como mediador entre Deus e os homens. Reconhecemos os méritos da Igreja Católica mas lealmente discordamos dessa tradição milenar de canonizar cristãos que, porventura, tenham sido instrumentos nas mãos de Deus, para manifestação de Sua Graça e misericórdia.
Os apóstolos rejeitaram ser objeto de devoção, o mesmo aconteceu com os mártires, os Pais da Igreja e os reformadores do Século XVI. Eles tinham consciência dos preceitos de Êxodo 20, entre tantos outros, no Antigo e Novo Testamento. Eles sabiam que foram salvos pela Graça, e não por mérito pessoal – já que “todos pecaram”, conforme a Carta aos Romanos (Rm 3.1-26).
A palavra qãdôsh (שוךקּ), conforme o Dicionário Int’ de Teologia, “ocorre em diversos dialetos acadianos com os sentidos básicos de “estar limpo”, “ser puro”, “estar/ser consagrado”. Santo, pois, tem referência aquilo/aquele que é consagrado ao Senhor. O chamado á santidade é expressa em Levítico 19.1: “Sede santos, porque eu sou santo”. Na religião dos Israelitas o sábado era “santo”, as ofertas de sacrifício, santas; o culto a Deus, etc. Deus é o único “Santo de Israel”3.
2007-03-13
00:20:05
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FRANÇA - mais que vencedor
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Religião e Espiritualidade