Enxergando devidamente as questões espirituais e terrenas
Na esfera espiritual e pessoal, podemos falar de Jesus para um homossexual comum e mostrar que Jesus liberta todos os pecadores. Do jeito que ele liberta um beberrão, ladrão ou adúltero, ele também liberta um homossexual. Para Deus, não há diferença.
Embora a libertação de Jesus seja oferecida de modo igual a todos o que precisam e buscam, a questão do pecado não é tão simples, se não soubermos distinguir entre o espiritual e o terreno. No “reino” deste mundo cada delito tem um grau de gravidade e merece determinado castigo a fim de que os cidadãos aprendam a conviver em paz, segurança e harmonia. Contudo, no Reino de Deus o padrão é mais rigoroso e todos os que tiverem qualquer pecado não confessado e apagado pelo sangue de Jesus estão completamente impedidos de fazer parte desse Reino. “Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 BLH) Aqui o Apóstolo Paulo, sob inspiração do Espírito Santo, trata do pecado e suas conseqüências na esfera espiritual.
No entanto, Paulo também lida com a esfera terrena. Ele diz: “Devemos lembrar, é claro, que as leis são feitas não para as pessoas corretas, mas para os marginais e os criminosos, os ateus e os que praticam o mal e para os que não respeitam a Deus nem a religião. São feitas também para os que matam os seus pais e para outros assassinos. E para os imorais, os pervertidos sexuais, os seqüestradores, os mentirosos, os que dão falso testemunho e para os que fazem qualquer outra coisa que é contra o verdadeiro ensinamento”. (1 Timóteo 1:9-10 BLH)
Se Deus considerasse, a nível natural e terreno, todos os pecados iguais, ele não colocaria leis sociais fazendo diferença e estabelecendo graus de punição para cada erro e crime. Ele tem uma maneira apropriada de lidar com a esfera espiritual e terrena. Se não soubermos também fazer essa distinção, então poderíamos correr o risco de ou estabelecer graus para cada tipo de pecado para pessoas que estão querendo entrar no Reino de Deus ou igualar todos os pecados na sociedade. Seria uma inversão de visão com relação ao pecado. Assim, não teríamos como combater eficazmente a militância gay, pois nossas energias estariam sendo dispersas em esforços para combater todos os tipos de pecados ao mesmo tempo, desde os maiores pecados até os menores.
2007-01-26
05:03:18
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APOLOGÉTICO
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Religião e Espiritualidade