Olho para o horizonte fluente, mas nada consigo enxergar. A névoa do ódio me encobre, e sou cega como a escuridão. Nada posso ver. Mas tudo posso sentir. Desolação, caos, a morte da esperança. Eu me alimento do ódio, da amargura, do orgulho. E cada vez mais poderosa eu me torno. Eu sirvo a humanidade. Sempre servi. Sempre servirei. Sempre atendo onde sou chamada, sem exitar. Mas meu preço é alto. Muito alto. Meu preço é a vida. Tomo-a para mim, daqueles que caem em fúria perante meus joelhos. Hoje, eu sirvo ao Grande Lorde do Núcleo. E também aos Segudores do Grande Deserto. Sirvo a todos, mas estes são os que mais me alimentam. Não sou ruim. Nem boa. Simplesmente atendo a sede inquestionável do ser humano. E então, Ninguém, de Lugar Nenhum, que talvez junte-se a escória desolada pelo meu nome, QUEM SOU EU?
2006-12-28
10:48:47
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perguntado por
Mephisto
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Outras - Ciências Humanas