Ora, meus amigos: lidar com códigos, jurisprudências, atuar nos Tribunais é muito menos complicado que o sujeito diagnosticar doenças, remover vísceras, prescrever receitas e salvar uma vida. Um mal advogado, se não atuar bem, o máximo que poderá lhe ocorrer é ele perder o freguês - que poderá buscar outro. Já o médico, se não descobrir a doença e não passar o remédio certo, ele estará pondo em risco uma VIDA. Em outras palavras: seu paciente poderá morrer e a família receber um atestado de óbito eivado de termos técnico-científicos que justificam a derrota do Doutor, mas não restitui a vida ao cliente nem ameniza o sofrimento da família. E aí, como fica? Nessa sociedade desvairada em que vivemos, onde o sujeito só vale por aquilo que tem, pela posição que ocupa, em que muitos garotos se formam em Medicina pensando apenas em obter status e ganhar muita grana, nada mais temerário do que se permitir que esses indivíduos atuem livremente; sem vocação, sem nada. O que vocês acham?
2006-11-06
06:42:45
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perguntado por
Anonymous
em
Lei e Ética