Sociólogos e Intelectuais explicam retrocesso dos Evangélicos no Brasil!
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27/10/2006 » 22h24
Literatura
Socióloga busca explicar ação política de evangélicos
‘Política e Religião’ foi escrito por Maria das Dores Machado
A redução pela metade da bancada evangélica no Congresso, para 30 deputados, em decorrência do envolvimento de pastores parlamentares em escândalos, poderia desqualificar um livro sobre a maior participação dos pentecostais na política. Não é esse, porém, o caso de “Política e Religião”, de Maria das Dores Campos Machado, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.
Para começar, o fiasco não surpreendeu a autora, cujo estudo sobre o desempenho dos legisladores evangélicos fluminenses entre 2000 e 2005 leva em conta o revés eleitoral anterior, de 2004, quando o número de vereadores ligados à Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, caiu de 360 para 70 no Brasil. E, de qualquer maneira, embora a atuação de pastores congressistas fosse a crônica da derrota anunciada, não é esse o recorte da socióloga.
Ela está mais interessada em discutir a reação de intelectuais diante da aparição dos pentecostais na arena política a partir dos anos 80. De saída, coloca em xeque a interpretação, comum entre cientistas políticos, de que tal tendência representa retrocesso na secularização desse aspecto da vida social.
Retrocesso por quê?, se a Igreja Católica sempre atuou de maneira a tornar difusa a linha demarcatória entre religião e política. Levando-se em conta a perspectiva histórica, seria equivocado identificar no passado recente a emergência do fenômeno religioso na política. O que houve foi a ampliação da área sobreposta dessas esferas, algo que não pode ser entendido, segundo a autora, sem o abandono do “viés ideológico que caracteriza como ilegítima toda e qualquer atuação pública das religiões”.
SERVIÇO – “Política e Religião – A Participação dos Evangélicos nas Eleições
2006-11-01
22:19:06
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perguntado por
Anonymous
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Religião e Espiritualidade