O senador Artur Virgílio, um dos cardeais do PSDB, se destacou nos últimos anos pela virulência de seus ataques ao governo Lula. Virou, em pouco tempo, um dos políticos com mais visibilidade midiática, sempre pronto a produzir tiradas bombásticas contra o governo e o presidente, para deleite dos jornalistas da grande imprensa que consideravam Artur Virgílio um dos principais estrategistas da oposição.
Suas “denúncias” eram amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Em um de seus mais famosos destemperos chegou a ameaçar o presidente Lula com uma surra. A resposta do povo a esse “ético” de fancaria foi enfática, Artur Virgílio levou uma surra homérica das urnas. Como candidato ao Governo do Amazonas obteve apenas 5,51% dos votos e ainda viu o presidente Lula obter no Amazonas a maior votação, em termos proporcionais, do país, tanto no estado (86,80% dos votos válidos) quanto na capital (Manaus – 87,34% dos votos válidos). Um verdadeiro massacre.
Os outros três integrantes da tropa raivosa da oposição, Antônio Carlos Magalhães, Eduardo Paes e Tasso Jereissati também fracassaram rotundamente na disputa de cargos majoritários. Eduardo Paes conquistou apenas 5,33% para o governo do Rio, e ACM e Tasso não conseguiram reeleger seus candidatos aos governos da Bahia e do Ceará, tendo sido derrotados já no primeiro turno.
Esses são resultados que alegram, pois sinalizam um avanço da consciência política do povo, ao distinguir a combatividade e a luta real – afinal Lula cresceu no 2º turno ao apostar no embate frontal político e ideológico com o adversário - do gesto teatral de indignações fingidas dos moralistas de ocasião do conservadorismo brasileiro.
2006-10-30
21:32:05
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Anonymous
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Governo