Obra imortal
A obra que imortalizou dona Imelda para todo o sempre é sua coleção de sapatos. São cerca de três mil pares, de grifes européias variadas, num país onde a maior parte da população mal tem o que vestir. Os adornos para os pés de dona Imelda vieram a público após a queda do regime ditatorial capitaneado por seu marido, Ferdinand Marcos. Ela protestou vivamente contra a divulgação. “Não são três mil, são mil e sessenta!”. Ah, bom. Alguns calçados eram tão espalhafatosos que fizeram a delícia de certa imprensa, à cata de novidades bizarras. A partir daí, o nome Imelda batizou inúmeras butiques, bares, lojas e estabelecimentos comerciais descolados ao redor do mundo. Convenhamos, é a glória.
Dona Imelda tem um senso de humor meio exótico. É dela a seguinte pé****: “Nasci ostentando. Qualquer dia vão dicionarizar meu nome. Usarão ‘Imeldificar’ como sinônimo de ostentação e extravagância”.
Com que roupa?
Não se conhece o número de pares de sapatos de dona Lu Alckmin. Mas já se tem uma idéia do tamanho de seu guarda-roupa. Só do estilista Rogério Figueiredo, no dizer do próprio, dona Lu ganhou 400 modelitos. Um número razoável na escala internacional da imeldificação. Isso, sem contar conjuntos que ela já tem, como os Valentino, Blueberry, Chanel e Seven. Dona Lu diz que não são 400, são 40.
2006-10-26
07:51:28
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GERALDA PAFÚNCIA A
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